O Santander e a lobotomia de uma Nação, por Saul Leblon

Enviado por emerson57

Da Carta Maior

O Santander e a lobotomia de uma Nação
 
Os bancos são os grandes provedores da rede Brasil aos cacos. Eles dão a corda, o jornalismo econômico dá o nó, o país entra com o pescoço.
 
Por Saul Leblon
 
O banco Santander, informa a ‘Folha’, anexou aos extratos enviados a sua clientela de elite, o segmento ‘Select’, uma avaliação de natureza político eleitoral.
 
Caso Dilma se consolide na dianteira das intenções de voto, adverte o maior banco estrangeiro em operação no país, ações devem cair, os juros vão subir , o chão se esfarelar…
 
Em linguagem cifrada, ‘não deixe que isso aconteça: vote Aécio’.
 
Transformar extratos bancários em palanque da guerra das expectativas deve ser inclusive ilegal. O Ministério Público Eleitoral poderá dizê-lo.
 
O descabido, porém, não constitui anomalia no cenário brasileiro.
 
Os bancos são os grandes provedores de conteúdo da rede ’Brasil aos cacos’.
 
Eles dão a corda, o jornalismo econômico dá o nó, o país entra com o pescoço.
 
Gente treinada e bem remunerada, quadros de elite –não raro egressos do Banco Central no governo do PSDB, encontram-se disponíveis para somar forças com o bravo jornalismo de economia na missão de esgoelar o Brasil.
 
Um bunker tucano, como o Itaú, hoje uma espécie de Banco Central paralelo, figura como um dos grandes provedores de conteúdo do noticiário econômico.
 
O recado é sempre o mesmo: não há futuro para o Brasil se a urna sancionar um segundo ciclo do ‘intervencionismo’.
 
Quando as estatísticas teimam –como agora que a inflação desaba, o apagão se esvai, os juros futuros recuam e o pleno emprego resiste— recorre-se ao talento do jornalismo adversativo.
 
O varejo, por exemplo, quando cai é uma ‘tendência preocupante’; se sobe, ‘recuperou, mas é pontual’ .
 
Resultado bom ‘surpreende o mercado’. O inverso ‘veio em linha com as expectativas de deterioração do quadro econômico’.
 
É infernal.
 
A experiência brasileira sugere que não há ingrediente mais precioso na luta pelo desenvolvimento do que abrir espaço ao discernimento crítico da sociedade contra o monólogo da desinformação.
 
Sem isso, prevalecem interesses que se beneficiam do incentivo à amnésia histórica.
 
Um exemplo?
 
A origem da tão propalada crise de confiança atribuída ao ‘intervencionismo estatal’.
 
Aqui e em todo o planeta sua principal fonte, na verdade, foi a intermitente eclosão de colapsos financeiros, a partir dos anos 70, quando a mobilidade dos capitais ficou livre do controle estatal que a banca ainda acha excessivo no Brasil.
 
Uma a uma, foram desativadas as comportas erguidas a partir de 1929 para disciplinar a natureza intrinsecamente autofágica e desestabilizadora do capitalismo financeiro.
 
Bill Clinton, em 1999, consumou o arrombamento iniciado por Tatcher e Reagan nos anos 80.
 
Ao revogar a lei Glass Steagall, o democrata eliminou a distinção entre bancos comerciais e de investimento –estes últimos só podiam arriscar com capital próprio lastreado em reservas.
 
Isso acabou.
 
Rompida a barreira, as águas se misturaram –e o risco se diluiu.
 
O dinheiro fácil, barato, mas de curto prazo, jorrou no vertedouro da especulação engordando-a , ao mesmo tempo em que encurtava seus ciclos.
 
Como num cassino, o fastígio das primeiras rodadas parecia eterno.
 
Dessa crença brotaram os créditos ‘ninja’, concedidos a tomadores sem renda, sem emprego e sem garantias.
 
O chute no escuro empurrou todos os jogadores ao buraco negro das subprimes, em 2008.
 
