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O GPS russo

Por Rodolfo Machado

Nassif, veja que boa noticia, o primeiro sistema cocorrente ao GPS, o GLONASS, da Russia, já esta 100% operacional, até o novo smartphone “iPhone 4S” da Apple recebe sinais do sistema russo.

Poe estas e outras é que a Russia é uma pedra no sapato dos americanos, o primeiro pais fora dos EUA a ter um avião stealth, agora o primeiro sistema de navegação global fora dos EUA também.

http://gazetarussa.com.br/articles/2011/10/23/apple_ja_detecta_o_sistema_glonass_12712.html

http://portuguese.ruvr.ru/2011/10/03/58105475.html

Sistema russo de navegação espacial GLONASS possui grande precisão Tags: Mundo, navegação,Espaço cósmico, GLONASS, Ciência, GPS, Rússia, Comentários, Rússia  3.10.2011, 19:19

Сolagem: Voz da Rússia   

A partir de hoje, o sistema russo de navegação espacial via satélite GLONASS localiza objetos terrenos com uma precisão de até 5 metros. Tal resultado foi alcançado a seguir ao feliz lançamento e orbitalização do 28º satélite a fazer parte desse sistema.

O engenho foi ao ar em 3 de outubro à 0 hora e 15 minutos, horário de Moscou, movido pelo foguete portador “Soiuz” dotado do bloco de aceleração “Fregat”. “O lançamento realizado na base de Plessetsk poder-se-ia chamar de “miliário”, porque com a integração desse engenho no sistema ele terá o número planejado de satélites” – contou em entrevista à nossa emissora o coronel Aleksei Zolotukhin, porta-voz do Serviço de Imprensa e Informação do Ministério da Defesa da Rússia para o Segmento das Forças Espaciais. E prosseguiu:

Já foi estabelecida e está sendo mantida uma comunicação telemétrica estável com o aparelho espacial. Os sistemas de bordo do satélite estão funcionando normalmente. Este já foi o segundo lançamento de satélite a partir da base de Plessetsk. O primeiro elemento a compor o sistema de navegação global russo havia sido lançado em 26 de fevereiro deste ano. Até então, todos os lançamentos haviam sido realizados da base “Baikonur” através de foguetes pesados “Proton”.

Antes, o sistema podia localizar objetos somente com uma precisão de até 50 metros – explica Aleksandr Jelezniakov, membro correspondente da Academia de Astronáutica Russa. E continua:

Enquanto o sistema não funcionava com o número projeto de satélites, podiam ocorrer interrupções na captação do sinal. Algumas áreas ficavam sem cobertura. Agora, aquelas “manchas brancas” estão apagadas. O sistema começa a funcionar com capacidade total.

Muito brevemente, a navegação via satélite tornar-se-á uma parte componente orgânica da infraestrutura de qualquer país industrializado. Por isso, o GLONASS é necessário e é requisitado tanto na Rússia, como, inclusive no mundo inteiro. Não se esquecerá que o sistema GPS estadunidense, no momento o único sistema de navegação já desdobrado a 100 por cento, possui uma série de deficiências. Diante de umas particularidades estruturais, ele não funciona muito bem nas latitudes setentrionais e fica totalmente inoperacional no Polo Norte. Porém, considerando que 45 por cento do território da Rússia se situa ao norte do Círculo Polar Ártico, o país precisa vitalmente do sistema GLONASS capaz de prover navegação em altas latitudes.

Atualmente, muitos países estão interessados no GLONASS como sendo uma alternativa do GPS, porque acham inadmissível cair em uma dependência absoluta em relação ao sistema estadunidense. Acordos para uso do GLONASS já foram fechados com a Belarus, Índia, Cazaquistão e Canadá. Existe um projeto de tratado com a União Europeia. O sistema russo suscitou grande interesse na América Latina e no mundo árabe. Aliás, especialistas sustentam que o GPS e o GLONASS não são concorrentes e sim, pelo contrário, são capazes de intercomplementar-se. Dentro em breve poderão os usuários orientar-se no terreno mediante os sistemas de navegação via satélite americano e russo. Segundo as previsões, o GLONASS poderá alcançar a precisão de localização de objetos terrestres daqui a 3 anos.

Luis Nassif

Luis Nassif

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