Janot vai pedir investigação contra ministros e senadores do PMDB e PSDB, diz jornal

 
Jornal GGN – Rodrigo Janot, procurador-geral da República, deverá pedir a abertura de inquérito ao Supremo Tribunal Federal (STF) para investigar ministros do governo Michel Temer e também senadores do PMDB e do PSDB citados na delação da Odebrecht.
 
De acordo com a Folha de S. Paulo, a lista do PGR incluiria os ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco, o presidente do Senado Eunício Oliveira e os senadores Renan Calheiros, Edison Lobão e Romero Jucá, todos do PMDB. Os tucanos Aécio Neves e José Serra também estariam no pedido de Janot. 
 
O PGR também vai pedir o desmembramento para instâncias inferiores de casos de políticos sem foro privilegiado mas também mencionados nas delações da Odebrecht, como Dilma Rousseff, Luiz Inácio Lula da Silva, Guido Mantega e Antonio Palocci.

Leia mais abaixo: 
 
Da Folha
 
Janot pedirá investigação de ministros e aliados de Temer
 
Leandro Colon
 
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pedirá nos próximos dias ao STF (Supremo Tribunal Federal) a abertura de inquérito para investigar pelo menos dois ministros do governo de Michel Temer, além de senadores do PMDB e do PSDB, todos citados nas delações premiadas da Odebrecht.
 
Janot vai requerer, ainda, o desmembramento para instâncias inferiores de casos envolvendo dezenas de políticos sem foro no Supremo, mas que foram mencionados nos depoimentos.
 
Entre eles, estão os petistas e ex-presidentes Dilma Rousseff e Luiz Inácio Lula da Silva, além dos ex-ministros Guido Mantega e Antonio Palocci, o marqueteiro João Santana, governadores, ex-governadores e ex-parlamentares.
 
Da equipe de Temer, segundo a Folha apurou, já estão na lista da Procuradoria-Geral da República (PGR) os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência).
 
Outros ministros podem aparecer. Por exemplo, Gilberto Kassab (Ciência e Tecnologia e Comunicações) –a Procuradoria, por enquanto, estuda esse caso.
 
Da bancada do PMDB no Congresso, a PGR quer investigar o presidente do Senado, Eunício Oliveira (CE), o líder do partido e ex-presidente, Renan Calheiros (AL), e os senadores Edison Lobão (MA) e Romero Jucá (RR).
 
Integram também a lista da procuradoria os tucanos José Serra (SP) e Aécio Neves (MG).
 
ESTRATÉGIA
 
A estratégia de Janot é tentar entregar, na próxima semana, todos os pedidos de uma vez ao relator da Lava Jato no STF, Edson Fachin.
 
O número de solicitações ao ministro do Supremo pode passar de 40. Os detalhes sobre os inquéritos devem ser concluídos até esta segunda-feira (6) em Brasília.
 
O procurador-geral vai sugerir diligências, incluindo depoimentos e quebra de sigilos bancários e fiscal.
 
Cada solicitação vai conter documentos e gravações referentes ao nome a ser investigado –caberá ao ministro Fachin decidir ou pela abertura dos inquéritos e ou pela manutenção de seu sigilo.
 
A PGR pretende preservar o segredo das informações que não podem ser reveladas na fase de investigação.
 
Ao todo, cerca de 850 depoimentos de 77 executivos da Odebrecht foram analisados. Muitos deles contêm fatos semelhantes –outros podem ser anexados a investigações já em andamento.
 
HIPÓTESES
 
De acordo com quem tem acesso às delações, Janot e sua equipe estudam, ainda, a viabilidade jurídica de incluir ou não o nome do presidente Michel Temer como alvo de inquérito.
 
Pela Constituição, o presidente da República não pode ser investigado por atos cometidos fora do período do mandato. Temer assumiu a presidência no ano passado, com o impeachment de Dilma Rousseff.
 
As delações da Odebrecht incluem o peemedebista em episódios quando ele era vice-presidente –por exemplo, um jantar no Palácio do Jaburu com Marcelo Odebrecht, em 2014. E quando ainda era deputado e candidato a vice da petista em 2010, ano em que teria participado de uma reunião com a empreiteira para discutir repasse de recursos.
 
