Reconhecida pela idealização do Programa Nacional de Combate às DST (Doenças Sexualmente Transmissíveis)/Aids, que lhe rendeu uma indicação ao Prêmio Nobel da Paz em 2004, a médica Lair Guerra de Macedo Rodrigues morreu na última quarta-feira (13). Ela estava internada desde janeiro, enfrentando um quadro grave de pneumonia.
“Lair Guerra foi pioneira na construção de políticas públicas no Brasil para o enfrentamento da Aids, tendo sido nomeada para coordenar o programa do país para controle da doença na década de 1980”, informa nota do Ministério da Saúde.
Natural de Parnaguá, hoje Curimatá, no interior do Piauí, Lair atuou como biomédica e fez pós-graduação no Centro de Controle de Doenças (CDC) em Atlanta, nos Estados Unidos, foi professora de Microbiologia na Universidade Federal do Piauí (UFPI) e também lecionou na Universidade de Brasília (UnB).
Além de coordenar o Programa Nacional de DST/Aids do Ministério da Saúde, em 1986, auge da epidemia de HIV/AIDS, a biomédica também liderou campanhas de combate ao HIV e de esclarecimento sobre o uso de preservativos.
Convivia com sequelas de um acidente de carro que sofreu em 1996, quando estava a caminho de Recife, Pernambuco, para ministrar uma palestra sobre Aids.
No X, o ministro Wellington Dias, do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome, ressaltou o legado da médica.
A vereadora Monica Benicio (PSOL-RJ) também prestou condolências nas redes sociais.
Governador do Piauí, Rafael Fonteles (PT) exaltou o trabalho de Lair como “exemplo de luta pelos direitos da pessoa com HIV”.
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