Após 50 dias de fuga da Penitenciária Federal de Mossoró (RN), os criminosos Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento foram capturados e presos novamente, nesta quinta-feira (4). Agora, a Polícia Federal (PF) busca identificar os financiadores que viabilizaram o plano que busca levá-los de forma clandestina ao exterior.
Segundo o blog de Bela Megale, do jornal O Globo, o inquérito sobre o caso se concentra, hoje, em identificar os “padrinhos” dos fugitivos, apontados como membro da facção Comando Vermelho. Essas pessoas teriam financiado e operacionalizado os esconderijos usados durante a fuga.
Ontem, os dois detentos foram presos com 4 comparsas, 8 celulares, um fuzil com dois carregadores e dinheiro, em Marabá, no sudeste do Pará, a cerca de 1,6 mil quilômetros da cidade de onde escaparam. Os aparelhos apreendidos são considerados essenciais para o avanço das investigações.
No dia 14 de fevereiro, dia em que Rogério Mendonça e Deibson Nascimento protagonizaram a primeira fuga na história do sistema penitenciário federal, considerado de segurança máxima, a PF iniciou as investigações sobre a relação com o Comando Vermelho.
Em entrevista a GloboNews, o diretor-geral da PF, Andrei Rodrigues, afirmou que após a fuga os criminosos receberam, por exemplo, transferência via Pix, o que aponta para possível envolvimento de uma facção criminosa na fuga.
Na operação conjunta entre a PF e Polícia Rodoviária Federal (PRF), o grupo de criminosos – dividido em três carros – chegou a furar um bloqueio da Polícia Militar.
Os agentes, então, fecharam o cerco na ponte que atravessa o Rio Tocantins e nas imediações, para evitar a fuga pelo rio, e foi feita a captura por volta das 13h30.
Em 50 dias de buscas, a Força Nacional chegou a ajudar nas operações terrestres na procura pelos criminosos. Mas, em 30 de março, a estratégia foi alterada e as buscas passaram a ser focadas em ações de inteligência.
Presos, os fugitivos chegaram ao Rio Grande do Norte na madrugada desta sexta, onde retornaram para o presídio de Mossoró, que teve a segurança reforçada e a direção trocada.
O Ministério da Justiça informou que os dois ficarão em celas separadas e sob constante monitoramento.
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