Classe “C” vai decidir a eleição?

Por Charles Leonel Bakalarczyk

Embora discorde de várias observações feitas pelo Renato Meirelles, penso que seu diagnóstico acerca do comportamento do eleitor segundo a classe social que se vincula é uma contribuição para o desvendamento do atual quadro eleitoral.

Por isso, colo abaixo, na íntegra, a entrevista que Meirelles, fundador do Data Popular, concedeu ao El País.

do El País

A imagem simbólica da Marina é maior do que ela como candidata

Beatriz Borges / Carla Jiménez

Renato Meirelles tornou-se uma referência para empresas e candidatos pelo vasto conhecimento que adquiriu com a sua agência Data Popular. Especializada em pesquisas com a população da baixa renda, ou seja, a maioria dos brasileiros, ele estava no lugar certo na hora certa, quando fundou sua empresa em 2001. A classe emergente, também chamada de classe C, viria a revolucionar o mercado de consumo no país, e agora, ganha mais voz nas eleições. “Sem dúvida é a classe C quem vai definir esta eleição”, diz ele, em referência ao grupo que representa 54% do eleitorado. “Ela está em busca de uma alternativa de mudança. Se essa alternativa vai ser a própria presidente Dilma, se vai ser o Aécio ou a Marina, os próximos dias vão dizer”, observa Meirelles.

A estreante candidata do PSB tem grande potencial para seduzir este grupo, reconhece Meirelles. “A imagem simbólica da Marina é maior do que ela como candidata”, diz ele. E a ambientalista é o elemento novo que casa com o desejo de mudança. Mas, isso não quer dizer que a eleição está ganha pela ‘terceira via’. O eleitor quer saber mesmo quais são as soluções que tanto ela, como os seus adversários, vão apresentar para melhorar os serviços públicos dos quais ele depende: de saúde, à educação, passando por transporte público. “Elas não querem saber se é A, B ou C. As pessoas querem alguém que dê o suporte e as ferramentas necessárias para que, por mérito próprio, ele melhore de vida”, afirma.

Meirelles

Pergunta. Com quem está o eleitor da base da pirâmide?

Resposta. A Dilma tem o eleitorado da classe D e E, não teria da classe A e B e decidiu priorizar a classe C. O Aécio é o contrário: ele tem o voto da classe A e B, não teria o da D e E e prioriza a classe C. A Marina não tem esse voto da classe C. Ela tem o voto da classe média revoltada, mais jovem e escolarizada, que estava votando nulo até então, tem o voto mais básico, evangélico, dos menos escolarizados, e não tem o voto da classe C. E talvez não precise. O que aconteceu agora: ela cresceu sem tirar o voto de ninguém, pegando do nulo e indeciso. Ela cresceu porque não estava havendo perspectiva política. Qual o componente novo? Era uma campanha sem emoção. Não havia candidatos que mobilizassem, pelos quais ninguém é apaixonado. E ela tem um componente de paixão. E o da militância virtual mais agressiva, dos marineiros que pensam: opa, agora voltamos a ter esperança. A questão é: como é uma eleição curta, de 45 dias, o tempo que o Aécio e a Dilma têm para desconstruir a imagem da Marina, é curto.

P. Mas o tempo curto de campanha não joga contra a Marina também?

R. O pouco tempo joga mais a favor dela que do Aécio ou da Dilma. A imagem simbólica, o mito da Marina é maior do que a Marina como candidata. Esse mito tem um misto de algo mais messiânico, e tem uma vontade efetivamente de terceira via. Ela não tem muito o que falarem mal. Então ela é o diferente. E é por isso que cresce. Isso é diferente de se você tem uma eleição que fale: “Ok, mas ela vai resolver o problema da educação? E a qualidade dos serviços públicos? Efetivamente vai melhorar? Qual é a proposta que ela tem para que a economia brasileira volte a crescer?”. Essas perguntas vão ser feitas e ela vai ter que responder. Se ela conseguir, bem. E esse é o dilema, do que vai ser esse processo eleitoral. Vamos ver se o mito prevalece.

P. A classe C define esta eleição?

R. Tenho certeza que sim. É a eleição da classe C. Primeiro porque ela é é 54% do eleitorado, ou seja, ela por si só é maioria absoluta do eleitorado. Segundo porque temos consolidados os votos na classe D e E e na A e B.Temos uma maioria da classe C que é Dilma, obviamente. Se não a Dilma não ia ter a votação que tem. Mas não significa que ela esteja satisfeita com os rumos do país. Ela está em busca de uma alternativa de mudança. Se essa alternativa vai ser a própria presidente Dilma, se vai ser o Aécio ou a Marina, os próximos dias vão dizer. Sem medo de errar posso dizer que essa classe C quer melhora na qualidade dos serviços públicos. E está olhando pra frente e não para o passado, então é um voto muito em disputa ainda. Não dá pra dizer que alguém já ganhou a classe C.

P. As pessoas falam que, pese aos escândalos, o PT foi o único que olhou pelos pobres. E a Marina pode captar isso?

R. Tenho certeza que sim. A Marina tem uma história de vida muito próxima, como a do presidente Lula. Ela tem um discurso de mudança, mas foi da base do presidente Lula. Ela tem uma possibilidade efetiva de falar com o eleitorado mais pobre ou de ser crível o discurso de que ela não vai acabar com as conquistas sociais dadas. O desafio da candidatura da Marina é como ela vai mostrar consistência das suas soluções para o país e ao mesmo tempo manter uma imagem mais mítica. Que foi analfabeta até tarde da vida, que nasceu em uma região pobre, que superou todas as adversidades. Se não mostrar soluções, essa imagem também se esvai. Aliás, o crescimento da Marina sem tirar dos outros candidatos deixa claro que a eleição brasileira é uma eleição de candidatos e não de partidos políticos.