O Santander foi, na Espanha, um dos titãs da ciranda que legou ao país o maior encalhe de imóveis do mundo e um desemprego só inferior ao grego.
 
Em 2011, atolado em hipotecas micadas, jogou a toalha: anunciou uma moratória de três anos sobre o principal, em troca de receber pelo menos o juro dos mutuários espanhóis empobrecidos.
 
Em 2012, quando a corda apertava seu pescoço na Europa, o presidente do banco, Emilio Botín, aterrissou no Brasil.
 
Disse que o país era a sua ‘maior prioridade no mundo’: daqui saíam 30% do lucro global do grupo.
 
Em setembro de 2013, estava de volta.
 
Depois de reunir-se com a Presidenta Dilma Rousseff, anunciou: ‘Queremos participar ativamente do milionário Plano de Aceleração do Crescimento e financiar uns US$ 10 bilhões em projetos de infraestrutura . O Brasil tem se consolidado como uma grande potencia
regional e global, com instituições sólidas e um sistema financeiro muito consolidado’ (EL País; 13/09/2013).
 
Dez meses depois resolveu lançar extratos bancários consorciados a panfletos eleitorais contra o ‘risco Dilma’.
 
A  memória curta do Santander em relação ao país está em linha com a memória curta da mídia conservadora em relação à origem ‘da crise de confiança’ cujo fato gerador não apenas persiste , como ensaia um novo pico explosivo.
 
Fatos.
 
Dos mais de US$ 25 trilhões despejados no sistema financeiro dos EUA desde 2009, para mitigar o caixa rentista, apenas 1% ou 2%, no máximo, chegaram aos lares assalariados, na forma de crédito e financiamento.
 
O que avulta, ao contrário, é uma explosão irracional dos preços da papelaria financeira sem lastro na riqueza real –a mesma doença pré-2008:
 
Na zona do euro, onde o Santander é a maior instituição bancária, a desproporção entre a valorização dos ativos (títulos, ações etc) e a curva do emprego e do consumo, replica a dança na boca do vulcão.
 
Estima-se que nos EUA grandes corporações tenham uns US$ 7 trilhões queimando em caixa. Liquidez ociosa à procura de fatias da riqueza real para uma transfusão de lastro.
 
Com a economia internacional flertando com a estagnação há seis anos, novas bolhas especulativas engordam no caldeirão.
 
A Facebook, por exemplo, acaba de pagar US$ 19 bilhões (8% de seu próprio valor) por uma startup, a WhatsApp.
 
Para que o negócio justifique o preço terá que duplicar sua base de usuários para 1 bilhão.
 
Com o dinheiro barato irrigado pelo Fed, grandes corporações norte-americanas tomam recursos a juro negativo para recomprar as próprias ações.
 
O artifício permite bombar balanços sem incrementar a produção.
 
Estima-se que mais de US$ 750 bilhões de dólares foram utilizados nessas operações em 2013.
 
Outra evidência da fuga para frente do capital fictício é a súbita procura por bônus de economias reconhecidamente cambaleantes.
 
Casos da Grécia, Espanha e Portugal, por exemplo.
 
Os lanterninhas do euro lançaram emissões no mercado financeiro este ano e conseguiram captar bilhões a juros baixíssimos.
 
Rincões cada vez mais improváveis faíscam aos olhos da sofreguidão especulativa.
 
A última ‘descoberta’, a África, vê pousar fundos primos dos abutres que acossam a Argentina. Tão aventureiros quanto, compram emissões de Estados acuados por guerras e conflitos étnicos.
 
A ideia é receber pelo menos uma parte da remuneração indexada a juros cinco a seis vezes acima do custo de captação nos EUA; depois cair fora.
 
É nesse ambiente camarada que o Santander resolveu reforçar a lobotomia em curso no imaginário brasileiro.
 
