Aprovação do governo Dilma cresce seis pontos, diz Datafolha

Jornal GGN – Segundo pesquisa Datafolha, a taxa de aprovação do governo Dilma Rousseff cresceu 6 pontos entre julho e agosto. Em julho, 32% dos eleitores consideravam a gestão da presidente boa ou ótima, e agora são 38%, a maior aprovação desde abril. A reprovação também caiu seis pontos: 29% classificam o governo como ruim ou péssimo, e agora são 23%. A administração Dilma é considerada regular por 38% dos eleitores, mesmo número da pesquisa anterior. O levantamento foi realizado entre o dia 14 e 15 de agosto.

Da Folha

Aprovação à gestão Dilma sobe 6 pontos
 
Segundo o Datafolha, 38% classificam a administração como boa ou ótima; para 23%, governo é ruim ou péssimo
 
Presidente melhorou percentuais em todos os segmentos do eleitorado, com exceção do grupo dos mais ricos
 
DE SÃO PAULO
 
A taxa de aprovação do governo Dilma Rousseff teve alta de seis pontos percentuais no intervalo de um mês. Em julho, 32% dos eleitores consideravam a administração da presidente petista como boa ou ótima. Agora são 38% que a avaliam assim, o número mais alto desde abril.
 
No mesmo período, a reprovação a Dilma diminuiu também seis pontos. Antes, 29% classificavam o governo como ruim ou péssimo. Agora são 23% os que o julgam dessa forma.

 
Para 38%, o governo Dilma é regular, o mesmo número apurado no mês passado.
 
Os dados são da pesquisa Datafolha realizada nos dias 14 e 15 de agosto, logo após a morte do ex-governador de Pernambuco e presidenciável Eduardo Campos (PSB), vítima de um acidente aéreo.
 
Dados segmentados do levantamento indicam que a recuperação da popularidade de Dilma tem consistência.
 
Entre os eleitores mais ricos –os que vivem em famílias com renda mensal superior a dez salários mínimo–, a aprovação do governo oscilou um ponto para baixo (de 25% para 24%).
 
Com exceção deste grupo, que representa apenas 4% da amostra, a aprovação ao governo Dilma cresceu em todos os segmentos investigados pelo instituto: por sexo, idade, escolaridade, renda, região do país e tamanho do município.
 
Os avanços mais significativos ocorrem na região Norte do país e entre os eleitores mais jovens, de 16 a 24 anos. Nos dois casos, o crescimento da aprovação foi de 11 pontos percentuais (de 40% para 51% no Norte, de 21% para 32% entre os mais jovens).
 
Os outros avanços que mais chamam a atenção ocorreram entre os eleitores com ensino médio (9 pontos, de 27% para 36%); no Sudeste, a região mais populosa do país (8 pontos, de 24% para 32%); e entre os que vivem em famílias com renda de 5 a 10 salários mínimos (8 pontos, de 21% para 29%).
 
Com esses novos resultados, o Norte passou o Nordeste como área de maior aprovação ao governo.
 
Outro segmento em que Dilma desfruta de alta taxa de aprovação é o dos eleitores com ensino fundamental. Neste universo, que representa 41% da amostra do instituto, seu governo é visto como bom ou ótimo por 46%.
 
HISTÓRICO
 
Na série de pesquisas do Datafolha sobre o governo Dilma, a variação que mais se destaca ainda é a do fim de junho de 2013, no levantamento feito imediatamente após a grande onda de protestos daquele mês.
 
Num intervalo inferior a 30 dias, a aprovação de Dilma caiu 27 pontos, de 57% para 30%. Desde então, nunca mais voltou para os patamares pré-protestos.
 
Uma tendência de recuperação foi apurada, mas logo interrompida com seguidas variações para baixo. O atual índice pode indicar uma retomada da recuperação.
 
O Datafolha ouviu 2.843 eleitores em 176 municípios. A margem de erro é de dois pontos para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95% (em 100 levantamentos iguais, os resultados estarão dentro da margem de erro em 95 ocasiões).
Redação

6 Comentários

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  1. A Hora de Dilma!

    Marina, ao que tudo e todos indicam, aceitou que este é o seu momento para ser candidata a presidente da república. Desde quarta, esta era a hora de Marina. Passado este primeiro momento, a semi-divinização de Campos e a suposta ‘predestinação’ de Marina, a hora passa a ser de Dilma. Isso se dá porque uma candidatura baseada em mito de Marina, que a elevou aos mesmos números de Aécio são de maior problemas para o tucano e não para a petista. E isso se dá por três fatores.