P. Você apontou que Eduardo Campos poderia se unir a Marina Silva antes que o acordo entre ambos saísse. Por que você apostou nisso?

R. Era uma análise meio óbvia que a gente tinha de que ela não conseguiria montar partido, fazer o partido político, registrar. Partindo dessa premissa, que possibilidades existiriam? Ela conseguiria ficar ausente do debate eleitoral? Não. Porque ela tem um grupo que a apoia e que, portanto, precisa de legenda ou entrar em alguma legenda. O Eduardo Campos acenava sempre, desde o primeiro momento, dizendo “é legítimo que ela dispute”, ele fazia essa imagem de juntar. Mas o Eduardo era tudo, menos besta. Obviamente que ele não iria abrir mão da legenda que era dele. Então a solução seria dar o papel de vice.

P. A Marina pode tomar os votos do pastor Everaldo?

R. Eu tenho certeza disso. Ele não tem nenhuma chance de crescer para 10% [como apostavam alguns analistas políticos]. Ela vai crescer também no eleitorado mais básico, evangélico, que ainda não tinha efetivamente entrado na campanha. Só se enxergava isso na candidatura do Everaldo. Agora eles vão entrar na campanha como uma alternativa definitiva de poder ter um evangélico na presidência da República.

P. Quais são os desafios da Marina?

R. Ela tem o desafio de uma agenda, ela tem o eleitorado de classe A e B, mais escolarizado, mais jovem, que tem uma cabeça mais liberal, com uma agenda conservadora do ponto de vista dos costumes. E isso é uma contradição efetiva. Jovens que defendem direito ao aborto e que estão de saco cheio da política, vão ter claramente uma candidata que é contrária à legalização do aborto. Existe uma contradição efetiva entre uma renovação da política e uma agenda mais conservadora do ponto de vista da moral e dos costumes.

P. Mas essa contradição só acontece com a candidatura da Marina ou com as demais também?

R. Esse eleitorado de bandeira mais forte é o mais próximo da Marina. Isso de alguma forma acontece com as bandeiras do PT versus um eleitorado de menor escolaridade, mais velho e de menor renda. Tanto que toda tentativa do PT é não entrar na agenda de costumes. Muitos atribuem a ter segundo turno na eleição passada pela Dilma não ter uma posição clara em relação ao aborto no momento e por ter tido toda uma onda de internet de que ela era favorável ao aborto. Essa agenda vai voltar para a campanha, e essa é uma primeira contradição que precisa ser resolvida.

P. Há outras contradições?

R. No momento em que a pauta eleitoral efetivamente trabalha a ideia de que as pessoas acham que o Brasil não está no rumo certo, esta se torna uma eleição de mudança. As três candidaturas têm ‘mudança’ no nome. É, ‘Coragem para mudar’, ‘Muda Brasil’ e ‘Muda Mais’. Até o candidato da situação quer mudança. Por outro lado, se você for mais a fundo no problema, as pessoas querem mudança porque a economia parou de crescer, porque a inflação está efetivamente chegando mais próximo do teto, está comendo uma fatia maior da renda familiar, porque a perspectiva de futuro não é tão promissora como era antes. Se a campanha tiver tempo, para ir mais a fundo nesses debates, a questão seria: mudar para o quê? Qual é o princípio da mudança?

P. Inflação, emprego, segurança e qualidade dos serviços públicos. São são esses quatro pilares que realmente preocupam?

R. Sim, Mas efetivamente vai ter que ter proposta para isso. Por isso que eu digo que a eleição curta favorece a Marina. Porque ela não tem histórico de gestão dela, ela não foi governadora como foi o Eduardo. Qual é a chance dela? Fazer uma grande ‘Carta ao povo brasileiro’, como fez o ex-presidente Lula lá atrás [em 2002 para tranquilizar o mercado financeiro sobre a sua eleição]. Dizendo ‘fiquem tranquilos, nós iremos honrar os contratos, nós iremos garantir o desenvolvimento do país, minha equipe é essa’.

P. Você está em contato direto com a base da pirâmide, que é quem mais mais sente a inflação. Eles já fizeram a associação inflação-Dilma?

R. Já. E aliás, o crescimento do índice de aprovação do Datafolha sobre o Governo dela [na última pesquisa Datafolha] vem quando a inflação dos alimentos diminuiu. Era o que estava crescendo, que pega antes os mais pobres. As pessoas não estão nem aí para taxa Selic. Ela quer saber o seguinte: com 100 reais que eu gasto hoje no mercado, eu compro a mesma coisa que eu comprava seis meses atrás? Isso é o que pega na cabeça da classe C.

P. As pessoas acreditam que a economia com a Dilma parou mesmo?

R. Imagina o seguinte: o Brasil passou uma década com uma economia crescendo e com as pessoas conquistando coisas que não conquistavam antes. As pessoas estão assim: o Lula entrou, o país crescendo, a economia bombando, as pessoas achavam que a vida ia continuar melhorando na mesma velocidade que em 2010. Ela melhorou. mas numa velocidade muito menor. Só que a expectativa da pessoa ficou lá em cima.

