Marinha desenvolve míssil antinavio

Sugerido por Ulisses

Do Poder Naval

Omnisys e Marinha celebram conclusão do modelo funcional do radar autodiretor do míssil antinavio MANSUP

exocetmm40mb

ENGENHEIROS DA EMPRESA DE SÃO BERNARDO DO CAMPO RECEBEM COMITIVA DE ALMIRANTES PARA APRESENTAR O PROJETO

São Bernardo do Campo, 22 de janeiro de 2014 – A Omnisys, empresa brasileira de altíssima tecnologia sediada em São Bernardo do Campo (SP), apresentou à Marinha do Brasil o resultado da conclusão com sucesso dos testes do modelo funcional do Seeker do míssil antinavio MANSUP, cuja tecnologia foi inteiramente desenvolvida no Brasil. A conquista foi celebrada em um evento realizado na sede da Omnisys. O evento foi prestigiado pelo Prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, por comitiva da Marinha formada pelo Almirante-de-Esquadra Luiz Guilherme de Sá Gusmão, Diretor Geral do Material da Marinha, Vice-Almirante Alípio Jorge Rodrigues da Silva, Diretor do Sistema de Armas da Marinha, e Vice-Almirante Ronaldo Fiuza de Castro, Gerente do Projeto de Desenvolvimento do míssil nacional superfície-superfície.da Marinha, e profissionais do setor de Defesa.

“A Omnisys tem orgulho de ter sido escolhida como a empresa responsável por esse sistema tão importante e complexo. Trata-se de um desenvolvimento inédito onde utilizamos as diversas áreas da engenharia no seu mais alto grau de complexidade para obtenção de um produto, cujo principal objetivo é garantir a soberania do nosso país, bem como avançar rumo à nossa independência tecnológica”, destaca Edgard Menezes, presidente da empresa.

“A nossa engenharia de desenvolvimento é muito forte, haja visto os diversos sistemas já desenvolvidos como, por exemplo, os rastreio óptico e monitoramento do espectro eletromagnético (para o Centro de Lançamento de Alcântara), o MAGE Defensor (em parceria com o IPqM) e o Sistema de Controle da Máquina do Leme (para a própria Marinha), entre muitos outros. Com o Seeker, damos um salto qualitativo significativo, que coloca a Omnisys numa posição de vanguarda. Além disso, deixa a empresa pronta para participar dos próximos desafios que virão com o avanço das ações atualmente em curso na área de Defesa do Brasil. Nosso maior orgulho é produzir tecnologia nacional por cérebros e mãos brasileiros”, completa.

Segundo o Almirante Gusmão, a Marinha está muito satisfeita por ter vencido mais essa etapa e, também, pela Omnisys ter conseguido realizar esse grande feito. O Prefeito de São Bernardo do Campo, Luiz Marinho, falou sobre a importância do projeto para o desenvolvimento da área de defesa da região.

A conclusão da aplicação dos testes funcionais comprovou que todos os módulos do Seeker (transmissor, receptor, servomecanismo/antena e processamento) já funcionam perfeitamente de forma individual. Considerando que os módulos foram desenvolvidos localmente pelos engenheiros da Omnisys o evento marca um grande passo para o desenvolvimento da indústria de defesa nacional.

Sobre o Seeker
Responsável pela guiagem do míssil na fase final de proximação do alvo, o Seeker é um dos mais complexos e sensíveis equipamentos do ponto de vista de segurança da informação de todo o projeto MANSUP da Marinha do Brasil. Inicia-se agora a fase de integração do radar, onde todos os módulos serão colocados para operar de maneira conjunta já respeitando o formato final do produto.

“Ter o domínio dessa tecnologia garante ao Brasil mais independência tecnológica em relação aos países mais desenvolvidos e, consequentemente, preserva a soberania brasileira, protegendo o nosso território e as nossas riquesas”, explica Menezes.

