Confiança da indústria recua 3,2% em julho

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O Índice de Confiança da Indústria (ICI) recuou 3,2% entre junho e julho de 2014, ao passar de 87,2 para 84,4 pontos, de acordo com dados divulgados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). Após a sétima queda consecutiva, o índice atinge o menor nível desde abril de 2009 (82,2 pontos).

A queda foi determinada pelas avaliações sobre o momento presente: o Índice da Situação Atual (ISA) recuou 4,8%, para 85,8 pontos, enquanto o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,8%, para 82,9 pontos. “O resultado de julho acende uma luz amarela em relação ao terceiro trimestre. Ainda que a diminuição do número de feriados possa influenciar favoravelmente a produção, a demanda continua sendo um fator limitativo a este crescimento”, afirma Aloisio Campelo Jr., Superintendente Adjunto de Ciclos Econômicos da FGV/IBRE, em comunicado.

O indicador que mede o grau de satisfação com o nível de demanda exerceu a maior influência na queda do ISA, com queda de 7,1% sobre o mês anterior, para 78,5 pontos, o menor nível desde março de 2009 (73,5). A proporção de empresas avaliando o nível de demanda como forte caiu de 8,5% para 6,0%, enquanto a parcela de empresas que o consideram fraco aumentou de 24,0% para 27,5%.

As expectativas quanto à tendência dos negócios nos seis meses seguintes exerceram a maior contribuição para a queda do IE. O indicador recuou 7,6% em julho, para 105,4 pontos, o menor desde junho de 2009 (105,3). Houve queda na proporção de empresas prevendo melhora da situação dos negócios, de 29,2% para 25,6%, e aumento da parcela das que projetam piora, de 15,1% para 20,2%.

O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) diminuiu 0,3 ponto percentual (p.p.) entre junho e julho, de 83,5% para 83,2%, chegando ao seu menor patamar desde outubro de 2009 (82,6%).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

1 Comentário

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  1. Se voce quebra

    Se voce quebra SISTEMATICAMENTE  a SINERGIA DA ECONOMIA COM DADOS negativos ainda QUE NÃO SE CONFIRMEM, aquele que vai gastar vai PENSAR MAIS DE UMA VEZ!

    mais uma colaboração do g1 aos pessimistas!

    Algo que PODE acontecer SOMENTE em 2015!

    http://g1.globo.com/economia/seu-dinheiro/noticia/2014/07/conta-de-luz-pode-ter-alta-de-ate-30-em-2015-estimam-consultorias.html

    Agora algo QUE ESTÁ ACONTECENDO COMO A BAIXA OFERTA DE ÁGUA EM SP, ai é querer demais…

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