Fomentar a crise de confiança é a pedra basilar de um mutirão eleitoral para escancarar as comportas que permitam ao capital ocioso avançar por aqui, como se o país fosse um banco de sangue complacente à transfusão requerida pela especulação global.
 
Estamos falando de um alvo de cobiça com população equivalente a dos EUA nos anos 70. E uma renda pouco superior a 1/3 daquela dos norte-americanos nos anos 30.
 
Com uma distinção não negligenciável: a distribuição no caso brasileiro é melhor que a dos EUA então, atropelado por uma taxa de desemprego que chegou a 27% em 1937.
 
O Brasil vive perto do pleno emprego; tem população predominante em idade produtiva; um potencial de demanda ainda não atendida e recursos estratégicos abundantes, a exemplo do pré-sal.
 
Nada sugere que estamos diante dos ingredientes de um fracasso, como aquele vaticinado dia e noite pela rede ‘Brasil aos cacos’.
 
A curetagem conservadora, porém, pode anular a alma de uma nação — se conseguir convencê-la a rastejar por debaixo de suas possibilidades históricas.

 

Redação

32 Comentários

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  1. Obama em sua campanha

    Obama em sua campanha afirmou: “It’s the economy, stupid”.  Deixando claro que tudo ocorre em função das propostas sobre a economia. Não seja estúpido.

    E na economia existem apenas dois lados. Um do mercado, o outro do Estado.  Os que defendem o mercado acreditam que o indutor do país são as empresas. Os que defendem o Estado acreditam que ele tem função importante na condução das políticas de governo exatamente onde o mercado falha ou não investe por dúvidas sobre o retorno lucrativo.

    É fácil perceber esses dois lados e quais candidatos abraçaram as ideas.

    1. O pensamento economico é

      O pensamento economico é infinitamente mais complexo e diversificado do que a dicotomia Estado-mercado.

      Há funções em que o Estado é necessario ou inubstituivel, como a regulação do mercado ou tarefas de natureza publica, como saneamento basico.E há tarefas onde o mercado funciona muito melhor na alocação de recursos, como produção de

      bens industriais. Essa escolha é no conceito puramente de carater universal mas há especificidades nos paises emergentes e no Brasil em especial. Há o problema da MÁ GESTÃO E CORRUPÇÃO quando o Estado exerce tarefas, o que na macro economia aumenta enormente o desperdicio de recursos. Pode-se defender o Estado como gestor de ferrovias na Alemanha e na França porque lá as estatais costumam ser bem geridas por tradição cultural MAS ferrovias no Brasil foram destruidas por má gestão quando as empresas privadas foram todas estatizadas.

      Nos EUA rodovias e abastecimento de agua são sempre publicos e não privados, no Brasil há uma proporção de rodovias pedagiadas privadas que não há em nenhum outro Pais, porque? Porque é IMPOSSIVEL o Estado cuidar de rodovias dado o elevadissimo indice de ineficiencia e corrupção nessa area, vide o DNIT, com 11 bilhões de Reais de orçamento este ano na mão  de um partido politico cuja chefe está preso e da cadeia comanda o partido e sua fatia ba administração publica.

      Se a VALE fosse estatal estaria quebrada, na mão de partidos, sem pagar nada ao Estado, enquanto a VALE privada paga bilhões de Reais ao Estado comomo impostos e royalties.

      Portanto não é tudo tão simplizinho, é precisa pensar continuamente para ver onde é melhor o Estado ou o mercado.

        1. Meu caro, eu disse que o

          Meu caro, eu disse que o Estado tem funções e o mercado tem tarefas, cada qual opera em uma esfera da economia,

          qual a duvida? O mercado só existe se existir a moldura do Estado para garantir seu funcionamento, não está claro?

          1. Não está claro não…

            Ele quer que você adote o pensamento binário. Assim fica fácil justificar Mantega e sua turma…

      1. prezado mota araujo, parabéns

        prezado mota araujo, parabéns pelo comentário certeiro, embora aqui nesse espaço nada signifique.. acompanho sua linha de raciocínio macroeconomica há tempos, seu livro moeda e progresso é no mínimo exótico para ser educado, mas neste post acertou.