Sobre a Omnisys

A Omnisys é uma empresa brasileira de altíssima tecnologia, sediada em São Bernardo do Campo (SP), afiliada à Associação Brasileira da Indústria de Materiais de Defesa e Segurança (ABIMDE). Fundada em 1997, a Omnisys foi uma das primeiras empresas de engenharia eletrônica brasileira a fornecer soluções de alta tecnologia para aplicações civis, militares e espaciais não apenas para o Brasil, mas também para outros países da América Latina, Europa e Ásia. A Omnisys tem competência técnica e gerencial em áreas estratégicas de aplicação civil e militar tais como defesa aérea e controle de tráfego aéreo, guerra eletrônica naval e, no mais alto grau de desenvolvimento tecnológico, áreas espaciais e de aviônicos, além da prestação de serviços. www.omnisys.com.br.

Redação

30 Comentários

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  1. Estamos assistindo como “

    Estamos assistindo como ” nunca dantes” neste país ações coordenadas pelo setor público e articuladas com o setor empresarial para fazer aquilo que precisamos com extrema urgência que é dotar o país de sistemas defensivos eficientes. Esta articulação é essencial entre defesa e indústria para a produção e o domínio de novas tecnologias. É assim que as coisas acontecem em países como EUA, França, Rússia em matéria de defesa. Agora falta criar coragem, repudiar o TNP que não é cumprido pelas potências nucleares e fazer um estoquezinho de bombas nucleares.

  2. A MArinha não desenvolveu um

    A MArinha não desenvolveu um míssel. Desenvolveu um sistema de detecção. Ponto.

     

    Agora só falta a propulsão, software e todo o resto, hehehe.

    Calma lá!

    1. Procure informar-se antes de comentar

      http://www.tecnodefesa.com.br/materia.php?materia=120

      Complexo de vira lata é foda de tirar!

      Brasil testa míssil antinavio

      Exocet com motor 100% nacional

       08/5/2012

      Teste bem sucedido de Exocet antinavio com motor nacional é apenas o começo

      Uma das armas modernas mais temidas, os sistemas de mísseis empregados em terra, mar e ar representam a capacidade de um país dominar tecnologias militares críticas, o que só pode ser alcançado com uma sólida base industrial de defesa. O Brasil acaba de entrar para o seleto grupo de nações com tal capacidade. Combinando esforços dos centros de pesquisa civis e militares, e das empresas brasileiras Avibras, Mectron, Atech e Omnisys, em associação com o grupo europeu MBDA, o País está produzindo os motores, sistemas de guiagem, as cargas explosivas, fuselagem e demais componentes de mísseis, sejam eles para emprego em aeronaves, lançadores terrestres ou navios.

      A comprovação deste estágio se deu com o disparo bem sucedido de um míssil antinavio Exocet MM40 superfície-superfície, lançado a partir da corveta Barroso. O motor de combustível sólido, produzido pela Avibras, levou o artefato até 70km de distância na altura e velocidade/direção previstos, tendo a bordo toda uma parafernália de sensores criados pela Mectron, associada da Odebrecht Defesa e Tecnologia (ODT), para apurar informações telemétricas. Isto significa que a indústria de defesa brasileira está apta a fabricar mísseis, e também remanufaturar/modernizar arsenais, tanto brasileiros quanto internacionais, um mercado estimado em pelo menos 900 artefatos de 15 nações. Com isso, o desenvolvimento do ManSup, o míssil antinavio de superfície brasileiro, da classe de 180km de alcance e guiagem digital, atingiu novo patamar. A estréia do protótipo está prevista para 2017, e as primeiras entregas deverão ocorrer entre 2018 e 2019. A Marinha destinou, em dezembro de 2011, US$ 50 milhões ao projeto.

      Para o ministro da Defesa, Celso Amorim, o ManSup deve atender as necessidades da Esquadra, “e também permitir que a indústria nacional seja competitiva nas disputas pelo setor internacional”. Empresários da área trabalham com a projeção de demanda, na virada da década, de 3,5 mil mísseis com as características do modelo brasileiro, que chegará ao mercado com custo e qualidade atraentes. A cooperação com a MBDA pode resultar também no desenvolvimento de sistemas de artilharia antiaérea utilizando mísseis capazes de atingir aviões invasores em distâncias de 30 km a 40 km, e em altitudes de até 15 mil metros.