P. Ela continuou melhorando com a Dilma?

R. Melhorou, efetivamente. Melhorou a renda média dos trabalhadores, o número de universitários cresceu. Objetivamente, melhorou. Só que imagina o seguinte: você está numa estrada a 120 por hora. Aí você vê aquela placa: Reduza a 70km/h. Aí você reduz. Qual é a sensação? Que você está parado. A sensação térmica é que o Brasil está parado.

P. Quais as questões fundamentais que os candidatos não podem sair?

R. Um controle rigoroso da inflação tem que ser política de Estado. Uma política de reajuste do salário mínimo. Salário mínimo é que distribui renda, é o que tira o dinheiro dos que têm mais dinheiro e dá a quem tem menos. A política de salário mínimo coloca muito mais dinheiro na economia que o Bolsa Família. Ou seja, é muito mais importante para distribuição de renda que o Bolsa Família. Para efetivamente conseguir controlar a inflação e conseguir dar aumento real do salário mínimo, o desafio é a produtividade. Ou eu aumento a produtividade, ou eu só vou ter como política de controle da inflação aumento de juros.

P. Dilma está na liderança. O voto para ela é por gratidão?

R. Tem uma questão de voto de gratidão ao legado do presidente Lula. Forte. Mas o jovem eleitor diz: ah, legal, você melhorou a vida do meu pai, mas o que você propõe pra mim? Por isso que sem medo de errar o jovem é o eleitor chave. Mais do que a classe C é o jovem.

P. E qual é o papel dele nesta eleição?

R. Este jovem tem uma perspectiva de futuro diferente da do jovem do passado. Essa eleição não é uma eleição de futuro, é uma eleição de legado. O papel desses jovens é muito maior do que em outras eleições. É um jovem mais escolarizado do que o pai, ele é um jovem que contribui mais pra renda familiar da classe C que o jovem da classe A, ele é um jovem muito mais conectado que os pais, ele tem o dobro de conexão comparado à geração dos pais dele. Está muito mais interessado em saber o que vai ser daqui pra frente do que foi até aqui. Por isso a discussão não é de legado. Só um terço do eleitorado tem condições de comparar o Governo Fernando Henrique com o Governo Lula.

P. E o que ele quer?

R. É preciso pensar políticas públicas para esse jovem, ele não quer mais dentadura, ele quer Plano Nacional de Banda Larga. Ele não quer cesta básica, ele quer Prouni. Para esse eleitor, que é digital, enquanto a classe política é analógica, completamente desconectada, é um grande desafio de políticas públicas e de manutenção da democracia no Brasil. Durante séculos as políticas públicas eram formadas de cima para baixo, do Estado e da academia para os menos favorecidos. Temos uma classe C emergente que quer ser senhora de sua vida. E não que venha alguém que diga para ele o que ele precisa. Os políticos estão acostumados a serem ouvidos, não a ouvir. A oposição, até então, estava se posicionando como a outra face da mesma moeda. O problema está na moeda. “Eu quero tirar o PT do poder”. Elas não querem saber se é A, B ou C. As pessoas querem alguém que dê o suporte e as ferramentas necessárias para que, por mérito próprio, ele melhore de vida.

P. Você acaba de lançar o livro “Um país chamado favela”. Como foi essa experiência?

R. O Celso Athaíde fez o livro junto comigo, foi criador da CUFA, que na minha opinião é a maior ONG de baixa renda da América Latina. Aí conseguimos apresentar para o Lula e para o Fernando Henrique Cardoso em uma semana. Na semana que o Eduardo morreu, a gente ia fazer o lançamento no Rio, ele havia marcado de ir na quinta-feira, 14 [Ele morreu um dia antes] A Dilma já havia agendado visita para a sexta-feira na CUFA (Central Única das Favelas), e o Aécio, para o sábado. Desculpa, nenhum livro faz o que a gente fez. Reunir dois ex-presidentes, reunir dois candidatos, mais o presidenta. Remarcamos o lançamento no CUFA para setembro. Tanto a Dilma quanto o Aécio confirmaram que vão. Qual é a ideia? Colocar a favela, que é o quinto maior colégio eleitoral do país, no centro do debate político.

P. A cultura da periferia, seja música ou literatura, está cada vez mais presente nos encontros da classe alta. Estamos aproximando esses dois Brasis?

R. Isso aparece no rap, no funk, na estética, no jeito de vestir, na roupa, isso é fundamental, é forte e é presente. Por outro lado, há uma mudança. Há sete anos, o aspiracional da periferia era ser como a classe A. Hoje o aspiracional da periferia é o vizinho que deu certo. Essa mudança faz com que ela consiga ocupar o espaço no centro que ela não conseguia ocupar antes. O aspiracional é o primeiro cara que entrou na universidade no meu bairro, o cara que lançou a música e está conseguindo ganhar dinheiro, é o cara que é pai de família que sustenta e cria os dois três filhos com convênio médico. O aspiracional está muito mais próximo. E isso faz com que efetivamente ela comece a ocupar espaços que antes ela não ocupava. É como se a velocidade da democratização do consumo ocorresse a uma velocidade maior do que a velocidade dos espaços de consumo. Então as pessoas passaram a ter grana para comprar no shopping antes de crescer shopping centers em número suficiente para agregar as pessoas. A mesma coisa com aeroporto. O que aconteceu? Parte da elite tradicional se sentiu completamente incomodada com isso. Metade da classe A acha que deveria ser obrigatório ter divisão entre produtos baratos para rico e para pobre.

