IBGE projeta safra agrícola 8,8% maior ante 2014

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – A nona estimativa de 2015 para a safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas totalizou 210,4 milhões de toneladas, desempenho 8,8% superior ao registrado em 2014 (193,3 milhões de toneladas) e 396.248 toneladas (0,2%) maior que a avaliação de agosto, de acordo com levantamento elaborado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

A estimativa da área a ser colhida é de 57,7 milhões de hectares, apresentando acréscimo de 2% frente à área colhida em 2014 (56,5 milhões de hectares), e aumento de 71.956 hectares em relação ao mês anterior (0,1%). O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos deste grupo – somados, os produtos representaram 92,5% da estimativa da produção e 86,4% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimos de 6% na área da soja, de 0,9% na área do milho e redução de 5,5% na área de arroz. No que se refere à produção, houve acréscimos de 3,4% para o arroz, 12,2% para a soja e de 7,3% para o milho.

Regionalmente, o volume da produção de cereais, leguminosas e oleaginosas mostrou que Centro-Oeste continuou a concentrar a maioria da produção, com um total de 89,6 milhões de toneladas, seguido pela região Sul, com 77,6 milhões de toneladas; Sudeste, 18,8 milhões de toneladas; Nordeste, 17,3 milhões de toneladas; e Norte, 7,2 milhões de toneladas. Comparativamente à safra passada, foram constatados incrementos de 21,5% na região Norte, de 9,6% na região Nordeste, de 4,7% na região Sudeste, de 9,6% na região Sul e de 8% na região Centro-Oeste. Nessa avaliação, o Mato Grosso liderou como maior produtor nacional de grãos, com uma participação de 25%, seguido pelo Paraná (18,1%) e Rio Grande do Sul (15,7%), que somados representaram 58,8% do total nacional previsto.

A análise por produtos destaca ainda as variações nas seguintes estimativas de produção, comparativamente ao mês de agosto: cebola (+3,9%), algodão herbáceo (+2,5%), milho segunda safra (+1,4%), mandioca (+1%), feijão terceira safra (+1%), café canephora (-1,6%), triticale (-1,8%), café arábica (-2,2%), trigo (-6,2%) e aveia (-6,8%).

Dentre os 26 principais produtos, 15 apresentaram variação percentual positiva na estimativa de produção em relação ao ano anterior: amendoim em casca primeira safra (6,3%), amendoim em casca segunda safra (7,2%), arroz em casca (3,4%), aveia em grão (49,2%), batata inglesa primeira safra (2,8%), café em grão – arábica (1%), cana-de-açúcar (2,9%), cebola (5%), cevada em grão (22,7%), laranja (9,5%), mamona em baga (130,8%), mandioca (1,7%), milho em grão segunda safra (13,9%), soja em grão (12,2%) e trigo em grão (9,8%).

Os 11 produtos com variação negativa foram algodão herbáceo em caroço (3,8%), batata inglesa segunda safra (1,5%), batata inglesa terceira safra (11,9%), cacau em amêndoa (10,6%), café em grão – canephora (20%), feijão em grão primeira safra (8,9%), feijão em grão segunda safra (3,8%), feijão em grão terceira safra (4,5%), milho em grão primeira safra (3,1%), sorgo em grão (9,3%) e triticale em grão (14,7%). Os incrementos de produção mais significativos, em números absolutos, superior a 2 milhões de toneladas, na comparação com a safra 2014, ocorreram para a cana-de-açúcar (19,726 milhões de toneladas), soja (10,500 milhões de toneladas) e para o milho segunda safra (6,759 milhões de toneladas).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

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