Aldo Fornazieri
Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.
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Tumultos urbanos e esgarçamento social

O Brasil está doente, terrivelmente doente. Existe uma guerra naturalizada que ninguém quer ver. Os números: 50 mil mortos anuais pela violência e 50 mil mortos pelo trânsito. Esta guerra se transformou uma trágica normalidade. A hipocrisia e o mundo farsesco dos políticos fazem com que ela não seja vista e enfrentada. Até a imprensa a ignora.

Essa guerra tem uma contraface: as festas dos políticos, a falência administrativa e o colapso moral da política. Enquanto pessoas são decapitadas nos presídios do Maranhão e crianças queimadas em ônibus, a governadora se preocupa com a compra do caviar para as festas palacianas. Em Brasília, com a polícia em greve branca e com os cadáveres se espalhando pelas cidades satélites, o governador gasta dinheiro público para criar páginas fake nas redes sociais com o objetivo de atacar adversários. Em São Paulo, o governo do Estado culpa os usuários do Metrô pelas falhas diárias do sistema, pelas paradas nos túneis com trens superlotados e com falta de ventilação, pelas portas aberturas quando a composição está em movimento, pelos descarrilamentos etc. Enquanto isto, segundo o Ministério Público, o Estado perdeu milhões de reais em contratos superfaturados. No Rio de Janeiro um acidente de trens deixa mais de um milhão de pessoas sem transporte e, em Porto Alegre, a greve dos motoristas se arrasta prejudicando também mais de um milhão de pessoas.

No setor aéreo, um avião da TAM demorou 30 horas para fazer um vôo entre São Paulo e Belém. Em 24 de janeiro, a mesma companhia reteve os passageiros por seis horas em um avião parado no aeroporto. A GOL reteve os passageiros por mais de três horas num avião no aeroporto do Rio. Revoltados, estes quebraram as portas de emergência e desceram pelas asas da aeronave e ainda correm o risco de serem processados por se libertarem da prisão forçada.  Enquanto tudo isto acontece, a presidente Dilma dá um rolezinho em Lisboa para jantar, com sua comitiva, em restaurante de luxo. Esta é uma pequena amostra do inferno diário por que passam as pessoas que vivem em grandes cidades – especialmente em São Paulo e no Rio de Janeiro.  

O fato é que as grandes cidades se tornaram campos de tumultos e conflitos praticamente diários. São Paulo parece ser o epicentro deste processo. Aqui os conflitos entre a polícia e grupos  que são despejados, que protestam por moradia, que protestam por transporte, que incendeiam ônibus, que bloqueiam ruas e avenidas para revidar à violência policial, se tornaram rotina. A realidade é brutal: são jovens pobres e negros mortos na periferia, são pessoas executadas em Campinas e em outras cidades, são Amarildos que desaparecem, são presídios transformados em campos de concentração e em escolas do crime, são índios massacrados por conflitos de terras, são cracolândias que se espalham em várias cidades, são denuncias de trabalho escravo que crescem, são leitos que faltam, são crianças pobres sem creches, é a prostituição em geral e a prostituição infantil que se espalham, são obras públicas abandonadas em todos os cantos, é a luz que se apaga, é a água que seca, é o desperdício do dinheiro público por onde se olha, são milhões de pessoas das periferias sem serviços e sem direitos. O rosário de iniqüidades que está se alongando pelo país vai se tornando interminável.

O que os governantes oferecem à sociedade? Bolsa família e estádios; pão e circo; incompetência e falsas promessas; desperdício e corrupção; bombas contra os protestos e conivência com os grandes sonegadores fiscais; serviços precários para o povo e dinheiro subsidiado do BNDES para empreiteiras, consórcios e empresários dispostos a sumir com esse dinheiro e com os próprios negócios. Cidades inteiras do nordeste vivem do Bolsa Família. É fato que o programa é necessário, mas não estão sendo criadas portas de saída. É preciso levar desenvolvimento e emprego.