P. É a tal demofobia?

R. Isso tem o preconceito. Isso está diminuindo a força porque 44% da classe A e B já é a primeira geração de pessoas com dinheiro da família. Ou seja, o pai e a mãe não eram da classe A e B, mas ele é. Então são pessoas que têm cabeça de classe A e um jeito de pensar e consumir de classe C. E isso começa a quebrar essas barreiras da classe A e B. Não venho falar aqui que juntamos os dois brasis. Estamos no caminho? Estamos. Nem que seja a fórceps, porque 44% da classe A e B têm dinheiro e trouxeram sua história e cultura.

Fonte: El Pais

Redação

29 Comentários

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  1. P. Dilma está na liderança. O

    P. Dilma está na liderança. O voto para ela é por gratidão?

    R. Tem uma questão de voto de gratidão ao legado do presidente Lula. Forte. Mas o jovem eleitor diz: ah, legal, você melhorou a vida do meu pai, mas o que você propõe pra mim? Por isso que sem medo de errar o jovem é o eleitor chave. Mais do que a classe C é o jovem.

    Se isso for verdade eh triste. Tristes porque nao ha a percepcao de que a melhora de vida dos pais se reflete na melhora de suas perspectivas. Esse tipo de jovem, que deixou de ter familia que passava aperto financeiro e que nao ve o quao isso eh importante para manter o barco navegando pode SIM vir a ser um coxinha de mais alto potencial.

    1. Errado. Este jovem sabe que a

      Errado. Este jovem sabe que a obrigação do governo é criar condições para sua ascenção, e por ser obrigação este jovem não precisa ser eternamente grato, inerte em relação á falta de condições do governo em melhorar o seu futuro.

      Este aliás é o pensamento do PT. O povo deveria ser eternamente grato a ele por uma melhoria de vida, evitando assim críticas de cunho ético ou gerencial; por isso há tanta rejeição ao PT.

      1. A UDN só tem uma tecla, a do “mar de lama”

        E assim conseguiu levar Getulio Vargas ao suicidio quando a midia consegui demoniza-lo a ponto de toda a população explodir de odio contra ele, odio que se virou contra a midia no dia da sua morte, como nos conta o jornalista janio de freitas, que  conviveu com ele

    2. ficou louco? absurdo
      Quantos tempo vai continuar.
      Coxinha?
      QUE COVARDIA!
      Imagina cobrar o meu tempo ou historia que passei e fiz do tempo e a vez de meus filhos e netos, seus futuro. Nao ha lamento e nem choro do passado, sem remoer e cobranca tio. Ao seus tempos sempre serao melhores.
      cobranca, cobrancas e cobras.
      Cansei
      Ate parece o Diogo antes de julho de 2013.
      O brasileiro nao quer soh trabalho, controle inflacao e esqueci a outra demanda do poster dele. Foi inutil.
      Sabe queremos tudo que esta ai pronto, ponto e pinto. Qualidade de vida. Nao numeros, infraestrutura para exporta, nao trem para negocios, queremos menos carros e mais transporte coletivos, menos onibus e articulados mais metro. Mais escolas de medicina, mais universidades publicas, mais hospitais, trabalhos de QUALIDADE, etc.
      Qdo a rua gritou logo procuraram um rotulo e nao calaram , tentaram com BB, agora navega na ilusao. Nas prisoes e nas policias.
      Esta truncando a realidade e a verdade, como a Dilma e o PT e outros politicos e criticos, vai cair do cavalo assim se continuar seguindo sem pensar e carregando o passado.
      Politica meu caro nao eh loja de antiguario.

      1. Quer tudo isso? Entao pague

        Quer tudo isso? Entao pague imposto. Querer todos querem meu caro, mas eh preciso ser realista. Eu acho que estou comecando a perceber a formacao do verdadeiro grupo de fanaticos: o do Estado eh capaz de resolver todos os problemas da sociedade. O fanatismo vem, da falta de ref;lexao e ignorancia dos problemas reais como foi dito no otimo comentario do Weden sobre o SUS e seus milagres. A Confederacao NAcional do transporte veio com a estimativa de que eh preciso gastar quase 1 trilhao de reais para resolver o problema da infraestrutura de transporte> Ora, de onde virah esse dinheiro? O fanatico do Estado pode tudo eh fruto, mais uma vez da desorientacao politica do brasileiro que se acostumou a repetir o Boris Casoy usando o “eh uma vergonha” para tudo, sem o menor nivel de reflexao. Perceba que os agentes de comunicao no Brasil quase nao falam em arrecadacao per capita, afinal, o medo eh que esse Fanatico um dia tome tino e perceba que vem sendo levado ha tempos.

