Jornal GGN – O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou nesta terça-feira (08) que irá entrar com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para que os estados tenham autonomia para adquirir vacinas contra Covid-19 aprovadas por agências internacionais e impedidas pela Anvisa.
“Ingressei ontem com ação judicial no Supremo. Objetivo é que estados possam adquirir diretamente vacinas contra o coronavírus autorizadas por agências sanitárias dos Estados Unidos, União Europeia, Japão e China. Com isso, estados poderão atuar, se governo federal não quiser”, anunciou Dino, em suas redes sociais.
A declaração ocorre logo após o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), apresentar um plano de vacinação contra o coronavírus alternativo ao do governo federal, que contempla vacinas que foram aprovadas por agências sanitárias internacionais e bloqueadas pela Anvisa.
A medida é uma resposta tanto do governador de São Paulo, e agora do Maranhão, à tentativa do presidente Jair Bolsonaro de impedir a vacina produzida pela China, em parceria com o Instituto Butantan, de São Paulo, a CoronaVac.
Após Dória apresentar seu plano de imunização alternativo, nesta segunda (07), com as datas de vacinação previstas para o Estado de São Paulo, a Anvisa respondeu contrária à Dória, indicando que deverá manter o impedimento da CoronaVac.
A agência emitiu nota na noite de ontem afirmando que os laboratórios da vacina produzida em parceria com a China e o estado não enviaram os dados “essenciais” para que a Anvisa possa autorizar o imunizante. É a segunda vez que a agência se manifesta após as divulgações do governador de São Paulo de que dará continuidade ao processo para imunizar a população paulistana.
Na sequência, foi o governador do Maranhão quem anunciou que irá atuar independente do governo de Jair Bolsonaro, em momento em que o presidente tenta barrar o avanço da vacina chinesa. Flávio Dino disse que entrou com mais uma ação no STF para garantir essa autonomia.
Seria a quinta ação ingressada no Supremo, contra as atuações do governo Bolsonaro, relacionadas à vacinação contra o coronavírus. Duas ações questionam o plano de governo federal, com a lentidão das respostas sobre imunizar a população brasileira, e a tentativa de Bolsonaro bloquear a CoronaVac, e outras duas solicitam a possibilidade de estados e municípios determinarem a obrigatoriedade da vacina.
Bolsonaro anuncia publicamente que só irá adquirir vacinas que sejam aprovadas pela Anvisa.
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