    2. Bem lembrado, mais uma vez,

      Bem lembrado, mais uma vez, Assis.

      Paul Krugman vem insistindo nisso também; no texto abaixo, sobre política social.

      “A velha política disfarçada

      Em reportagem de capa para The New York Times Magazine, o escritor Sam Tanenhaus perguntou recentemente: “O Partido Republicano pode ser um partido de ideias?” Ora, não. Esta é mais uma edição de respostas simples para perguntas simples.

      Mais especificamente, os “conservadores da reforma” sobre os quais Tanenhaus escreveu parecem, em geral, oferecer ideias supostamente novas para parecer oferecer novas ideias. E não há muitas. Você consegue encontrar alguma coisa no artigo que pareça uma nova ideia importante, e não uma pequena modificação do atual catecismo conservador? Eu não.

      Toda noção de que novas ideias são o material da política é extremamente exagerada. Governar não é como vender smartphones; a forma subjacente dos problemas que você tem de enfrentar muda muito lentamente, e os pontos básicos do debate político são muito estáveis.

      Em particular, o debate central na política americana não mudou em décadas, nem deveria. Os liberais querem uma rede de segurança social forte, financiada por impostos relativamente altos, especialmente sobre as altas rendas. Os conservadores querem muito menos rede de segurança e impostos muito mais baixos para os afluentes.

      Trinta e cinco anos atrás, os conservadores produziram um novo argumento: a afirmação de que altos impostos e benefícios generosos estavam produzindo um atraso tão grande na economia que até os americanos de menor renda ficariam melhor se cortássemos tudo aquilo. E eles conseguiram a maior parte do que queriam – impostos muito mais baixos para as altas rendas e o fim do bem-estar social como o conhecíamos, mas não dos grandes programas para a classe média.

      Mas o crescimento deixou de decolar enquanto a desigualdade disparava, de modo que a renda das famílias típicas cresceu muito mais lentamente depois da revolução conservadora do que antes.

      Até aí foi aquela grande ideia. Existe alguma coisa parecida no horizonte? Não – e não está claro por que você deveria esperar algo desse tipo. O que é certo é que modificar as políticas pelas bordas não vai fazer muita diferença.

      E suspeito que em algum nível os conservadores da reforma sabem disso. O ponto de suas propostas de modificação é menos alcançar resultados do que permitir que o Partido Republicano se dissocie da crescente desigualdade e das rendas estagnadas, sem modificar sua posição política fundamental. E é improvável que esse truque funcione.”

    3. Bordão
      Contribuição complementar ao (ao meu ver acertado) comentário do Assis. A frase, que ficou famosa – se tornando uma espécie de “meme” publicitário dos democratas nos EUA, é de autoria do estrategista de Bill Clinton na campanha americana de 1992, James Carville.

  2. Banco Santander assumiu posição covarde

    O banco devia manter sua posição e não ficar se desculpando como fez, numa atitude pusilânime e que dá uma péssima impressão.

    Quem costuma fazer muito isto são os americanos e europeus. Eles dizem as coisas e se da repercursão é negativa, eles recuam e se desculpam, numa atitude bem covarde. Eles não bancam sua posição, seja verdade ou não.

    O banco falou corretamente, só que não manteve; o que ficou feio.

    1. Covarde é também daquele que

      Covarde é também aquele que não tem coragem de dizer por si mesmo; desaprovando e aprovando a própria covardia que condenou.

  3. O problema dos graúdos, itaú,

    O problema dos graúdos, itaú, bradesco e principalmente do descomprometido santander, é um só: são os juros mais baixos dos bancos estatais, que já são um assalto. Briga de gente grande, onde, ainda, quem continua pagando somos todos nós.

  4. Pensamento binário

    E na economia existem apenas dois lados.