E aí vem a Copa do Mundo. Ela tende a se transformar na copa dos protestos, na copa dos elefantes brancos, na copa do sem legado, na copa dos milhares de despejados para construir as obras, na copa dos cofres da Fifa e das empreiteiras abarrotados com o dinheiro público e com o dinheiro do BNDES. A realização da Copa do Mundo e das Olimpíadas no Brasil é a prova cabal de que vivemos num país de prioridades invertidas: tira-se dos pobres para dar aos ricos. As prioridades deveriam ser a moradia popular, os hospitais públicos, as creches, os programas de mobilidade urbana e transporte de qualidade, a educação de qualidade, equipamentos de cultura, esporte e lazer nas periferias.

Há um evidente mal estar nas grandes cidades brasileiras. As periferias estão tumultuadas e convulsionadas. A violência, o tráfico, a falta de serviços públicos, os longos deslocamentos, o cansaço, a baixa renda, a falta de moradia geraram um esgarçamento social e a exaustão da paciência e da suportabilidade. Qualquer olhar mais atento da realidade percebe uma barbarização da vida social. Se é verdade que parte da sociedade vive no conforto, o fato é que todos vivem com medo. Arrastões acontecem e restaurantes de luxo, em condomínios-fortalezas e em hotéis cinco estrelas. Nem familiares de governadores fogem à violência.

A política vive um de seus piores momentos. A mediocridade dos políticos é assustadora. O Brasil não tem direção estratégica e não tem direção moral. Esqueceu-se que o Estado bem fundado é aquele que consegue somar bens materiais e bens morais. O oportunismo e o interesse particularista são moedas correntes na política brasileira. Governos fracos e oposições sem rumo perpassam a realidade política dos municípios à União. No plano da economia, o que vem pela frente não é nada animador. A política brasileira vive uma espécie de um apagão administrativo, um apagão mental e um apagão moral.

Aldo Fornazieri é Cientista Político e Professor da Escola de Sociologia e Política

Aldo Fornazieri

Cientista político e professor da Fundação Escola de Sociologia e Política.

55 Comentários

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  1. Caro professor,
     
     
             

    Caro professor,

     

     

                                   Seu texto padece da falta de objetividade. Atirar pra todo lado, realçar somente as desgraças do País, demonizar políticos e a política, são táticas que caem no vazio. É claro que existem graves problemas com o País, mas também existem coisas boas acontecendo, não são só desgraças. Há um evidente aumento da renda, com a consequente saída de milhões de pessoas da miséria; o desemprego está em nível historicamente baixo; há uma crescente preocupação com as questões relacionadas aos direitos das minorias; etc. 

     

                                  Dizer que o Governo Federal está sem rumo, é de uma maldade sem tamanho. Ora, aponte o rumo e as ferramentas para se chegar a ele. A presidenta Dilma, apesar de alguns erros, é uma pessoa de bem, nacionalista e responsável; tem sensibilidade e conhecimento necessários para diagnosticar o que é mais importante para o País. Se as coisas não acontecem na velocidade que o senhor quer (e a sociedade exige), é porque vivemos num Estado Democrático de Direito, onde é imperativa a obendiência aos ritos legais. 

     

     

    1. Há doze anos atrás, as

      Há doze anos atrás, as principais preocupações do povão eram o baixo valor do salário mínimo (cerca de US$70) e a falta de empregos. Hoje, saúde e educação. O problema não é mais a fome e a miséria endêmica. Sem dúvida um grande salto.

      1. Eu sou astrólogo!Eu sou

        Eu sou astrólogo!
        Eu sou astrólogo!
        Vocês precisam acreditar em mim
        Eu sou astrólogo!
        Eu sou astrólogo!
        E conheço História
        Do princípio ao fim!…

  2. o texto representa bem o

    o texto representa bem o descalabro do momento atual no país, onde Copa do Mundo é tema central no debate político do país…… a que nível chegamos. Todas as atenções voltadas para os indicadores econômicos, um partido que se diz popular no governo mas que governa pautado pelo Mercado. 