    Com a sua candidatura dada como certa, Marina subiu aos 21% somente baseada em recall do seu nome, raiva de políticos difuso na socieade, e claro o emocionalismo que fora dado a Campos. Mas uma pergunta paira no ar: fora isso, quais as propostas OBJETIVAS de Marina? Percebem, que tudo o que a candidata falou até agora se baseia em principios subjetivos, e dela não se pediu nenhuma explicação de como colocará tudo aquilo em prática. Se basear em recall, sentimento político difuso, e sentimentalismo provocado pela morte de Campos não são suficientes para suportar 50 dias de campanha para presidente da república num país grandioso como o Brasil. O discurso anti-político e da não notícia são muito pouco para Marina superar o PSDB e chegar ao segundo turno. E isso cria duas frentes nas campanhas do PSDB e PT, com favorecimento para a Dilma.

    Dilma terá um bom tempo de espaço na TV para mostrar ao Brasil as mudanças OBJETIVAS realizadas pelo seu governo, COM TODOS OS PROGRAMAS COLOCADOS EM PRATICA no novo Brasil que está surgindo. E são muitas coisas que a mídia não colocou em evidência até agora, dando espaço para a petista surpreender justamente por ter muito o que mostrar para a população. Tanto é que até agora a maior parte da população não sabe ainda como a Copa fora organizada e todo o legado em infraestrutura, segurança, e capacidade de organização de nosso país realizada pelo governo Dilma. E a petista tem muuuuuuuito a mais para mostrar para o país, e ainda mais demonstar que tudo o que ela tem feito dá sim uma direção de futuro para o país quando tudo ser colocado de forma integrada. Isso é problema para os candidatos que até agora puderam surfar na onda anti-petista e difusa do tudo contra o que aí está na política. O pior: ninguém foi capaz de montar um discurso coerente de como desatar o nó dos problemas econômicos do Brasil sem falar em desemprego. Com isso, acredito que vale para a Dilma aquilo que valeu para Lula em 2002 quando Roseana Sarney subia nas intenções de voto: a Marina como Roseana eram um problema para a o PSDB! 

    Diante de um sentimento anti-petista e fincado nos 20% (num patamar pior do que o Serra quando Dilma disparou), até agora Aécio somente conseguiu cativar o eleitorado fiel do PSDB. Isso ficou evidente com o anúncio da candidatura de Marina, pois muitos indecisos e votos brancos/nulos voaram para Marina. Portanto, Aécio e toda a sua esposição não tinham sido suficientes para tornar o tucano e seu discurso conhecidos ou aceitos pela sociedade. Como resultado, Marina tirou o espaço do tucano, que se apertava na esperança inglória de Marina tirar votos de Dilma. Agora, ameaçado diretamente por Marina o tucano saiu do canto de conforto, pois esperava que tanto ele quanto Campos poderiam crescer o suficiente com a propaganda eleitoral para levar as eleições para o segundo turno. A mídia e o mecado podem até mesmo estar felizes com o segundo turno ‘assegurados’, mas fica o real problema: diferentemente de Campos, Marina subiu não para garantir o segundo turno somente, para para tirar Aécio dele. Até agora Aécio podia contar com Campos também batendo em Dilma sem ameaçar a sua vaga para o segundo turno, mas tudo mudou agora. E agora fica a pergunta: o que o tucano irá fazer para desconstruir o discurso SUBJETIVO  de Marina e passar para o segundo turno? Isso aumentará a rejeição do tucano? como isso fara que os votantes em Marina votem nele se ele bater nela para chegar ao segundo turno? Aécio terá agora de explicar OBJETIVAMENTE sua política economica financista para marcar diferenças em relação ao discurso subjetivo de Marina? São perguntas que Aécio tem deresponder pra ontem. E pra piorar: o tucano pode ser sofrer com o discuros hipócrita e moralista que fomentou contra o PT justamente porque perdera com o escândalo do Aécioporto a ‘imagem’ de pureza moral para Marina. No mundo da internet e dos eleitores mais novos isso já é fato!