      Outra vertente de cooperação industrial é o início da prontificação para entrega do míssil ar-ar de 4 ª geração off-boresight A-Darter, desenvolvido numa parceria entre a empresa sul-africana Denel e a brasileira Mectron, e destinado a tornar-se o armamento ar-ar de curto alcance padrão das aeronaves de combate da Força Aérea Brasileira. Vários modelos de caças utilizados na América do Sul poderiam ser armados com a versão de exportação deste sistema. E o cenário interno se completa com os contratos de compra do Astros FN para o Corpo de Fuzileiros Navais (já em andamento), e Astros 2020 para o Exército Brasileiro, cuja definição deverá ocorrer até o fim do primeiro semestre de 2012. O Astros é um dos mais modernos lançadores múltiplos de foguetes de saturação de área e longo alcance em fabricação e sendo utilizado na atualidade. Na versão Astros 2020 ele incorporará a capacidade de lançar mísseis de cruzeiro táticos de até 300km de alcance, que podem ser armados com diferentes tipos de ogiva, como alto explosivo, bombas em cacho e mesmo munições inteligentes.

       

      1. Ulisses segura a onda um

        Ulisses segura a onda um pouco ta?

        qual é?rs

        nao sei se voce acompanha o mundo voltado a assuntos militares

        ou é apenas +1cabo eleitoral do PT que vive repetindo o que ouviu dizer em algum veiculo chapa branca de midia

        Nao que nossa situaçao calamitosa seja inveçao do PT ( é de todos os governos, incluindo tabmem os militares ) 

        voltando ao assunto essa historia de fazer missil só é valida quando comprovada a eficiencie e a COMPRA dos MEIOS que ira utilizar eles ou seja VASOS DE SUPERFICIES e aeronaves 

        do contrario é só mais um conquista a ser jogada no limbo, o Brasil ja fabricou MBT ( Osorio ) que era um dos melhores do mundo ao lado do Abrans e o Leopard , hoje ele esta no museu pois nunca foi adquirido e hoje nosso exercito comprou tanques leopard ( + antigos do que os que estavam concorrendo com o osorio nos anos 80 rs )  

        entao cara, para de ficar repetindo essa tese furada de ufanista sobre ” complexo de vira lata ” ok?

         

        1. Leia a resposta a seu outro comentário

          Quem governa tem de saber administrar o dinheiro não rouba-lo descaradamente como fez o PSDB! O PT sabe administrar e aí o dinheiro aparece para investimentos em pesquisa. Por que as Universidades Federais dão um banho em talentos, produção científica hoje? Por causa do Lula. Há, eu sou fascinado sim por assunto militares e história militar. Discuto com resposta coerentes, não fico escrevendo ladainha para apenas tentar menospresar o PT!. Alias se naquela época, década de 80 estivesse o PT como governo e não o Rei do Maranhão, o tanque Ozório hoje faria parte do acervo dos regimentos de cavalaria do Exercito Brasileiro e dos Fuzileiros Navais. Infelizmente nenhum país compra armamento se o país produtor não o usa nas suas forças armadas. O governo Sarney sugeriu a Engesa que para cada 5 carros Ozórios comercializados, um deveria ser doado ao Exercito. Foi isto que acabou com a Engesa!

          1. Ulisses s

             

            Concordo com praticamente tudo que você disse, porém, não dá para creditar apenas ao governo da época o fim da Engesa e consequentemente do Osório.

             

            Lembro que na época o Osório participou de uma licitação que a Arábia Saudita fez para aquisição de tanques e o nosso glorioso Osório foi o vencedor COM SOBRAS sobre os tanques estrangeiros. A assinatura do contrato já estava praticamente certa, na époc o Collor foi feito de bobo pelos EUA, pois eles praticamente chantagearam o governo da Arábia Saudita dizendo que se eles comprassem o nosso Osório os EUA cancelariam a venda de jatos de defesa para aquele país.

             

            Assim, a Engesa que havia gasto milhões para produzir o Osório perdeu um contrato de bilhões de dólares na época, o que praticamente a levou a falência posterior.

