A propósito da denúncia da “Folha” de hoje — sobre perdão de dívidas do Banco do Brasil a usineiros — o leitor Mário Mendonça chama a atenção de que houve medida semelhante na redução na semi-anistia do ICMS promovida pelo governador Cláudio Lembo.
Aliás, é curiosa essa cobertura. Confesso não ter lido. Mas, segundo o Mário (no comentário “off topic” ao post abaixo), houve elogios da mídia. Como assim, se Refis e toda forma de renegociação, mesmo as mais legítimas e universais, são criticadas?
De repente, aparece um rombo nas contas do Estado. Aí Lembo anuncia a anistia como a única saída para fechar o rombo. E o ano termina com todos salvos.
Leve-se em conta que a anistia anunciada foi sobre juros de mora devidos e correção, não afetando o principal. De qualquer modo, está faltando uma matéria explicando de quanto foi a redução e quem foram os beneficiados.
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Nassif.
Não deixe o caso
Nassif.
Não deixe o caso "Chico das Fossas" de Tatui cair no esquecimento.
Outro premio Exxon para você.
Nassif
Pelo que tenho visto
Nassif
Pelo que tenho visto em execuções fiscais em comarca da grande São Paulo, sem anistias a coisa não vai para a frente. Dar anistia dos juros é lógico. O comércio varejista e as empresa de telefonia vivem fazendo isso, conforme vejo também na experiência forense.
Caro Nassif
O JB de 08/06/95
Caro Nassif
O JB de 08/06/95 traz na primeira página a quebra do monopólio do petróleo e elogia a capacidade articuladora de FHC ao distribuir cargos e perdoar juros de R$ 1 bilhão em dívidas dos ruralistas com a seguinte justificativa:
"-Os ruralistas contribuiram com o REAL!"
Lembro que nessa época o real era cotado a Us$ 1,10.
Se quiser tenho a primeira página escaneada aqui comigo.
Sds.
Fernando Collor
Fez algo
Fernando Collor
Fez algo semelhante quando era Governador de Alagoas.
Pelo que me lembro de vez em quando parece que a classe dos Usineiros é beneficiada com renogociações e isenções.
Nassif
Não apenas de quanto
Nassif
Não apenas de quanto foi a redução e seus beneficiários. É preciso analisar o por que da necessidade daqueles recursos para fechar as contas, visto que a gestão Alckmin foi vendida como o supra sumo da eficiência. Nada como um dia depois do outro.
cid cancer
mogi das cruzes - sp
Márcia, está na aba de
Márcia, está na aba de ECONOMIA.
Prezado Nassif
É meio
Prezado Nassif
É meio off-topic, mas creio que vale a pena dar uma olhada e comentar o que o L.A.Times levantou sobre a Fundação Bill Gates. Se fizessem um levantamento semelhante com outras fundaçoes, o que teriamos?
Confira em : http://latimes.com/gates
Faltou vc comentar sobre o
Faltou vc comentar sobre o perdão de dívidas do Banco do Brasil a usineiros.
Vc aprova ou nao,afinal?
Eu acho que é muito, se a
Eu acho que é muito, se a questão era só perdão de parte da mora e das multas.
Caro Nassif,
Caro Nassif,
É comum a negociação de dívida entre instituição financeira, pública ou privada, e seus respectivos clientes. O que não é usual é o perdão de dívidas,essencialmente em se tratando de banco público, como denunciado pela folha na sua edição de domingo,14.01.2007,envolvendo o Banco do Brasil e os usineiros. Por outro lado, não enxergo correlação entre as negociações sob comento, com as levadas a efeito pelo ex-governador Lembo, ao apagar das luzes do seu governo.É que ,em observância ao adágio popular, um erro não justifica outro e criticar a folha ,ou qualqer outro jornal ,pela divulgação da matéria, é o mesmo que culpar o marceneiro pelo crime de adultério cometido por terceiro, na cama por ele fabricada, o que não foi o caso do seu post.
Abs.
Edmar Melo