A discussão interna na PGR é se o cargo de vice pode ser considerado um “mandato presidencial”. Nesse caso, o STF pode autorizar a investigação da participação de Temer no jantar de 2014.
 
Outra hipótese é se os inquéritos precisam estar relacionados a fatos ocorridos desde o ano passado, após o impeachment de Dilma. A palavra final caberá a Janot.
 
O procurador-geral já sinalizou que pretende dar a Temer o mesmo tratamento recebido por Dilma, que ficou de fora de pedidos de investigação referentes a desvios na Petrobras no período em que ela não era presidente.
 
Além de inquéritos e pedidos de desmembramentos, o procurador-geral vai solicitar o arquivamento de casos em que entendeu não haver indícios de crime configurado.
 
Exemplo: o relato de um delator de que a Odebrecht teve de fazer doação eleitoral oficial porque foi pressionada por um político. Não haveria ilegalidade neste contexto, segundo um investigador.
 
OUTRO LADO
 
Os ministros do governo Temer e senadores tucanos e peemedebistas que serão alvos da Procuradoria-Geral da República têm negado qualquer irregularidade relatada por executivos da Odebrecht.
 
Licenciado por razões médicas, o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil) é apontado na delação de Cláudio Melo Filho, ex-diretor da Odebrecht, como o responsável por orientar a distribuição de R$ 10 milhões da empresa ao PMDB.
 
Parte desse dinheiro teria sido entregue no escritório de José Yunes, ex-assessor de Temer, que confirma ter recebido documentos a pedido de Padilha em 2014.
 
Padilha ainda não se manifestou sobre a versão de Yunes. Porém, quando a delação de Cláudio Melo foi divulgada em dezembro, negou ter tratado de arrecadação para deputados do partido.
 
Citado 34 vezes nesse mesmo depoimento, Moreira Franco (Secretaria-Geral da Presidência) é apontado como arrecadador. O ministro tem negado as acusações e diz jamais ter falado de recursos para o PMDB com o delator da empreiteira.
 
Segundo o mesmo delator, Romero Jucá (PMDB-RR) centralizou a distribuição de ao menos R$ 23 milhões dentro do partido. O senador é apontado como o “homem de frente” para negociar no Congresso medidas de interesse da Odebrecht.
 
Jucá já afirmou que desconhece a delação e nega ter recebido recursos para o PMDB. Recentemente, em discurso na tribuna do Senado, criticou a imprensa e novamente se defendeu das acusações.
 
Sobre o papel de Renan, Melo Filho afirmou que o senador alagoano atuava no “mesmo sentido” de Jucá e foi beneficiado por recursos da empreiteira.
 
Na sua defesa, o senador tem alegado que “jamais credenciou, autorizou ou consentiu que terceiros falassem em seu nome”. Afirma também que é “zero” a chance de haver irregularidades em sua contas pessoais ou eleitorais.
 
De acordo com a delação do executivo da Odebrecht, o senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) recebeu R$ 2,1 milhões de propina em troca da aprovação de uma medida provisória. O senador nega.
 
Em entrevista à Folha, afirmou que delatores no “desespero” “inventam”. O senador Edison Lobão (PMDB-MA) também nega recebimento de propina da empreiteira.
 
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) é mencionado em episódios ligados a esquema de propina na Cidade Administrativa, sede do governo mineiro, e à arrecadação de caixa dois eleitoral.
 
Na sua defesa, o tucano diz que jamais recebeu recursos não oficiais para campanha e refuta a ligação de seu nome a propina, afirmando que as alegações são “falsas e absurdas”.
 
Já José Serra, que recentemente pediu demissão do Ministério de Relações Exteriores, é apontado como beneficiário de R$ 23 milhões de caixa dois na campanha de 2010 –parte desse valor depositada em contas na Suíça. Quando a Folha revelou o caso, o tucano disse que não cometeu nenhuma irregularidade e declarou que não se pronunciaria sobre supostos vazamentos de delações.
 
De acordo com o depoimento do ex-presidente da Odebrecht Transport, Paulo Cesena, o ministro Gilberto Kassab teria recebido R$ 14 milhões de caixa dois entre 2013 e 2014. Kassab diz não ter conhecimento de doações fora da lei. 
 