             

            Aí sim deveria ter entrado em cena o governo brasileiro e COMPRADO OSÓRIOS PARA DEFESA NACIONAL. Isso teria impedido a quebra da Engesa, de quebra melhoraria o nível de armamentos do exército e a Engesa continuaria a produzir tecnologia e produtos de ponta. Mas faltou pulso ao governo brasileiro da época para não permitir que uma manobra dos EUA burlasse um licitação que a Engesa ganhou licitamente.

          2. Osório nacional ?

               O EE-T-1 Osório foi um delirio, e até hj. elocubram-se varias versões sobre seu fracasso, tanto na famosa licitação saudita, como em sua não aquisição pelo Exército.

                1. O unico item nacional no EET1 era o desing ( semelhante a todos os outros) e o desenho da suspensão: armas eram ou o L7/105 inglês ou L44/120 alemão, as comunicações Ferranti ou Racal (inglesas), sistemas de pontaria da Ferranti ou Siemens, motorização MAN alemã, blindagem da Chobham inglesa.

                2. O dinheiro seria saudita, mas as promessas não se confirmaram e a Engesa entrou com capital próprio.

                3. Não foi necessária toda esta lenga-lenga da pressão americana, foi até facil, afinal quando os sauditas se resolveram pelo L44/120 – o que modificou todo o projeto de torre do EET-1- a Rheinmetall fechou acordo com os Estados Unidos para a produção local desta arma para as mais de 1.000 unidades do M1A1 Abrahms, alguem crê que a Rheinmetall iria fornecer os L44/120 para a Engesa, em detrimento dos americanos e futuramente ingleses ( o Challenger calça a mesma arma) ?

                 4. O ExBrasileiro: NUNCA quiz este CC, nem mesmo tinha dinheiro para adquiri-lo, e fazer as modificações necessárias (muitas) ,afinal o EE-T-1 foi idealizado de acordo com os requerimentos sauditas, completamente diferentes de nossas necessidades ou doutrina, nem mesmo conseguiriamos transporta-los ou utiliza-los em todo o TN ( o peso era incompativel com nossas carretas, estradas e algumas “obras de arte” estratégicas).

                  5. Até a 1a Guerra do Golfo (1991), negociar armas com os sauditas era um “parto”, não havia apenas um interlocutor, eram no minimo dois “principes”, um cuidava das Forças Armadas Regulares, e outro, com o mesmo njivel de poder, da Guarda Nacional e Defesa,  ambos com varios assessores e “intermediarios” ( não tão famosos como A. Khassogi, que adorava causar e aparecer, mas tão “expertos” quanto ele).

      2. Vou corrigir minha

        Vou corrigir minha declaração.

         

        O Brasil desenvolveu o sistema de guia de um míssel naval. 

        Ponto!

        Após desenvolvido, este sistema pode ser classificado ainda como bom ou ruim. Se for classificado como ruim, inicia-se tudo de novo.

        Portanto, o fato de ter desenvolvido não quer dizer nada. Está no mesmo estágio do Piranha. Lembra do Piranha? Onde está o Piranha? Foi desenvolvido? Seu sistema de rastreio, dizem, era bom. Mesmo assim,… onde está o Piranha?

        Desenvolver um míssel e torna-lo efetivo são outros 500.

        1. Piranha

             O MAA -1 Piranha está operacional na FAB desde 2003 integrado aos F-5E, é de perfil de 3a geração (AIM-9 P/H), adquirido em pequena quantidade, o que está se testando agora, já em homologação e integração aos F-5EM, A-1M e A-4M, é o Piranha II ou MAA-1B ( perfil de 4a geração, semelhante ao Python IV e AIM-9 L/M).

              Mesmo utilizados em pequena quantidade, e demorado anos para serem operacionais, a curva de aprendizado foi concluida com sucesso, proporcionando ao desenvolvedor Mectron/Odebrecht, que o Brasil pudesse participar em igualdade de condições no desenvolvimento, integração e homologação, do sistema de 5a geração brasileiro-sulafricano, A-Darter, que será o missil ar-ar de curto alcance dos F-5EM e dos Gripens.