    É exatamente o problema com a eleição atual, é a ótica binária como a demonstrada acima. Não, não existem apenas dois lados, existe o bom senso, onde o setor privado é claramente mais efeiciente e cumpre seu papel, é ele que deve ter liberdade de ação. Onde o Estado é necessário, ele deve agir. O problema é ter um governo (como o atual) que quer se meter em tudo, e faz tudo mal…

  5. Não esquecer que a receita

    Não esquecer que a receita federal da DIlma, tem um “processo de multa” bilionária ao ItaUUUUUUUUUUUUUU!

    Um outro governo aliado madaria “arquivar” qualquer processo…

  6. A campanha começa hoje

    Hoje, dia 28/07, começa a campanha para presidente da república.

    Até semana passada ainda tinha ressaca de Copa de Mundo e alinhamento de eixos entre os lutadores. Agora é para valer.

    Prova disso é que hoje sumiram de todos os jornais e toda mídia falada e televisiva tradicional as menções ao caso do aeroporto do Aécio. O fato sumiu, logo, para grande mídia, não existiu. Ela esquentou os tambores até semana passada. A partir de hoje vem pro pau. Dentre tantas notícias ruins, a senha clara foi o aviso do Santander.

    A partir de hoje isso vai esquentar. Vão explodir de notícias negativas na economia quanto às possibilidades de Dilma se reeleger. Virão novos Santanders, mais banners by Google Adds na internet com propagandas negativas da Empiricus, novos ‘especialistas’ tornando fato suas posições matreiras. 

    A partir de hoje tudo que lembrar de alguma forma a sigla PT virá com o adjetivo ‘desgastado’, ‘rejeitado’.

    Acerca de Dilma, serão acrescentados os adjetivos “centralizadora’, “preocupada”, “rejeitada”, “desorientada”.

    O inferno começou hoje, com uma Blitzkrieg fenomenal até o início da campanha na TV. 

    Até lá a grande mídia nos brindará com o discurso de que a internet será preponderante em relação à propaganda gratuita. E, curioso, com muita grana e muito trabalho em ‘rede’, farão uma campanha difamatória que será travestida de verdade noticiada. Será o caos. Será a internet revelando que, sim, o poder econômico manda lá, a despeito dos blogs independentes. Pois serão milhões e milhões de mentiras se repetindo, se interrelacionando, se multiplicando nos portais de um e de outro até viraraem a verdade que eles querem que seja. 2010 terá sido fichinha.

    Acrescentando-se ao fato de que a campanha de Dilma ainda está lá. Lá em 2010. Não acordou ainda. Está fazendo o arroz com feijão. Insiste em não descer ao chão de fábrica. Está vacilando, marcando toco. Está esperando a propaganda eleitoral. 

    Já passou da hora de Dilma falar que vai mudar. Isso precisa ficar claro! Na boa, ela já deveria ter chamado o Tombini ou o Nelson Barbosa e colocado no lugar do Mantega. Indepenente de questões de desempenho econômico, o lance é simbólico. Caramba, estamos numa guerra! Não é possível que a galera não entenda isso.

    Putz, o Santander fez o que fez e é pelo Saul Leblon que nos lembramos que pouco tempo atrás o mesmo banco dizia que iria investir em peso no Brasil. Este banco que também vive com problemas. Caramba, cade alguém da campanha pra falar isso bem alto?

    Caramba. Tá faltando muita estratégia. Assim como no direito, a política não socorre os que dormem.

    Falta paixão na campanha de Dilma. Sorte que as de Aecio e Campos também não tem. Mas eles tem aliados de peso. Gente que tem cacife a proteção para fazer o que bem quer. Se Dilma quer perder a eleição, está no caminho certo. Se quer ganhar, precisa comunicar isso. Pois isso não está claro para a população.

     

  7. Existe uma diversidade de

    Existe uma diversidade de objetivos, pelo que toca o conhecimento do mundo, que visam os chamados fenômenos econômicos. 

