Covid-19 – Balanço de momento: 84 milhões de casos, 1,83 milhão de mortes e 60 milhões de altas, por Felipe A. P. L. Costa

Covid-19 – Balanço de momento: 84 milhões de casos, 1,83 milhão de mortes e 60 milhões de altas

por Felipe A. P. L. Costa [*].

Este artigo atualiza os números a respeito da pandemia da Covid-19 divulgados em artigo anterior (aqui).

Levando em conta as estatísticas obtidas no início da tarde deste sábado (2/1) [1], eis um resumo da situação mundial.

(A) Em números absolutos, os 20 países [2] mais afetados estão a concentrar 79% dos casos (de um total de 84.105.066) e 81% das mortes (de um total de 1.829.846) [3].

(B) Entre esses 20 países, a taxa de letalidade segue em 2,2%. A taxa brasileira caiu de 2,6% para 2,5%. (Outros três países da América do Sul que estão no topo da lista têm taxas de letalidade equivalentes ou ainda piores: Colômbia, 2,6%; Argentina, 2,7%; e Peru, 3,7%.)

(C) Nesses 20 países, 46,2 milhões de indivíduos receberam alta, o que corresponde a 69% dos casos. Em escala global, 59,6 milhões de indivíduos já receberam alta.

*

Notas.

[*] Para detalhes e informações sobre o livro mais recente do autor, O que é darwinismo (2019), inclusive sobre o modo de aquisição por via postal, faça contato pelo endereço meiterer@hotmail.com. Para conhecer outros livros e artigos, ver aqui.

[1] Vale notar que certos países atualizam suas estatísticas uma única vez ao longo do dia; outros atualizam duas vezes ou mais; e há uns poucos que estão a fazê-lo de modo mais ou menos errático. Alguns países europeus (e.g., Suécia, Suíça e Espanha) insistem em não divulgar as estatísticas em feriados e fins de semana. A julgar pelo que divulgam os painéis, o comportamento da Suécia tem sido particularmente surpreendente e vergonhoso. No âmbito da América do Sul, o destaque negativo fica por conta do Peru. Acompanho as estatísticas mundiais em dois painéis, Mapping 2019-nCov (Johns Hopkins University, EUA) e Worldometer: Coronavirus (Dadax, EUA).

[2] Os 20 primeiros países da lista podem ser arranjados em seis grupos: (a) Entre 20 e 22 milhões de casos – Estados Unidos; (b) Entre 10 e 12 milhões – Índia; (c) Entre 6 e 8 milhões – Brasil; (d) Entre 2 e 4 milhões – Rússia, França, Reino Unido, Turquia e Itália; (e) Entre 1 e 2 milhões – Espanha, Alemanha, Colômbia, Argentina, México, Polônia, Irã, Ucrânia, África do Sul e Peru; e (f) Entre 750 mil e 1 milhão – Países Baixos e Indonésia.

[3] Para detalhes e discussões a respeito do comportamento da pandemia desde março, em escala mundial e nacional, ver os quatro volumes da coletânea A pandemia e a lenta agonia de um país desgovernado (aqui, aqui, aqui e aqui).

* * *

 

Redação

Redação

Recent Posts

Moro ameaça arrastar decisões do Supremo para a batalha contra a Corregedoria

Moro alega que ministros de instâncias superiores adotaram "idênticos procedimentos" quanto ao dinheiro das multas…

26 minutos ago

Sofisma da Composição Macroeconômica, por Fernando Nogueira da Costa

O primeiro equívoco de empresários leigos em teoria econômica é considerar a Nação, ou o…

55 minutos ago

Sobe para 83 número de mortos em enchentes no Rio Grande do Sul

Em meio ao cenário drástico, a previsão é de mais chuva nesta semana. Governo federal…

2 horas ago

1º de Maio de 2024, um sinal de alerta, por Francisco Celso Calmon

O 1º de maio foi um sinal da desmobilização dos trabalhadores e do Presidente da…

2 horas ago

Florestan Fernandes: reflexões sobre as ditaduras, por Débora Mazza

Notas sobre o livro “Memórias do Cárcere” de Graciliano Ramos e o filme homônimo de…

3 horas ago

Madonna: duas horas de uma história bem contada, por Afonso Lima

Além de fazer o exorcismo da bandeira nacional do lado da rebelião. A colocação do…

3 horas ago