  3. Historia antiga
    A marinha tem

    Historia antiga

    A marinha tem planos para desenvolver um missil antinavio ja tem decadas

    quando ficar operacional com um grau tecnologico minimanente satisfatorio e sendo dominado por nós a coisa pode ser vendida como algo positivo…

     

    1. Pois é!

      Assim como o Serra inaugurar maquete, precisou o PT ser governo para administrar e fazer surgir o dinheiro para este projeto sair do papel. Assim como a transposição do São Francisco, ferrovia Transnordestina, refinarias e estaleiros brasileiros, universidades, etc! Não adianta pensar em fazer. Tem de saber fazer. E nisto, Lula e Dilma deram um banho no pernóstico FHC em eficiência e administração! Antes era tudo no papel ou maquete. Agora virou realidade!

    1. Infelizmente caro Rekern

      Esta é a realidade no mundo. A explicação é que temos nosso complexo R (reptiliano) que segundo Carl Segan (Os dragões do Eden – 1977), trazemos de nossos ancestrais dinossauros, é a origem de toda nossa agressividade e comportamento violento. O ser humano indiscutivelmente sempre parte para a violência para resolver suas desavenças. E todas as nações dominantes conseguiram este poder pelas armas. O Brasil, embora como nação despreze o representatido do heroi militar -veja por exemplo o General Ozório, indiscutivelmente um heroi classico da guerra do Paraguai (Maldita Guerra – Francisco Doratioto), reconhecido por amigos e inimigos, nunca foi e nem será idolatrado no Brasil, ao contrários dos herois militares Britânicos (Nelson, Wellinton ou Montgomery) e Americanos (Pershing, Patton ou Eisenhower). Desconhecemos nosso própria participação na 2² guerra mundial, unico país latino americano a enviar tropas para um fronte, coisa que a maioria achava impossível na época ( Barbudos, sujos e fatigados – Cesar Campiani Maximiano) – sabe que um país autônomo precisa saber se defender. Veja a postura do PT como governo. Não fala grosso com nações fragilizadas como Bolívia nem fino com Imperialistas como os EUA. O Brasil do PT quer ser democrático mas independente. Como queremos ser como a filosofia de FHC que achava que os Brasileiros não eram capazes de cuidar-se de si sozinho (O Principe da Privataria- Palmério Dória). Seriamos sempre dependente dos EUA ou outra nação dominante!

  4. O míssil Exocet MM-40, que

    O míssil Exocet MM-40, que equipa a MB, foi recentemente remotorizado com um motor nacional, substituindo os motores originais que estavam com cerca de 30 anos de idade…Estes MM-40 remotorizados com um motor nacional, mantém com ganhos em economia de combústivel e potência, o alcance original do míssil, de 70 ou 75 km e vão servir a MB mais uns 8 ou 10 anos.

    O míssil antinavio MANSUP, de que trata esta matéria, tem um alcance programado de 180 km.

    Depois de plenamente operacional, lá por 2018/2019, o  míssil antinavio MANSUP (nacional) substituirá gradualmente os franceses Exocet MM-40 (remotorizados) da MB.

  5. Junior 50 ou Ulisses.

     Me respondam algumas questões :

    As empresas brasileiras de defesa utilizam o conceito de engenharia reversa na criação de novas armas?

    Por quê não existe um investimento do Governo Federal $ub$tancial(na casa dos 3 dígitos)  na àrea?

     

     

     

    1. Não

         Falar em “engenharia reversa” na comunidade da Abimde ( Assoc. Bras. das Ind. de Material de Defesa), é quase um palavrão ( no MinDef tambem), todos da area ainda lembram de um caso da década de 80, o do Shrike (AGM-45) que veio “pendurado e ativo” na asa do Vulcan, e foi “aberto”.

          Deu um rolo que durou mais de 20 anos.

        1. É

            Pousou no Galeão ainda com um AGM45 ( missil anti-radar), pendurado e ativo, portanto de acordo com a legislação internacional vigente, a aeronave foi internada enquanto durou o conflito, e suas armas retiradas – só tinha este missil – que foi desmontado, posteriormente devolvido a Inglaterra ( a legislação tambem faculta ao estado de internamento a desmontagem de artefatos bélicos).