        1. pague, fala serio
          Continua cobrando.
          Acusando.
          “Nao fazes favor nenhum
          Em gostar de alguem
          Nem eu nem eu nem eu”
          Nao precisa pagar mais mais.
          Pq nao deixou aumentar e igualar o valor do petroleo no governo. Pagamos.
          Pq a fazenda fez aquele 171 nas contas? Pagamos
          Pq o PT e a Dilma so passou o mais medico quando houve o movimento de junho. Sem aumento real em escola medicina e saude publica. Pagamos
          Pq o Brasil so tem efetivamente 55% petroleo produzido. Pagamos.
          Pq o BNDES apostou nos campeaos. Pagamos
          Pq o PAC inicial nao acabou. Pagamos
          Pq nao terminou a transposicao do velho chico. Pagamos.
          Pq temos mais de 40 ministerios e secretarias especias se so tem um chefe a Dilma. Distribuido para a governabilidade e apaticos. Sem controle. Lembras do ministro das cidades? Pagamos.
          Pq financiamos os rentistas. Pagamos
          Pq o cambio e selic desta firma liberal. Pagamos.
          Nao meu caro.
          Nao o transtorno.
          Nao o preco a ser pago.
          Nao temos de repensar e sair do mesmo.
          Nao cobre da gente, cobre do PT e da Dilma.
          Em junho o Brasil todo mandou um recado cristaluno aos prefeito, vereadores, deputados, governadores, senadores e a Dilma. Aos politicos e a politica brasileira.
          E ninguem consegue enxergar.
          Ninguem percebe a visao do depois, agora onde estamos e para onde vamos.
          O que queremos.

      2. Bom voce não e de São Paulo

        Bom voce não e de São Paulo ne,

        pois aqui não aprenderam nada com os protestos, 20 anos o mesmo partido no poder trem  um caos o setor metido em corrupção, temos que andar pelas linhas,pois vive quebrando e isso não passa no Jornal nacional, a omissão do Estado nos presenteou com o PCC ,Tão falindo a USP uma universidade Publica e ele vai se reeleger! para voce ver o nivel de compreenssão que esta o  eleitor Paulista.

    3. Em quem votarão os filhos dos “gabirus”?

      Francy, é triste mas é verdade, isso é a olhos visto. O Eduardo Guimarães(http://www.blogdacidadania.com.br) publicou um post sobre isso, baseado na conversa que ele teve com um porteiro de prédio que, melhorou de vida, comprou carro, etc, mas que estava triste pq o filho universitário, tal como seus colegas riquinhos da Facu, haviam entrado na onda descrença contra “tudo o que está ai”. Tempos atrás reuni alguma coisa sobre isso no meu blog, como dizem, uma imagem vale mais do que mil palavras, só faltou um smarthfone na mão desse rapaz para ilustrar o seu comentário:

      “Esse cacete diário de que nós inventamos a corrupção, de que nós aparelhamos o Estado brasileiro, de que nós somos um bando de aventureiros que veio aqui para se locupletar, essa história pegou na elite, na classe média e vai gotejando, vai descendo. Porque nós não demos combate” – Gilberto Carvalho. Em quem votarão os filhos dos  “gabirus”?

      A este respeito… Segue link para o post na íntegra http://www.josecarloslima.blogspot.com.br/2014/06/em-quem-votarao-os-filhos-dos-gabirus.html

    4. O coletivo anulado

      Tristes porque nao ha a percepcao de que a melhora de vida dos pais se reflete na melhora de suas perspectivas.

      Um individualismo equivocado, onde se percebe que nada significa uma familia que esteja bem do ponto de vista financeira

    5. Correto Francy.

       O PT deveria ter polítizado mais suas conquistas. Esse jovem falando na sua própria linguagem, é sem noção. O autor fez uma boa análise, mas nisso ele está errado. Esse jovem não está preocupado em quem pode fazer mais pra ele, para isso ele deveria efetivamente olhar o que cada um já fez, é mais uma questão de dizer eu sou contra, eu me acho, eu quero mudança por mudar. É aquele pessoal de Junho passado, não os que ali estavam pedindo o passe livre, mas aquele monte de gente que queria aparecer e não sabia o que queria, sou contra tudo que está aí! Tudo o que? Não sabe de nada o inocente! Contudo, concordo com o autor, a Dilma tem que buscar esse voto jovem, pode ser decisivo em uma eleição apertada como está.

    6. Que princípios éticos cara pálida

      evitando assim críticas de cunho ético ou gerencial; por isso há tanta rejeição ao PT (Joao Paulo)

      O “mensalão’ de Abraham Lincoln

      http://www.ocafezinho.com/2013/01/03/o-mensalao-de-abraham-lincoln

      O “mensalão” não exitiu

      http://www.lexometro.blogspot.com.br/2014/04/coletanea-mensalao.html

      Pasadena foi um bom  negócio!

      http://www.ocafezinho.com/2014/08/25/pasadena-foi-um-bom-negocio

       

      O PSB é um partido nanico mas está próximo dos grandes no ítem corrupção

    7. Tenho verificado esse

      Tenho verificado esse fenômeno também, Francy. É o “revoltado pastel de vento”. Não digo “coxinha” porque esse termo está ficando desgastado. Eles mesmo dizem que são chamados assim pelos “petistas” só porque “não gostam do PT”.

      Não é verdade, eu chamo assim porque são pastel de vento. Veja bem, nas “jornadas de junho”, gritavam “voces não me representam” para os partidos. Mas na hora de discutir uma democracia participativa, já que rejeitam a democracia representativa, não aparecem. Nem que fosse para dizer que a proposta do governo é ruim. Fica o governo apanhando sozinho do pig junto com o congresso, que é execrado pelos “desiludidos com a politica”.

      Pode ter certeza, de “revoltados despolitizados” não sai nada de bom. Agora é claro que o PT tem culpa, pois acomodou-se e não se preocupou com a politização dos filhos das domésticas e porteitos. O governo não entrou nas redes sociais para se defender. O PT não entrou para apronfundar o debate. Aí a superficialidade da “horizontalidade” marineira pôde estender sua rede espalhando falta de reflexão

  2. “O eleitor quer mudança”,

    “O eleitor quer mudança”, dizem. Quem será que enfiou na cabeça deste tal eleitor que é preciso mudar? Quem será que enfiou na cabeça do eleitor que estamos à beira do precipício, que todo político é ladrão, que todo partido é fundado com objetivo de se tornar uma organização criminosa? Porque o eleitor do Tukanistão, tungado e maltratado a vinte anos pelo partido que governa o estado, não mostra desejo de “mudança”?