    Não tem como acabar com o dinheiro físico, que é multiplicado pelo eletrônico fictício, sem um plano de lastro com o Mundo Real:

    A forma de colher as constantes exteriores e expressá-las – com a aquisição de controle de um novo conhecimento lastreado no tempo espaço – se afirma ao homem pela “necessidade e universalidade” adequadas a outra época em que se presenciará também o passo ulterior na sociedade. 

    O dinheiro surge “per causas” dos projetos privados ao medir pesquisas físicas de valor, basicamente em resultados públicos; aspirando origens de leis a priori da realidade, as quais atestam a substituição efetiva da ciência para conectar-se fatores concretos com o mundo digital.  

  8. > Caso Dilma se consolide na

    > Caso Dilma se consolide na dianteira das intenções de voto, adverte o maior banco estrangeiro em operação no país, ações devem cair, os juros vão subir , o chão se esfarelar…

    Nada diferente do que se vê em reuniões de sindicatos pelegos. Só que lá o candidato (ou candidatos) que vão destruir o país são outros… E antes que me contestem, eu conheço reunião de sindicato pelego em período pré-eleitoral de PARTICIPAR delas, não de ouvir falar. Se bem que faz tempo que não vou a uma (e não pretendo voltar a outra). Talvez hoje líderes sindicais não façam mais campanha pra candidatos nesses encontros. Vai saber se os tempos mudaram…

    > Em linguagem cifrada, ‘não deixe que isso aconteça: vote Aécio’.

    Dilma deve estar morrendo de medo de perder os votos dos clientes Select do Santander. O comunicado do banco aos seus clientes de maior renda certamente teria um impacto eleitoral imenso.

  9. É nessas horas que sempre me

    É nessas horas que sempre me vem a cabeça o grande ditado anarquista: “O que é o roubo de um banco comparado a fundação de um?”.

    1. “O que é o roubo de um banco

      “O que é o roubo de um banco comparado a fundação de um?”.

      Muito simples: O capitalismo nunca fundou uma nação.

  10. A próxima vez que um

    A próxima vez que um telemarketing do Santander me ligar para oferecer cartão, direi que não posso gastar um centavo. Porque a Dilma vai ganhar e o banco disse que isto trará crise. 

  11. O butim do Botin é recheado por aqui?

    Emilio Botin, do Santander.

    Não podemos continuar tirando dinheiro do bolso de milhões de brasileiros para sustentar, em Madrid ou Barcelona, a boa vida dos acionistas da Vivo ou as estripulias e as fraudes do Sr. Emilio Botin.

    http://www.maurosantayana.com/2011/09/os-vampiros-as-remessas-de-lucro-e.html

    http://noticiasbancarias.com/bancos/07/10/2011/banco-santander-ampliara-capital/3890.html

  12. O Santander é uma

    O Santander é uma multinacional que precisa de autorização do Banco Central para operar no Brasil. Dentre suas prerrogativas não está a de interferir no processo político-eleitoral brasileiro. Quando é que o Banco Central revogará a licença do Santander para operar em nosso país?

    1. E o que você vai fazer com os 200 mil empregos diretos???

      Responda essa Fabio “Genio” de Oliveira: E o que você vai fazer com os 200 mil empregos diretos que o Santander gera??? 

  13. o satãder, como definem bem e

    o satãder, como definem bem e ironizam alguns ,blogs, tá mais pra fasimo franquista do que para um organismo moderno de administração financeira…

    deram um tiro no pé.

    nem todo mundo que lida com banco é direitista de carteirinha ou neeeoliberal confesso desses que fazem praticamente  falir economias do primeiro mundo como a espanha, onde aliás o satãder ganha menos que aqui no brasil, o qual deveria respeitar pelo menos por interesse próprio….

    isso só mostra alguns motivos que talvez tenham levado essas economias como a espanha ao nível depressivo a que chegaram…

    com gente incompetente como estas, só poderiamm chegar a isso mesmo

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