             Algumas “linguas compridas” dizem que o MAR-1 foi concebido através de estudos feitos neste AGM45, por técnicos brasileiros, e ainda afirmam que na década de 90, alguns fornecimentos de materiais americanos (oscilometros, ativadores e placas), foram negados ao Brasil, pois seriam partes deste tipo de missil.

             P.S.: Para se fazer engenharia reversa, como India, China, Irã etc.., é necessária uma boa base de engenharia, o que não é nosso caso, ou entrar no mercado “secundario” (cinza), de aquisições duais e parciais, como China, Israel, Irã, Paquistão, Ucrania, Coréia do Norte e outros.

    2. Existem projetos de mais

      Existem projetos de mais dígitos em andamento.

      São eles

      Pro Sub

      Construção da base Sub

      FX2

      Por vir…

      Ainda há uma grande compra naval de fragatas.

      E um sistema de monitoramento da amazônia que, para ser sincero, não sei bem do que se trata.

       

      Todos projetos de 7 dígitos… e de euros.

  6. Thales Group

       A Omnisys é realmente uma empresa de alta tecnologia, mas desde 2011 é 100% propriedade da européia Thales Group, a qual já era associada desde 2006.

       Com a desativação na Europa das linhas de produção e consequentemente do limite de vida util, e garantia dos mais de 2.000 Exocets MM38 e MM40 de 1a e 2a geração, ainda em utilização por varias marinhas do mundo, que não possuem condição economica, ou mesmo interesse em adquirir os 3 a 4xs mais caros Exocets da nova geração, o Programa MANSUP é muito interessante para fornecer ao mercado, com chancela da Thales e da MBDA, um “up-grade” e revitalização deste estoque, portanto o desenvolvimento do motor-foguete através de parceria com o Grupo Odebrecht – Avibrás, e o  “seeker” pela Omnisys-Thales.

    1. A Omnisys originalmente era

      A Omnisys originalmente era uma empresa 100% nacional, até 2005… Quando a Thales comprou 50% de participação acionaria, e depois comprou mais.

      Más, segundo o site da própria Omnisys, a Thales possui hoje 75% de participação acionaria:

      http://www.omnisys.com.br/omni_nossa_historia.asp

      Talvez o site esteja desatualizado, más é estranho ficar quase 3 anos com informação errada…

  7. Omnisys é somente uma das empresas envolvidas

      no desenvolvimento do míssel nacional , aumenta cada vez mais o número de ítens com projeto e produção nacionais e isso tem que ser comemorado e muito, um míssil funcional é uma etapa importantíssima  para a nossa independência  no setor, o conhecimento será estendido para outros mísseis. o resto é a viralatisse de sempre.

  8. A lista de Francoorp:

    O novo motor foguete do míssil anti-navio MM-40 Exocet e a finalização do seeker nacional, que poderá equipar tanto o MAN-1, como os exemplares revitalizados do MM-40, fazem parte do esforço recente da gestão de cunho nacionalista, que se iniciou a partir de 2003 na esfera federal. De fato, Lula e Dilma, realizaram, e realizam, uma plêiade de projetos militares sem par na história recente da nação.

    Um comentarista de assuntos militares, “Francoorp”, publicou no site “Cavokblog” uma lista de projetos e realizações na área de Defesa. Segue a lista elaborada por “Francoorp”:

    “(…)