    “Cabeça vazia é oficina do Diabo”, dizem. Pois eu acho que este tal deste Diabo e seus asseclas ocupam cargos de alto escalão na mídia, participando até das festinhas de confraternização que os barões promovem todo final de ano.

    1. Genial CB

      As pessoas parecem não ter memória. Ficam falando de que os jovens não podem comparar o governo FHC com Lula pois eram muito jovens ou não haviam nascido na era FHC. Mas se esquecem que este mesmos jovens, a 2 , 3 anos sem influência do PIG e do Facebook/Google/You tube  não queriam mudar nada, não falavam de protesto e reinvidicação, não reclamavam da Dilma, não eram contra política, nada disso! No fim das contas esta tal classe C, assim como a as classes A e B não passam de “papagaios de TV” , e quanto mais jovens mais influenciáveis e sujeitos a modismos. É aquela coisa o RAP é um movimento social de afirmação do negro das favelas, como se o SAMBA também não fosse isso a mais de 100 anos na história do Brasil. Assim as pessoas fazem “movimentos de afirmação” da favela com RAP (americano) e saem dizendo que o SAMBA é careta, analógico, atrasado… E com isso temos ‘manifestações autênticas da cultura nacional” tocando RAP em inglês!!

  3. Só vota na Marina…

    Quem não conhece de política e politicagem. E desconhece que o país democrático só é governado por quem sabe surfar na política e politicagem…

  4. Sinceramente Nassif e colegas
    Sinceramente Nassif e colegas de blog Sou simpático ao voto na esquerda, PT, Pc do B e o verdadeiro PSB sem Marina.Em outros anos estive mais preocupado do que 2014, mesmo perdendo, Serra nos bastidores tensionava mais o cenário e nessa fase Dilma estaria muito mais sob fogo cerrado, sem condições de respirar com os ataques de estilo mais sórdidos e rasteiros da mídia tucana. Ele deve estar se divertindo com a desidratação de Aécio – que mostra visível fragilidade e inconsistência –  e acredito que projeto de poder de Serra é fruto do ego, não tem Dilma como inimiga de verdade, pois ela seria um obstáculo secundário para chegar ao poder, já Aécio é o inimigo direto, eles tem muito mais uma lógica de leões disputando território, mas se der pra matar em vez de dominar eles vão matar o perdedor politicamente falando – Aécio pode sair morto nesta eleição – pois perderia Minas, mas Serra  ficará uma eleição mais velho mas embora não seja um homem da política partidária leal ao partido, este ainda tem chance de ficar com SP. Acho que Dilma percebe Marina como uma ameaça, mas calculada – Marina tem que mostrar a que veio – tem explicar esses buracos da conjunção carnal com o Itaú, neoliberalismo, e assuntos como jatinhos e alianças esdrúxulas, não sei se suportará o bombardeio, pois a própria mídia ainda não sabe como lidar com a situação.Já Dilma pode lembrar o cenário da tia mais velha que nos visitava, chega agora na nossa sala com uma imagem mais doce e pode abrir ,suas malas e mostrar muita bagagem sem ser arrogante, e ela já está fazendo isso, tem muita coisa pra mostrar e pode usar sua experiência de quem mesmo com a mídia  contraria – e o povo percebe isso, mas tem que ser lembrado, como Lula já está fazendo – para advertir que se a coisa não está uma maravilha, pode ficar muitíssimo pior do que está.Abraços Giovani

  5. muito bom
    Eh por ai.
    Ha muito tempo tem-se alertado para Dilma e o PT, agora tentar salvar.
    O pior inimigo da Dilma foi ela mesmo.
    Do PT os fanaticos e a governabilidade.
    A distancia e a venda da alma, mais de 40 ministerios e secretarias.
    Sem escutar ninguem.
    Foi o PT para um lado e a sociedade para outro.
    Que a sorte nos ajude se nao for reeleita que seja ao menos Marina.
    Ainda espero uma mudanca para melhor nas proximas pesquisas.
    O texto eh compativel com alguns dos meus pensamentos. A Dilma nao vai mudar para segundo mandato.
    Outro ponto importante eh o tempo, a relacao ao tempo, causa e efeito que nao podem mostrar de forma limpida e vir empirica o conteudo das eleicoes.

  6. Vejo como um grande problema

    Vejo como um grande problema o fato de ainda o Brasil ter um grande percentual de analfabetos e semi-analfabetos, portanto, sem senso crítico suficiente para formarem suas ideias concretas, pessoais. Prosseguem aquelas fórmulas simples dos candidatos mais experientes de discursarem com argumentos falsos sobre os temas que envolvem os mais despossuídos. Um caso emblemático está acontecendo aqui em Natal. Henrique Alves, embora dilmista, está incutindo em seu programa eleitoral nas cabeças dos pobres que o programa Minha Casa Minha Vida é dele. Uma repórter, que aparece para divulgar os feitos do candidato, tem dito que foi Henrique Alves, o responsável por ampliar o programa citado, por isso aquelas pessoas hoje donas de suas casas tem que agradecer a ele. É bem verdade que as pessoas pobrezinhas que aparecem no programa para se dizerem gratas por estarem com suas moradias são cooptadas para isso, mas não sabemos, ao certo, a repercussão dessa propaganda. Acredito que como nesse caso, outros estão sendo divulgados em outros estados, confundindo a cabeça das pessoas. 