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Redação

22 Comentários

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  1. Quando sai esse tipo de

    Quando sai esse tipo de noticia no pig pode esperar que vão ferrar algum petista. Punição a aliado da imprensa golpista não passa de uma alguma nota no jornal, quando há

  2. Não se iludam. Lula será

    Não se iludam. Lula será condenado pelo torturador de Curitiba. Os golpistas vão pegar alguns bois de piranha do PMDB e assim que considerarem oportuno, encerram a operação mãos sujas de moro. 

  3. Então tá decidido!

    O grande poder global vai com João Dória mesmo!

    O timing não funcionou e os tucanos entrarão também pelo cano antes de prender Lula.

    Tudo combinado!!!

  4. História de patos maus

    A pata má entra com o impeachment

    O pato da FIESP dá o golpe

    O pato da PGR não consegue esticar mais a corda

    ….e acaba favorecendo o pato com sorte João Doria

  5. Cadê o Alckmin????

    Onde será que está o Alckmin nesta corrida. Estava no São Francisco fazendo o que?  Mas na verdade quem esta em campanha é Moro, que faz de cada ato judicial um ato de propaganda explícita. Em cada sentença fala exatamente o que alguns querem ouvir, mesmo que o que fale vá contra todos os depoimentos que colheu até agora.

    No seu último ato Moro extrapola seus poderes e manda devolver ao palácio peças do acervo presidencial de Lula. Este ato além de querer atingir a reputação de Lula, ele está mandando um recado aos seus futuros eleitores. —–“Jamais permitirei um operário no planalto”. Estes atos que só tem lugar num judciário totalmente politizado, é um ato de propaganda, onde Moro se lança e permanece na mídia.

    Malgrado as tentativas de tirar a atenção com Dória, até lá , junto com o PLIMPIG, todos os políticos e partidos do  país estarão suficientemente desgastados para que a candidatura Moro se torne palatável. Da forma como não vai sobrar sequer políticos, Moro  está cada vez mais chegando onde alguns queriam.

  6. Finalmente minha confiança

    Finalmente minha confiança nas instituições do MPF, STF e judiciario em geral, bem como nos seus procuradores, promotores, juizes, etc., retornou.

    Sempre pensei que suas ações(  nem falo do Moro ) eram para derrubar uma quadrilha e entregar o Brasil para outra, americanos, etc,, etc. Eu acreditava nas ações e não no discurso!

    Tudo mudou e percebi o quanto errei, pois mesmo depois de Papai Noel ter me confidencializado sobre a seriedade deles, continuei incrédulo. Mas agora, com o Janot encaminhando  a documentação, voltei a ter fé. Aleluia!.

  7. E vai ter resultado?

    Pela notícia abaixo du-vi-de-o-dó!

    http://congressoemfoco.uol.com.br/noticias/prescricao-livra-aecio-de-inquerito-por-caixa-dois/

     

    Prescrição livra Aécio de inquérito por caixa dois

    Cinco meses após ter solicitado ao STF a abertura de investigação contra o presidente do PSDB, Janot avisou à corte esta semana que o crime de corrupção atribuído ao senador só poderia ter sido punido até 2016. Tucano foi acusado por delator de ter recebido R$ 1 milhão ilicitamente

    por Congresso em Foco | 04/03/2017 14:41
    CATEGORIA(s): NotíciasShare Compartilhar ImprimirAgência Brasil

    Aécio chamou as declarações de Sérgio Machado de “falsas e covardes”

    Uma acusação feita pelo ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) será arquivada sem sequer ter sido aberta. Embora o depoimento tenha sido prestado por Machado em 6 de maio, somente na última quinta-feira (2) o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, se manifestou, pedindo o arquivamento da investigação por prescrição. Janot havia solicitado a apuração ao Supremo Tribunal Federal (STF) em 4 de outubro. No mesmo dia, o Supremo pediu a Janot que se pronunciasse sobre o assunto. Cinco meses depois, o procurador avisou à corte que o crime de corrupção passiva atribuído ao senador só poderia ter sido punido até 2016.

