Aceitam-se posições homogêneas em relação a questões ideológicas, princípios econômicos, dogmas religiosos. Já fica difícil aceitar em relação a ações de governo: considerar tudo o que um governo faz é bom ou ruim.
Agora, tem algo errado quando a unanimidade se dá em torno de uma maneira errada da contabilizar as contas da Previdência.
Com todo respeito pelos amigos comentaristas da CBN, Globo, TV Globo, não dá. Todos a favor de um erro contábil, repetindo os mesmos argumentos, não se tratando de matéria de fé nem ideológica, é demais.
Um passa, dois vá lá. Mas todos? Parece lista de spam. Tem um primeiro que cria e os demais vão repassando sem conferir.
Sua morte, dias atrás, deixa um enorme vazio em uma profissão que perdeu o rumo…
Filiadas ao PL, União Brasil, Cidadania e ao Novo apresentaram proposta na Câmara Federal
Fortes chuvas no sul levaram governo a adiar aplicação das provas em todo país
Distribuição começou nesta sexta-feira (3) e deve seguir durante o final de semana; movimentos pedem…
Jornais árabes afirmaram o Hamas teria aprovado a implementação da primeira fase do acordo, que…
Empresa-símbolo da engenharia brasileira está à beira de privatização predatória e ilegal, que afetará serviços…
View Comments
Está ficando cada vez mais
Está ficando cada vez mais desproporcional a distância entre a cobertura política e econômica realizada pela mídia impressa e televisiva e a realizada pelos blogs e cia. Para ficar nos últimos grandes temas - PAC, Contabilidade da Previdência, e Eleição na Câmara - sinceramente, parecem dois planetas distintos. Não apenas com o que se discute no seu blog, mas lendo também o Kupfer, Paulo Henrique Amorim, Cesar Maia, Reinaldo Rodrigues, Roberto Jefferson, Zé Dirceu, Alon, Noblat, enfim, são tantas personalidades e visões distintas, mas com muito mais convergências entre si do que com qualquer figura proeminente da grande mídia. O PAC foi defendido e atacado com muito mais qualidade, compromisso e rigor nos blogs, - o que me me permitiu uma visão muito mais crítica - no bom sentido -do que na grande mídia. Uma estranha escalada de insensatez. Nossa ou deles?
Por outro lado, interessante notar que os Editoriais do Valor (ontem) e da Folha de SP (hoje) mudaram um pouco o discurso. Ou foi impressão minha?
Hahahahahahahaha.... E todo
Hahahahahahahaha.... E todo mundo de fora percebendo que não tinha ovni.
O Jabor criou um épico com
O Jabor criou um épico com essa frase.
É realmente interessante a
É realmente interessante a tal jurisprudência jornalística. E o senhor, Sr. Nassif, é dos poucos a reunir cacife (rimou) para alterar o curso da jurisprudência em tempo real. Acredito que as posições monolíticas do mainstream midiático estão ficando claras a um público crescente. Basta um ou três Nassifs peitarem a doce plumagem tucana de planilhar no vácuo, que a vaca começa a tomar tangente do brejo. A propósito, alguém poderia abaixar o volume do ex-cineasta (por que parou?) hoje comentarista lulófobo?
Infelizmente o nível dos
Infelizmente o nível dos comentaristas da rede Globo está muito baixo, veja por exemplo uma Mirian Leitão comentado econômia e politica externa - não dá uma dentro. Mas o poder da Globo é tão grande que somos obrigados a comentar as idéias dessas pessoas, afinal de contas a Globo fez da Xuxa uma "atris" e "cantora".
O jornalismo brasileiro vive
O jornalismo brasileiro vive de difundir opiniões, como se verdades fossem. Com poucas exceções, vejo que os jornalistas não pesquisam nem investigam. Assim, é natural que erros tornem-se unanimidades: ninguém tem a iniciativa de analisar os números (exceto o Nassif :-) para conferir o que está realmente acontecendo. Numa mesma semana, Carta Capital publicou que a Venezuela é um sucesso, e Veja publicou que é um desastre. Eis o resultado: desta maneira o debate nunca evolui, porque estando duas facções (como é evidente no meu estado, RS) calçadas apenas em ideologias, nunca é possível definir o que está dando certo e o que não está.
Horas de estudo para eles
Horas de estudo para eles Nassif. Tem um livro muito bom, de um grupo de professores da USP, chamado "Contabilidade Introdutória".
Que tal esse pessoal estudar um pouquinho a respeito de partidas dobradas, razonete, contas entre outros.
Parece-me claro que a Previdência tem um déricit inferior a 10% do que foi anteriormente veiculado, os tais R$ 40 bilhões. Técnicas de gestão adequdas podem reduzir ainda mais os 3,8 bilhões de déficit, como diz o próprio ministro Nelson Machado.
Voltar atrás para reconhecer o erro são, antes de mais nada, atos de coragem e nobreza intelectual.
Ziliotti
Ué, Adauto, e porque não?
Ué, Adauto, e porque não? Quando a "Folha" preservava a pluralidade era comum, e fazia a diferença.
Esta jurisprudência
Esta jurisprudência jornalística parece muito com a jurisprudência "economística" de consultores que estimam taxas de inflação e outras.
No fundo todos eles têm medo de errar isoladamente, pois errar em conjunto parece ser mais desculpável; aliás, nem sentem ser necessário pedir desculpas.
Uma coisa que o Sardenberg
Uma coisa que o Sardenberg fez ontem no Jornal da Globo, e que já tinha sido feito pelo jornal O Globo, e que eu não gostei nem um pouco foi a comparação dos gastos previdenciários com a porcentagem de beneficiados do Brasil com demais países. O que esses analistas precisam entender é que cada país tem um perfil diferente. O Brasil por exemplo pratica políticas sociais, como o LOAS, através da Previdência, o que não é seguido por outros países. Sardenberg citou que a Argentina embora tenha uma população idosa semelhante à do Brasil, possui um gasto previdenciário muito menor. Entretanto ele esqueceu de dizer que parte da Previdência pública da Argentina foi privatizada no governo Carlos Menem e que com isso parte da população acabou ficando de fora do sistema, até por isso o governo Kirchner está propondo mudanças, uma espécie de reestatização. Enfim, podemos discutir se o custo no Brasil é elevado ou não, mas não é correto comparar países sem entender as diferenças de cada um.