  7. Tudo ia bem, até que…

    Não há que se desmerecer tudo o que foi dito, mas é preciso pontuar algumas coisas para situarmos “o todo”:

    “(…)Por outro lado, se você for mais a fundo no problema, as pessoas querem mudança porque a economia parou de crescer, porque a inflação está efetivamente chegando mais próximo do teto, está comendo uma fatia maior da renda familiar, porque a perspectiva de futuro não é tão promissora como era antes.”

    Comentário: Fazer uma afirmação que a renda familiar está sendo devorada por uma parcela da desvalorização monetária é uma coisa (ainda que não apresente os dados relativos a estas perdas, se é que existem, na proporção imaginada), agora inferir que há uma perspectiva não tão promissora de futuro é contrabando dos bravos…desmascarou-se aqui.

    (…)

    “P. Inflação, emprego, segurança e qualidade dos serviços públicos. São são esses quatro pilares que realmente preocupam?

    R. Sim, Mas efetivamente vai ter que ter proposta para isso. Por isso que eu digo que a eleição curta favorece a Marina. Porque ela não tem histórico de gestão dela, ela não foi governadora como foi o Eduardo. Qual é a chance dela? Fazer uma grande ‘Carta ao povo brasileiro’, como fez o ex-presidente Lula lá atrás [em 2002 para tranquilizar o mercado financeiro sobre a sua eleição]. Dizendo ‘fiquem tranquilos, nós iremos honrar os contratos, nós iremos garantir o desenvolvimento do país, minha equipe é essa’.(…)”

    Comentário: Hãããã? Então o cara passa a entrevista dizendo que o que vai determinar a eleição (o resultado) é a capacidade dos candidatos de comunicarem soluções para problemas que o eleitorado considera cruciais, e depois diz que a candidata que menos tem soluções é a que melhor pode comunicá-las? Então ele acha que a “Carta ao povo brasileiro” foi só um papelucho com boas intenções? Putz…Ele despreza todo o acúmulo de capital político de três eleições (perdidas), o próprio Lula, as articulações do Zé (Dirceu) a história do Partido, suas ramificações sociais, enfim, toda a porra da História para dizer que Marina conseguirá repeti-la(como tragédia?) com um “carta”?

    (….)

    “P. E qual é o papel(do jovem) dele nesta eleição?

    R. Este jovem tem uma perspectiva de futuro diferente da do jovem do passado. Essa eleição não é uma eleição de futuro, é uma eleição de legado. O papel desses jovens é muito maior do que em outras eleições. É um jovem mais escolarizado do que o pai, ele é um jovem que contribui mais pra renda familiar da classe C que o jovem da classe A, ele é um jovem muito mais conectado que os pais, ele tem o dobro de conexão comparado à geração dos pais dele. Está muito mais interessado em saber o que vai ser daqui pra frente do que foi até aqui. Por isso a discussão não é de legado. Só um terço do eleitorado tem condições de comparar o Governo Fernando Henrique com o Governo Lula.(…)

    Comentário: Afinal a eleição é de legado ou não? Ficou confuso. Mas o fato que instiga na “análise” do “pesquisólogo”: A juventude mais letrada e mais conectada não consegue fazer simples comparações? Que porra de conexão é esta? Só a que convém ao “analista”. Um jovem mais instruído será incapaz de concluir que sua melhor instrução (e situação sócio-econômica) é fruto de conquistas (legado) e de fazer análise comparativa?

    Estamos formando idiotas, é o que ele disse?

     

    E para terminar:

    P. E o que ele quer?

    R. É preciso pensar políticas públicas para esse jovem, ele não quer mais dentadura, ele quer Plano Nacional de Banda Larga. Ele não quer cesta básica, ele quer Prouni. Para esse eleitor, que é digital, enquanto a classe política é analógica, completamente desconectada, é um grande desafio de políticas públicas e de manutenção da democracia no Brasil. Durante séculos as políticas públicas eram formadas de cima para baixo, do Estado e da academia para os menos favorecidos. Temos uma classe C emergente que quer ser senhora de sua vida. E não que venha alguém que diga para ele o que ele precisa. Os políticos estão acostumados a serem ouvidos, não a ouvir.(…)”

    Comentário: Aqui mais um pouco de fetiche tecnológico com viés pseudo-sociológico. Ora pilordas, é justamente a política “analógica” que possibilitou Prouni ou construirá PNBL. A (falsa) divisão entre analógicos e digitais traz embutida um desprezo pelas formas tradicionais (justamente o que se entrega ao jovem, a tradição), alicerçada em lugares comuns, do tipo “a classe C quer ser senhora de sua vida”.

    Raios, que tempo histórico este cara tem para determinar saberes e humores de classes sociais, se nem Marx coneguiu dar conta disto? Será deus uma estatística?

    Não se alegrem colegas do blog…É só mais do mesmo: contrabando…A propaganda feita em torno de si (e do “livro”), com algo acima das querelas pessoais (e dos políticos tradicionais) é outro tratado “secreto” da não política…

  8. para mim só tem um jeito

    se o PT e seus aliados conseguirem demover os sonháticos da Caverna (Platão) a encararem a realidade, enquanto estiverem “encantados” com as Sombras (Platão) irão até o fim “viajando” nesse mar de vazio(Sociedade Líquida de Zigmunt Bauman)  no que consiste  a não poroposta de Marina..