    Os fatos se referem ao período de 1998 a 2000, quando Aécio ainda era deputado. A investigação também alcançava o ex-senador e ex-governador de Alagoas Teotônio Vilela Filho (PSDB), presidente do partido na época. As informações são do jornal O Globo. Segundo Sérgio Machado, que foi líder do PSDB no Senado, Aécio recebeu R$ 1 milhão de maneira ilícita quando era deputado por meio de um fundo montado pelos dois e por Teotônio para financiar a bancada do partido no Congresso. O plano, de acordo com o delator, era eleger o maior número possível de deputados federais para viabilizar a condução de Aécio à presidência da Câmara em 2000.

    De acordo com o ex-senador, os três levantaram R$ 7 milhões, que foram reateados entre cerca de 50 deputados. “A maior parcela dos cerca de R$ 7 milhões arrecadados à época foi destinada ao então deputado Aécio Neves, que recebeu R$ 1 milhão em dinheiro”, disse Machado. O delator contou, ainda, que recebeu R$ 350 mil para o PSDB, em 1998, das mãos do empreiteiro Luiz Nascimento, da Camargo Correa, uma das empresas investigadas na Lava Jato.

    Aécio chamou as declarações de Sérgio Machado de “falsas e covardes”. “(Machado) não hesita em mentir e caluniar no afã de apagar seus crimes e conquistar benefícios de uma delação premiada”, respondeu o senador logo depois que foi divulgada a delação do ex-colega de partido.

    Ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras, o ex-senador cearense ocupou o cargo por indicação do PMDB, partido ao qual se filiou ao final do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB). Para fazer a delação, o político gravou peemedebistas ilustres, como os senadores Renan Calheiros (AL) e Romero Jucá (RR) e o ex-presidente José Sarney. Nos áudios, todos faziam críticas à Lava Jato e demonstravam temor com o avanço das investigações. Jucá defendeu, inclusive, que era preciso “estancar a sangria” da Lava Jato, ao defender o impeachment da então presidente Dilma Rousseff.

    Aécio é investigado nos inquéritos 42464244 pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O presidente do PSDB é acusado de receber vantagens ilícitas de empresa contratada pela estatal Furnas Centrais Elétricas. Segundo a PGR, recursos irregularmente desviados de Furnas recebiam verniz legal por intermédio de pessoas jurídicas ligadas à irmã do senador tucano. Além disso, ainda de acordo com a acusação, o dinheiro era destinado a contas no exterior, por meio de doleiros, o que configura evasão de divisas.

    O segundo inquérito apura se Aécio atuou para “maquiar” dados da CPI dos Correios, em 2005, e esconder a relação entre o Banco Rural e o chamado mensalão mineiro. Na época, ele era governador de Minas. Também são investigados Clésio Andrade, que era vice-governador do tucano, e o ex-prefeito do Rio Eduardo Paes (PMDB), que era filiado ao PSDB.

  8. É melhor sentar.

    Para não cansar e esperar que o janota investigar tucano é melhor sentar ou deitar, pois a demora vai ser suficiente para transcorrer o tempo da prescrição. É gaveta. É deixar rolar tudo para debaixo do tapete. É a ação das instituições brasileiras comandadas por quadrilheiros.

  9. e espera de um milagre

    Penso, que esperar esse senhor cumprir sua função com isenção e imparcialidade partidária é a mesma coisa que esperar que o despudorado e destruidor nacional “cachalote” elogie Lula e Dilma, em cadeia nacional, e considere arquivado todos os processos contra os mesmos nas áreas bananas do sul brasileiro. 

  10. Não vai dar liga

    Todos sob suspeição, governantes, políticos, ,justiça ,  imprensa, etc.O Estado devastado nas suas instituições e não  se vê nem o túnel. Alguém momento da nossa história foi diferente? Havia um biombo do obscurantismo , tão somente.

  11. Então quem está vazando é o

    Então quem está vazando é o (im)próprio janot(a). Está na hora desse tralha ser investigado por – no mínimo – crime de prevaricação.

    1. Absolutismo

      Janota sozinho é o próprio Estado.

      Janota tem poderes de Imperador.

      So Janota pode absolver alguém a priori a partir do momento em que ele Janota que decide quem pode e quem nao pode ser investigado o que, em termos civilizatórios, é um de um absurdo total.

      A PEC-37 iria tirar de Janota o poder de engavetar mas  a Globo comprou a briga para manter essa aberração.

      Janota presta contas apenas a Globo.