    1. Governar pelo Mercado

      Meu caro, por incrível que pareça, o PT é o único partido que de alguma maneira ainda confronta a lógica do Mercado. Experimente o PSDB ou sua cria mais nova, o PSB de Eduardo Campos e Marina, para ver o que é realmente ser pautado pelo Senhor Mercado…

  3. Tá faltando gente aí!

    Meio engraçado esse texto do professor. Quer dizer que no Maranhão é “a Governadora” , em Brasília é “o Governador” , sobra até para a presidente Dilma  , a única citada nominalmente , e aí em São Paulo é “o Estado!!!”. Muito engraçado. Minas Gerais então , se for por esse texto está às mil maravilhas , nem lembrado é. Pra mim , esse “texto-protesto” está sob observação.

  4. professor onde?

    Ontem, no texto do Weden, “Violência e efeito mídia”, ele colocou três hipóteses de o porquê a sensação de risco de morte é muito maior agora do que nas décadas anteriores. Acredito que ele se esqueceu do papel de pessoas como esse professor, que reflete o papel do Pig: colocar lenha na fogueira. Criar um clima de insegurança no país, quando a situação atual não é muito diferente do que na fase pré-PT.

     

    1. Serio: Wende levantou a bola!

      Olhei, vi gráficos das violências e criminalidades, das mortes trânsitos e nas estradas, etc. Não vamos colocar o Pig e ou partidos como responsáveis nas politicas publicas e sociais.

      Em minha opinião o que Weden levantou vai além do corriqueiro, vejamos assim:

      Bolsa família

      Mais crianças nas escolas

      Taxa de natalidade diminuiu

      Milhões de construções de casas.

      A população pouco aumento.

      Milhões deixaram a pobreza

      Milhões de carteira assinada

      Menor taxa de desempregos em décadas

      Mais médicos

      Policia nacional

      Mas prisões

      E ai vai

      Então como não houve uma queda acentuada, sejam decrescente continua nestes últimos 10 anos, já que houve e esta em processo uma melhoria econômica constante. Onde não passou a melhoria social, não é exigência, é o mínimo.

      A politica em seu todo não complementa em BF, moradia e consumo mais atacar a qualidade, preparar e visionar o social, não como uma politica única federal, chamar e denunciar os estados e municípios por suas responsabilidades.

       Chamar para uma reforma e mudança da justiça brasileira, melhorar o salario e qualificar a policia. Enfim a economia vai avançando e o social vai a cavalo.

      A justiça e os estados, como nos mesmo somos responsáveis por este estado de coisa que se passa na sociedade.

      Ou se trabalha no social para melhorar ou abriu uma porta sem saída.

      Atenção não são problemas federais, são problemas locais.

      [video:http://www.youtube.com/watch?v=ablRCMURrkA%5D

      Escrito no vídeo acima! Reflexao:

      Published on Nov 3, 2013

      Vídeo Original: http://mais.uol.com.br/view/1473799

      Não temos Governo. Então, não temos polícia. Mas temos futebol.

  5. Vai catar coquinhos

    Brasileiros são os mais otimistas com a economia entre 39 países

    http://www.grauna.com.br/portal/not%C3%ADcias/hot-news/5-grauna-news/194-brasileiros-sao-os-mais-otimistas-com-a-economia-entre-39-paises

    Onde mora o otimismo

    15 de janeiro de 2014
    Redação

    Pesquisa lista quais são os países mais felizes do mundo. Brasil está na 10ª posição

     

    A felicidade está entre os brasileiros, segundo pesquisa feita pelo Ibope Inteligência em parceria com a Worldwide Independent Network of Market Research. Intitulada de Barômetro Global de Otimismo, a pesquisa ouviu o nível de satisfação das pessoas em 65 países num total de 66.806 entrevistados.

    Entre os brasileiros consultados, 71% deles afirmaram estar satisfeitos com a própria vida, número acima da média mundial, que atingiu os 60%. Deles, 48% acreditam que o ano de 2014 será um bom ano para a economia. No entanto, a porcentagem de brasileiros felizes caiu nos dois últimos anos. Em 2011 a porcentagem de pessoas satisfeitas era de 76%, em 2012, 81%. Já a média mundial melhorou nos últimos dois anos, deixando os 53% para assumir 60%.

