Investimento direto no país chega a US$ 6,6 bilhões em maio

Tatiane Correia
Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.
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Jornal GGN – O volume de investimentos diretos no país chegou a US$ 6,6 bilhões no mês de maio, dos quais US$ 6 bilhões em participação no capital, incluídos US$ 675 milhões decorrentes de reinvestimento de lucros, e US$ 618 milhões em operações intercompanhias. Em doze meses, os ingressos líquidos dos investimentos diretos no país somaram US$ 83 bilhões, equivalentes a 3,81% do PIB (Produto Interno Bruto). Os números foram divulgados pelo Banco Central.
 
Já o volume de investimento direto no exterior chegou a US$ 857 milhões, compreendendo US$ 867 milhões em participação no capital, incluídos US$ 311 milhões decorrentes do reinvestimento de lucros, e retornos no valor de US$ 10 milhões, proveniente de operações intercompanhias.
 
Ao longo do período, os investimentos em carteira passivos apresentaram ingressos líquidos de US$ 3,1 bilhões em maio, compostos por ingressos líquidos de US$ 794 milhões em ações, US$ 1,3 bilhão em fundos de investimento, e US$ 1,1 bilhão em títulos de renda fixa. Os investimentos em títulos de renda fixa negociados no país somaram ingressos líquidos de US$1,1 bilhão. As operações com títulos soberanos negociados no exterior totalizaram amortizações de US$ 47 milhões. Os demais títulos de renda fixa de longo prazo negociados no exterior apresentaram amortizações líquidas de US$ 27 milhões, enquanto os de curto prazo registraram ingressos líquidos de US$ 63 milhões.

 
Os outros investimentos ativos elevaram-se US$ 237 milhões, compreendendo uma expansão de US$ 785 milhões em depósitos de propriedade de empresas não financeiras, e redução de US$ 1,6 bilhão em depósitos mantidos por bancos brasileiros no exterior. Os créditos comerciais e adiantamentos registraram um aumento de US$ 988 milhões em maio.
 
Os outros investimentos passivos registraram amortizações líquidas de US$ 250 milhões. Os ingressos líquidos decorrentes de créditos comerciais e adiantamentos atingiram US$ 915 milhões, concentrados em operações de curto prazo. Os empréstimos totalizaram saídas de US$1 bilhão.
 
Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

2 Comentários

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  1. Pode parecer bom, mas….

    Pode parecer bom, mas isso representa no final das contas desnacionalização da economia. Todo investimento estrangeiro remete lucros e contribui com o PIB da nacão estrangeira que investiu no Brasil. Só é bom quando traz tecnologia, inovação, educação, convergência, mas quando é investimento de capital e compra de instalações já existentes, ou de projetos caducos, não serve ao país.

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