  12. ao janota cabe o poder de

    ao janota cabe o poder de punir ou não punir, o que é uma aberração, pois como é possivel tanto poder nas mãos de uma pessoa, quição que fosse um colegiado, mas nem isso. Isso não existe em lugar nenhum do mundo. a pEC 37 iria corrigir iaso mas ai a Globo entrou em campo e convocou a coxinhada para as tais jornadas de 2013

  13. leis da natureza …

    há uma lei da natureza tucana que garante: fiquem tranquilos tucanos

    porque em casos de corrupção enraizada, quem duvida não investiga

    quantas vezes já foram delatados e o Janot e outros, até mesmo do STF, duvidaram?

    pelo que sei, 10 vezes sem contar com Gurgel

  14. Brasília, 5 de Março de 2037.

    Na manhã de hoje em entrevista ao conglomerado de mídia que ocupa o poder moderador na república, o PGR Janosso garantiu que o recurso de Lula referente à condenação por 40 anos relativa à posse de um remo de um barquinho de alumínio, que não foi declarado à receita federal, feita pelo administrador e propietário da constituição e aprovador das decisões do presidente em exercício, Padécio I, deverá ser julgada nos próximos 120 anos.

    Os processos contra a turminha do PSDB, delatados na Lava Jato, deverão ser julgados assim que o ministro Margil tirar sua bunda gorda de cima do mesmo. Ele pediu vistas no processo e como não enxerga mais, nós teremos que esperar.

     

  15. Uma coisa tenho certeza do Janot(a) a absolvição dos tucanos

    e “Fora PT”.

    Daqui 20 , 30 anos quando o “povo” resolver derrubar essa nova ditadura é provável que eu não esteja viva pra ver!

  16. Tomando por emprestado uma

    Tomando por emprestado uma expressão bem típica dos políticos citados ou já enquadrados no bojo dessa “divina e “excelsa” Operação Prende(petistas) e Solta(delatores) a Jato: “A chance dessas apurações não darem em NADA é ZERO!” Com as exceções de sempre. 

    Pode me cobrar depois isso. O prenúncio não tem nada de pessimismo, mas do mais cristalino realismo. Por acaso alguém notou as consequências do dois últimos parágrafos do texto? Como o próprio Aécio Neves, antecipou, o que fez foi apenas “pedido” de recursos para a campanha. Aí o executivo da empreiteira dirá: sim, doamos, mas sob coação psicológica. Tipo dá ou desce. Onde está o crime, dirão ambos? O próprio Janó(apud Collor de Mello) já deu a dica; ops!, antecipou acerca dos arquivamentos. 
    Esqueçam Aécio Neves, Jucá, Eunício Oliveira, Renan Calheiros, José Serra et caterva. Esqueçam. Todos eles são integrantes da maior suruba(isso sim, foi uma senhora suruba!) político-institucional da história desse bordel, digo, país, cujo “climax orgástico” foi a deposição de uma presidente, a desmobilização de uma corrente política, a destruição moral de um líder político e a instituição da Velha Ordem. A orgia incluiu gente de toga, sem toga, barões da imprensa e tutti in quanti. 

    Então, prezados e prezadas, sobrará para quem? Quem mesmo? Vamos raciocinar de trás para frente: se era do partido do governo, CLARO, EVIDENTE, INSOFISMÁVEL, ESTAVA ESCRITO NOS ASTROS, que se tratava de……….PROPINA! Corrupção, sem nenhuma sombra de dúvidas! Alguma coisa os danados dos petistas levaram. Não interessa se pelo Caixa 2, Caixa 1, Caixa 1/4, Caixa raiz quadrado de 8…..Nothing! Abaixo a “corrupissão”!

    Agora mesmo, através voz super chata(e põe chata nisso!) da Sandra Andenberg, Vandenberg(sei lá mais o nome) do Jornal Hoje saiu: “Delator disse que o italiano citado na lista da Odebrecht é Antonio Palloci”. Delúbio Soares acaba de pegar mais cinco anos no lombo em regime fechado por um processo para lá de sibilino; sem pé nem cabeça. Na sentença, o “alumiado” Doutor Moro realçou o aspecto “esquivo” do réu como indício do crime de lavagem de dinheiro. Dinheiro que o réu não usufruiu. 

    É isso. 

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