    1) Aquisição de 12 Mi-35;
    2) Aquisição de 50 EC-725 com transferência tecnológica;
    3) Aquisição de 6 SeaHawk em compra simples;
    4) Aquisição de 18 Black Hawk em compra simples;
    5) Aquisição de 4 submarinos Scórpene com transferência tecnológica;Projeto PAEMB-20 Unid.
    6) Aquisição de 1 Submarino Nuclear com investimento no Reator Nacional; Projeto PAEMB-6-8 Unid.
    7) Construção da Base de Submarinos e Estaleiro;
    8) Programa do veículo blindado Guarani (2000 unidades previstas, com a primeira centena já contratada), PRODUÇÃO JÁ INICIADA;
    9) Aquisição de 20.000 Fuzis IA-2 5,56mm (unidade de teste formada com 1500 unidades de pré-produção);
    10) Programa de desenvolvimento da Aeronave de transporte KC-390;
    11) Contratação do Satélite Geoestacionário Nacional;
    12) Implantação do SISFRON para a vigilância das fronteiras nacionais;
    14) Aquisição de 4 lanchas blindadas colombianas;
    15) Aquisição de 250 Carros de Combate Leo 1A5;
    16) Aquisição de 36 obuseiros M-109 A5;
    17) 9 P-3AM Orion;
    18) Modernização de 35 A-1, para o padrão A-1M;
    19) Modernização de 12 A-4, para o padrão A-4M;
    20) Modernização de 48 F-5E, para o padrão F-5EM;
    21) Aquisição de 36 veículos Gepard artilharia antiaérea;
    22) Aquisição de lotes de mísseis Igla-S;
    23) Aquisição de veículos Marruá e família;
    24) Renovação total dos caminhões militarizados nas três forças;
    25) Aquisição de três baterias Pantsyr S-1, com a licença de fabricação no país (algo pouco lembrado);
    26) Aquisição de 99 aeronaves A-29;
    27) Financiamento do Míssil Antirradiação nacional MAR-1;
    28) Programa nacional de fabricação de minas navais de livre flutuação e de fundeio (magnéticas e de contato).
    29) Licitação Aberta (2013) pra Compra de Veículos Brindados 4×4… Pode ser o IVECO Lince…
    30) Aquisição de três belonaves de patrulha oceânica com direito de fabricação do modelo sob licença.
    31) Aquisição de navios patrulha de 500 ton. Classe Macaé;
    32) termino da construção com a consequente incorporação da Corveta Barroso;
    33) Aquisição de dois navios de transporte de tropa e suprimentos ex- Royal Navy…
    34) Modernização Obuseiros M-109 A3;
    35) Modernização Blindados M-113;
    36) Investimentos e projeto do A-Darter;
    37) Aquisição dos anti carro ALAC pro Exército;
    38) Modernização de 34 AS 365K Pantera do Exército;
    39) Modernização de 18 AS 550A2 Fennec do Exército;
    40) Modernização de 54 C- 95 Bandeirante da Força Aerea;
    41) Aquisição dos 8 CASA C- 295 EADS para a Força Aérea;
    42) Investimentos e Planificação no COBRA Programa Soldado do Futuro do Exército;
    43) Aquisição do Gaúcho Veiculo de reconhecimento;
    44) Modernização de 6 Grumman S- 2T Tracker da Marinha;
    45) Desenvolvimento do MAA-1B Piranha míssil ar-ar curto alcance;
    46) Desenvolvimento do MAN-1 anti navio para a Marinha;
    47) Aquisição misseis anti carro MSS 1.2 AC para o Exército;
    48) Modernização de 9 P- 3AM Orion da Força Aérea;
    49) Aquisição 30 Blindados Piranha IIIC para Fuzileiros Navais, 24 entregues;
    50) Desenvolvimento e aquisição 40 radares SABER 60 pro Exército;
    51) Desenvolvimento Radar Saber 200;
    52) Estudo viabilidade modernização de 12 Super Lynx da Marinha;
    53) Modernização de 175 Blindados 6X6 Urutu do Exército;
    54) Aquisição 4 VANT Israel;
    55) Estudo viabilidade modernização de 60 T-27 Tucano;
    56) Projeto DPA-VANT completo;
    57) Projeto e produção do ASTROS 2020, compra de 42 unidades lançadoras já com algumas entregas realizadas às Forças;
    58) PROGRAMA FX2 CONCLUÍDO com a escolha de 36 Unidades do CAÇA Gripen-NG, com projeto de AMPLIAÇÃO DA FROTA a120 ou 160 unidades.”.

     

    Pode-se acusar ao atual governo de turno, que possui o Partido dos Trabalhadores (PT) como cabeça da coalizão, como detentor de equívocos, mas dentre estes não se pode elencar a desatenção para o equipamento de nossas FFAA, pois como se vê, acima, a atenção requirida existe, e não é pouca.

     

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