Jornal GGN – A reabertura econômica de países pelo mundo, após acreditar atingirem uma certa estabilidade de novos casos de coronavírus, vem gerando, aos poucos um novo aumento de contágios. Chamados por alguns como segunda ou terceira onda da pandemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) desmestifica e afirma que, na verdade, nunca saímos da primeira onda.
“Será uma só grande onda. Não tem sentido falar de segunda ou terceira”, disse a porta-voz da OMS, Margaret Harris, nesta semana, ao ser questionada sobre a reaceleração do Covid-19 em lugares onde a curva de contágio estava diminuindo.
Mas a representante da organização mundial explicou que o novo coronavírus não é “um vírus sazonal”, que teria este efeito de ir e vir em períodos mais frios, por exemplo. Mas sim, “ele ‘gosta’ de todo tipo de clima'” e o que somente afeta o seu maior ou menor contágio “são as aglomerações, a concetração de pessoas e o desrespeito às medidas de prevenção e distanciamento social”.
“Parece que existe uma ideia arraigada de que se trata de um vírus sazonal, mas há um surto enorme, o mais intenso, nos EUA. E eles estão no meio do verão. O mesmo acontece com o Brasil, um país tropical. E o hemisfério Sul está no momento no inverno.”
Assim, os países que afrouxaram as medidas, ainda que com os riscos de propagação, automaticamente verão um aumento nos casos. “Temos uma grande onda com altos e baixos, que deveremos achatar para garantir que só nos molhe um pouco os pés. Mas, no momento, (falar em) primeira, segunda, terceira ondas, isso não faz sentido e não estamos definindo dessa forma”, explicou.
Segundo Harris, usar esta expressão de segunda ou terceira ondas passa a mensagem equivocada de que o vírus está fora de controle do ser humano, sendo que há medidas que evitam a sua propagação.
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