Jornal GGN – O coronavírus tomou regiões da Itália e três mortes ocasionadas pela doença foram registradas no país europeu. Com 132 casos confirmados do vírus, o Conselho de Ministros, em reunião extraordinária, aprovou na noite de sábado, 22 de fevereiro, um decreto de medidas de contenção para isolar os focos de infecção.
As medidas em relação a mobilidade da população são rigorosas. Nas cidades afetadas pelo vírus a circulação de pessoas é limitada, a entrada e saída estão proibidas e as atividades comerciais e escolares estão paralisadas.
Na capital Milão, escolas e universidades serão fechadas na próxima semana. Eventos esportivos, incluindo os jogos de futebol da Série A, foram cancelados. Em Veneza, os últimos dois dias do Carnaval foram suspensos, após dois casos confirmados na cidade.
Segundo o último balanço das autoridades, são 132 casos da positivos da doença em cinco regiões do país. Cerca de 89 pessoas infectadas são da Lombardia, região do norte da Itália, considerada o epicentro da contaminação.
Na Lombardia os municípios de Codogno, Castiglione d’Adda, Casalpusterlengo, Fombio, Maleo, Somaglia, Bertonico, Terranova dei Passerini, Castelgerundo e San Fiorano estão isolados. Em Vo ‘Euganeo, região de Veneto, a circulação também está limitada. Nestes locais vivem cerca de 50 mil pessoas.
Segundo o primeiro-ministro Giuseppe Conte a polícia foi acionada para conter a entrada e saída de pessoas nessas regiões e afirmou que “se necessário, haverá as Forças Armadas” para conter a população.
Além disso, o cidadão que descumprir as regras previstas na nova legislação pode receber multa de 206 euros ou até três meses de prisão.
No momento, o país busca localizar o ‘paciente 0’ – aquele que trouxe o novo coronavírus para a Itália – mas enfrenta dificuldades.
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A capital da Itália é Roma, não Milão.