    “Vivemos tempos líquidos. Nada é para durar” Zigmunt Bauman o que corrobora a frase de Marx no Manifesto Comunista: ‘ Tudo que é sólido se desmancha no ar”..

  9. Bom, eu adorei a

    Bom, eu adorei a entrevista.

    Me desculpem, mas “eu já sabia”.

    Em texto meu publicado aqui no blog em março de 2013, eu já dizia que a nova geração não quer ser submissa à anterior. Temos nossas próprias aspirações, desejos. Nao ignoramos os legados, mas nao queremos viver rendendo homenagem a estas pessoas.

    http://www.hojeemdia.com.br/m-blogs/lu%C3%ADs-nassif-1.88634/o-manifesto-do-novo-que-n%C3%A3o-pede-passagem-1.98033

    Assim, reconhecemos que o PT teve muitos méritos em sua passagem pela Presidência. Muito obrigado. Mas isso nao significa fidelidade canina. O PT se candidatou, fez sua parte. Agora há quem entenda (não são todos, claro), que é necessário evoluir e que isso pode se dar por meio de outras opções – isso explica, e MUITO, o fenômeno Marina (e veja bem, eu nao sou marineiro).

    Além disso, sobre a colocação de quem “as pessoas querem cuidar de sua própria vida”, eu já dizia isso quando comentei sobre os rolezinhos e a sua natureza “liberal burguesa” – https://jornalggn.com.br/noticia/a-natureza-liberal-burguesa-dos-jovens-dos-rolezinhos

    Podem relhar o quanto quiserem, mas a classe média que o PT se jacta de ter “criado” agradece a colaboração, mas daqui em diante que é cuidar da própria vida.

    É muita arrogância do PT e da militância petista achar que essas pessoas têm uma divida de gratidão eterna com o PT e que deve obediência aos ditames do partido.

    Ora, por favor. Quem manda aqui é o Povo. Os partidos atuam em nome do povo e são muito bem pagos por isso.

    Vocês tem que entender que a relação entre cidadão e representantes é outra. Não é mais de sujeição à “autoridade”, mas quase uma “prestação de serviços”. Você se candidata, oferecer um plano, nós te elegemos, te damos poder e você realiza o que se comprometeu a realizar. Se não fez direito, tiramos você de lá e ponto final.

    Nao há mais espaço para esse sebastianismo personalista maluco que vocês insistem em incentivar. Os tempos são outros. O Lula (e o lulismo) teve o seu lugar na história, mas já passou. Já deu.

    O que as pessoas querem hoje é se empoderar. O cidadão quer autonomia – ou você acha que as pessoas querem viver de bolsa-tudo pelo resto da vida? É óbvio que não. As pessoas querem estudar, conseguir um bom emprego (ou abrir o seu negócio) e evoluir.

    As pessoas querem viajar mais, querem consumir mais, querem mais lazer, mais prazer, mais… poder.

    É isso que vocês nao conseguem entender. É isso que vocês nao conseguem captar.

    Pior. É isso que vocês nao querem admitir.

    Mas é o que a tal “classe C” e a “nova geração” quer: autonomia e liberdade.

    No momento em que vocês entenderem isso, retomarão o apoio perdido. Enquanto não reconhecerem que os tempos mudaram… vão continuar ralhando no blog e nos bares da vida.

    Captem o zeitgeist, meus caros. Do contrário, serão atropelados pelo espírito do tempo.

    1. Rodrigo C. Moreira

      concordo em muitas coisas de seu comentário, convivo com jovens e percebo a mesma coisa só tem um porém: quando vc diz “Mas é o que a tal “classe C” e a “nova geração” quer: autonomia e liberdade.” eu acrescentaria: sem responsabilidade alguma com a construção desses objetivos e nenhum compromisso com o que quer que seja fora da órbita de seu ego consumista..é uma geração hedonista, consumista, conservadora e apedeuta nefelibata..o que compromete o seu papel em um futuro onde eles terão que assumir..

      Abraços

  10. marina não dura muito tempo –

    marina não dura muito tempo – tudo o que é líquido se desmancha no ar.

    sólido é o que foi feito nestes últimos doze anos.

    o resto é promessa em linguagem sonhática, messianica e financeirizada

    – que mistura improvável. .

  11. Dentro do novo Liceu facebook

    Dentro do novo Liceu facebook que ,Atualmente se reuni os melhores intelectuais contemporaneos,descobrui-se, que

     ética é sinonimo de hipocresia e boa gestão é enfiar todos pilantragens debaixo do tapete ,que tambem é sinonimo de

    engavetar! “Eles são um jenios”.Claro que São Paulo uns dos maiores colegios eleitorais do Pais alem de contribuir com o congresso nacional enviando -lhes seus dois mais cultos dos culto: Tiririca e clodovil.

    Vai além ,atraves da invoação ideologica de fazer politica sendo contra politica e prostituir um partido sendo eles apartidarios,vai resolver os problemas do transporte publico trem e metro que é de responsabilidade Estadual,

    mantendo como se diz de forma “culta” a “Legenda Governista” do Estado que já provou muita “etica e gestão” durante

    20 anos,trocando apenas a “Legenda governista Federal”.

    “Nois paulista somos Jenios”!

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