Procuradores se unem em rede ibero-americana antidrogas

Jornal GGN – A Rede Ibero-Americana de Procuradores Antidrogas foi criada no Uruguai. A iniciativa ocorreu durante o seminário de Difusão de Boas Práticas na Luta contra as Drogas, entre os dias 1º e 4 de julho.

O objetivo da rede será fortalecer o intercâmbio de informações e boas práticas na investigação dos delitos de narcotráfico e lavagem de dinheiro, por meio do contato direto e comunicação entre os procuradores que atuam nessa área criminal.

“Por intermédio da capacitação especializada, de foros de discussão ou de configurações de uma base de dados de jurisprudência na matéria, articulada em uma plataforma online, a rede quer se configurar como veículo para canalizar iniciativas nacionais e, particularmente regionais, dirigido a procuradores para melhorar a eficácia no combate a esse delito”, disse o coordenador do projeto, o procurador espanhol Ignacio de Lucas.

A base de orientação do grupo seguirá o Manual de Boas Práticas de Luta contra o Tráfico de Drogas da Associação Ibero-Americana de Ministérios Públicos. A criação da rede foi possível depois de um acordo assinado pelo procurador-geral da República Rodrigo Janot, que é também presidente da Associação Ibero-Americana de Ministérios Públicos (AIAMP) e a Fundação Centro de Educação a Distância para o Desenvolvimento Econômico e Tecnológico (CEDDET) e a Fiscalía General del Estado do Reino da Espanha.

Durante o seminário, procuradores de vários países fizeram uma radiografia do narcotráfico, com relatos de experiências, investigações em curso e metodologias utilizadas para o combate ao tráfico de drogas. Exemplos, como o convênio entre União Europeia e o Projeto Ameripol, que permite o traslado de procuradores entre os países ibero-americanos, foram levantados.

Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Equador, El Salvador, Espanha, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai participaram do encontro e estão integrados, agora, à rede Ibero-Americana de Procuradores Antidrogas.

Com informações do MPF.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

Patricia Faermann

Jornalista, pós-graduada em Estudos Internacionais pela Universidade do Chile, repórter de Política, Justiça e América Latina do GGN há 10 anos.

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