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República Espanhola

Enviada por um leitor

Luis Nassif

É interessante como as Empresas Espanholas atuam nos pregões de Linhas de Transmissão da ANEEL. Participam dos pregões separadamente ou em consórcio, uma vez ganha uma outra vez ganha a outra. Depois de algum tempo podem até vender a sua participação para outra empresa espanhola, com o aval da ANEEL.

O mais interessante é quase todas foram parar no mesmo endereço:

– COBRA INSTALACIONES Y SERVICIOS S/A
Av. Marechal Câmara, 160 – sala 1534 – RJ/RJ

– ABENGOA
Av. Marechal Câmara, 160 – sala 1833 – RJ/RJ

– ISOLUX
Av. Marechal Câmara, 160 – sala 322 – RJ/RJ

Acredito que deve haver uma promoção neste prédio para empresas espanholas.

Transmissora é autorizada a realizar reestruturação societária
Assessoria de Imprensa – Aneel

Veja a autorização da ANEEL permitindo uma troca de ações entre as empresas Espanholas:

A Aneel autorizou esta semana a reestruturação societária da Serra da Mesa Transmissora de Energia Ltda. com a transferência da totalidade das cotas do capital social da transmissora, detidas pelo Grupo Isolux Corsan e por Angel Javier Casaseca de Prada, para a Isolux Energia e Participações Ltda. (subsidiária brasileira), Elecnor Transmissão de Energia Ltda. e Cobra Instalaciones y Servicios S/A. As novas controladoras terão participação exatamente igual no capital social da transmissora, ou seja, 33,3%.

A empresa é responsável pela implantação da interligação Norte-Sul III – Trecho 3, com linhas entre Minas Gerais, Goiás e Distrito Federal que somam 681 quilômetros. A interligação é constituída pelas linhas de transmissão Serra da Mesa 2 – Luziânia, Luziânia – Paracatu 4, Paracatu 4 – Emborcação e Luziânia – Samambaia, e pelas subestações Luziânia e Paracatu 4. A concessão do empreendimento foi arrematada pela transmissora em leilão realizado em novembro de 2005.

Luis Nassif

Luis Nassif

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  • Oi Nassif

    Tremenda
    Oi Nassif

    Tremenda coincidência !
    Vai ver tem um restaurante com tapas e sangria no andar térreo!
    E depois falam maravilhas do sistema de agências reguladoras !
    ( ) Paulo

  • Se com um governo estranho a
    Se com um governo estranho a eles essa turma de "supernumerários" encastelada no Brasil desde os anos dourados (da bagunça lesa-pátria) de FHC faz isso, imagina se o candidato ideal, irmão supernumerário Geraldo Alckmin chega lá. Essa OPU$ DEI a cada dia fica mais OPU$ TOMEI. Acho que estou meio doido do juizo. Ou tô vendo chifre em cabeça de elefante. Ou então é fato que a ressurreição da "Grande Espanha" tal como ocorreu nos tempos do borjas (lembram de Isabel e Fernando, os católicos?) começou. In Deo fides.

  • Taí, se um dia eu tomar
    Taí, se um dia eu tomar coragem para ir morar fora do Brasil, já sei que posso ir morar na Espanha. Estou vendo que é um povo muito solidário, estão sempre prontos a se ajudar mutuamente. Não fosse assim, não teriamos três endereços de empresas espanholas no mesmo prédio. Aposto que uma veio primeiro, gostou, indicou para a segunda, que também gostou e indicou para a terceira. vivem muito felizes lado a lado.

  • Olá Nassif,
    Paulo, o sistema
    Olá Nassif,
    Paulo, o sistema tem tudo para funcionar, são as agências que são geridas pelos incompetentes de plantão, indicados por apadrinhamento político. Veja como a ANA(r)C age na aviação (um setor que acompanho de perto, por puro gosto). Outro bom exemplo é a eterna briga entre a ANATEL e o ministro Hélio Costa: sobre TV-digital, acesso a Internet em banda larga, etc.
    Enfim, acho que não há sistema que funcione se falta competência daqueles que fazem parte dele.
    Só minha opinião de 2 centavos.
    [ ]´s

  • esta é uma questão a ser
    esta é uma questão a ser discutida sobre as privatizações: a fragilidade dos mecanismos de controle, fator essencial que nos fez descambar para os monopólio privados.

  • Oi Nassif , oi Ricardo
    Nem no
    Oi Nassif , oi Ricardo
    Nem no EUA as agências funcionam de acordo.
    Ou acha que o monstrengo da Enron ( era "a empresa") , não foi um reflexo do modelo de regulação do mercado ?
    O problema ultrapassa a incompetência , é intrinsicamente perverso. Hoje trabalho na concessionária , amanhã estarei na agência, e vice-versa. Não há compromisso com o Público.
    O governo que detêm a primazia de propor políticas fica limitado pelo uso político ( a favor ou contra) das diretrizes das agências.
    Não é ralmente viável, o modelo só foi adotado como contraparte de um processo de esvaziamento do estado, justificando uma polítca privatista.
    Poderia continuar com os exemplos como a cisão da Bell e depois o reagrupamento das BabyBells, mas a Enrom é suficiente.
    ( )s Paulo

  • Tai,
    O Paulo F. tocou no
    Tai,
    O Paulo F. tocou no ponto nevrálgico da questão. A relação promíscua entre reguladoras e reguladas. Com todo o dinheiro que está em jogo, teremos, ainda, que pensar outra fórmula para evitar que as reguladas "influenciem" nas decisões da reguladora. Aposto que se fosse feita uma investigação sobre a evolução patrimônial do pessoal na cúpula das agências surgiriam fatos ineressantes e reveladores. Penso, ainda, que é impossível fazer gerir tarifas públicas sem decisões políticas. Tem um componente eminentemente Político (com P maiúculo mesmo) e deveria ter, sempre, o dedo do governo no meio. Mas é outra coisa se a usam de forma politiqueira.

  • Paulo F.,
    Bingo!
    "Hoje
    Paulo F.,
    Bingo!
    "Hoje trabalho na concessionária , amanhã estarei na agência, e vice-versa."
    A mãe de todas agências é o Banco Central.
    É pra funcionar como um sindicato dos regulados. Não pode ser diferente no capitalismo monopolista.

  • Ricardo,
    Não existe
    Ricardo,
    Não existe incompetência.
    Ela é proposital. As pessoas colocadas lá são competentes para tomar decisões que parecem incompetentes.
    É só reparar como tem interesses faturando muito com a aparente incompetência.

  • Oi Nassif, outros
    Oi Nassif, outros debatedors
    O problema da "quarentena" foi apenas tangenciado no governo FHC. Ou mudou alguma coisa e este ignorante que aqui escreve não foi informado?
    Surgiram diversas questão, tais como quem paga o tempo parado do fulano que ocupou o cargo, qual o tempo necessário de desincompatibilização entre outros.
    São tantas pontas soltas que agências estão ai para fiscalizar porém o que elas realmente fazem ?
    Sigo com os exemplos americanos ( matriz da idéia ) e seus fracassos. Não tem como , só com eleição pública do cargo, mais ai seria um deus nos acuda !
    As agências são herança de um passado privatista recente, algo como uma justificativa para a realização das mesmas.
    Não dá para ficar esperando sucesso de uma idéia de genese espúria. Sinto muito !
    ( )s Paulo

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Luis Nassif

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