    Exatamente por essa nova realidade que acerta em cheio o tucano, Dilma poderá se preocupar somente em mostrar todos os feitos e realizações do seu governo. Poderá ainda por ser presidente num mundo objetivo, chamar os adversários para o lado objetivo do debate. Ela poderá contrastar o que fez, faz e promete que fará baseado nos seus 4 anos de governo com desemprego baixissimo dentro da realidade mundial, com as propostas subjetivas e escondidas dos candidatos até agora. Portanto, ela poderá ditar o debate, exigindo dos candidatos respostas para tudo o que se tem realizado no Brasil até agora, e são muitas coisas nos últimos 12 anos de PT, pois Lula estará no programa da Dilma como se seu governo 2003-2010 tivessem continuado entre 2011-2014. E pelo que se viu até agora, Aécio clama por FHC e não consegue explicar os grandes problemas que o governo do tucano causara ao país. O tucano também não conseguiu montar propostas objetivas que pudessem ser engolidas pelo povo, e ainda por cima perdeu o discurso moralista devido ao Aécioporto. Marina, até agora não precisou abrir a boca. Se continuar a discursar ‘filosofia’ se perderá diante da realidade objetiva apresentada por Dilma e os ataques de desconstrução do Aécio. Campos era bom político, mas não popular o suficiente para dar suporte de 50 dias de sentimento de perda para a população numa eleicão presidencial. 

    Portanto, afirmo: passada a hora de Marina, chegou a hora de Dilma! A Marina coube liderar, mas até agora surfou em sentimentalismo e imposição mídia/família Campos para ver seu nome a frente do PSB sem fazer parte do mesmo. Dilma, pelo contrário, teve de convencer a cada nova crise que era capaz de liderar o PT e o país nas eleições. Depois de tanto ataque, reviravolta, manifestações, e ‘crises’ afins, a petista é a única que pode mostrar que tudo que fez e faz OBJETIVAMENTE dão direção para o futuro do país! Esta é a hora de Dilma! 

  2. Marina e Aécio são cortina de fumaça

    Trocar um governo que está dando certo e que se conhece por uma cortina de fumaça não faz o menor sentido, o povo brasileiro entenderá isso

  3. Esquisita essa tendência de
    Esquisita essa tendência de recuperação sem motivo. Questiono até se a queda anterior foi tão acentuada.
    Nível de confiança do Datafolha, por ser Folha, a priori, não chega a 50%.

  4. o falso mito messianico cairá

    o falso mito messianico cairá logo logo e será desbancado pela razão e pelos números expressivos das realizações dos governos progressistas de lula e dilma..

  5. Não é que subiu agora, antes é que não tinha caído…

    As fraudes do Datafolha são grosseiras e previsíveis.

    Não há explicação para um aumento como esse na aprovação do governo Dilma agora. Assim como não havia explicação para a queda da aprovação apontada nas pesquisas anteriores.

    O que houve foi um ajuste. O Datafolha manipulou os dados para fabricar uma queda na aprovação do governo Dilma e agora está ajustando os dados não para corrigir o erro, mas para abrir espaço para outras manipulações.

    O mesmo ocorreu com o fenômeno dos votos dos nanicos.

    Nas pesquisas realizadas este ano, foi comentado a “novidade” de um maior número de votos para os nanicos. Em pesquisas de eleições anteriores esses candidatos tinham seus índices de voto arredondados para zero e este ano eles foram arredondados para 1%. Ou seja, antes que receberira 0,3% era contado como zero e este ano eles passaram a arredondar  para 1%, dizendo que o candidato recebeu 0,6%. Ora, com uma margem de erro de 2 a 3%, fazer esse arredondamento matemágico é um erro grosseiro. Some-se a isso a propagação de erro produzida ao se cometer a mesma fraude para cada um dos nanicos.

    Agora que a fraude está com outro objetivo (inflar Marina Silva), essas prcentagens matemagicamante sumiram dos nanicos e apareceram para a nova campeã midiática.

    E a aprovação de Dilma?

    Ora, após tanta manipulação para inflar os números de Marina Silva, será necessário ter uma saída para fazer os ajustes necessários aos dados reais. Os outros institutos não vão querer fazer uma manipulação tão acentuada e a reversão dessa expectativa forçada é mais do que provável. Então o Datafolha precisará de margem para ajustar os dados, o que procura obter reduzindo a forçada de barra nos números da aprovação de Dilma, tanto para que as fraudes não fiquem ainda mais visíveis, quanto para ter uma justificativa para o desinchaço previsível dos números da candidata do PSB.

    Alguns perguntarão, mas por que o DataFraude incha a Marina hoje já pensando no desinchaço de amanhã? Esse comportamento faz todod o sentido na perpectiva do uso da MArina Silva para catapultar a candidatura de Aécio para o segundo turno. Engana-se quem pensa que MArina tornou-se a candidata da mídia, ela é apenas um instrumento.

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