    No topo da lista, Fiji lidera entre as nações mais felizes do mundo, com 88% dos cidadãos satisfeitos. Na sequência estão Colômbia, Arábia Saudita, Argentina, Finlândia, México, Dinamarca, Índia e Indonésia. Os Estados Unidos ficou na 29ª posição.

    A pesquisa também revelou que mais da metade dos brasileiros (53%) não se mudaria para outro país. No entanto, o resultado global apontou que 62% dos entrevistados declararam que gostariam de morar em outros destinos. Os mais citados são Estados Unidos, Canadá e Austrália.

    http://www.revistabrasileiros.com.br/2014/01/15/onde-mora-o-otimismo/

  6. A diferença toda é agora nao
    A diferença toda é agora nao colar mais o ufanismo de anteontem. Estão sendo obrigados a tirar as fantasias de gigante despertado pronto para ocupar seu posto entre as potencias mundiais. Ou então, quais entre aqueles se arriscariam ao ridículo hoje tecendo loas ao governo.? Nenhum. Talvez o PHA porque nao tem medo da encenação circense. Nossa atual situação é delicada sim e se trata de muita coisa sem que se tenha no horizonte próximo conjunto de pessoas ou organização capazes de levar adiante idéias ótimas que na verdade EXISTEM, só nao encontram meios de romper o estado tradicional das coisas, terrível, falido, um abraço de afogado. A covardia das lideranças de esquerda é evidente, são um bando de omissos preocupadíssimos com razoes eleitorais. Não é preciso comentar sobre tucanos e outros da mesma estirpe, é daí que nao se pode nem deve esperar nada mesmo.

    1. Culpa do Lula

      Não quisesse ser vaidoso e fazer acordo nas costas do povo com a banca parase manter no poder e não teríamos de enfrentar a tormenta que vem pela proa. A bonanza da valorização das commodities daria um colchão de amortecimento suficiente para termos tempo de implementar as ações necessárias.

      O Lula não quiz saber, enfiou goela abaixo do povo e da nação o nefasto acordo.

      Agora, foge da responsabilidade, como uma criancinha mimada que fez arte e não quer ser responsabilizado. Não vai escapar das cobranças e pelo andar da carruagem a vingança será maligna.

      1. Se é certo que compete ao
        Se é certo que compete ao governo central as mais graves funçoes do Estado, detem uma parte absurda da arrecadaçao e cumpre o papel de liderança, e assim logicamente recai sobre o presidente do Brasil quantidade rara de poder no mundo ocidental, o Lula tem uma boa parcela de responsabilidade sobre o atual momento para o bem e para o mal. Por motivos que não faço muita ideia, entretanto, há nos poucos espaços sérios muita vontade de louvação de feitos e pouco, muito pouco, honesto e desejável dever de crítica. Perde-se aí uma boa e verdadeira chance de aprender em meio a situação periclitante. Uma questão simples é esta que você disse.: na bonança, seja sábio e competente para aproveitar a oportunidade rumo a mudanças estruturais. Se forem muito complexas e extremamente difíceis, pelo menos prepare o campo. Não fez um nem outro. Acordou tarde para o governo, deixou ótimo legado apenas para quem só faz comparação com o anterior. Picado pela mosca azul e cercado de incansáveis bajuladores, considera-se um às da politica e um gênio na arte do bom governo apesar de tantas limitações.

    2. Nem tanto, acho

      Menos mal que agora já caiu a ficha de que o ufanismo não tinha razão de ser. 

      Entre 10 e 20 meses atrás escrevi algumas coisas e quase fui “linchado”

      2012 08 31 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/no-que-o-brasil-muda-com-o-tempo

      2012 10 01 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/soy-un-pais-latinoamericano

      2013 03 05 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/falando-tambem-do-que-nao-esta-sendo-pensado

      2013 03 21 https://jornalggn.com.br/blog/luisnassif/a-economia-vai-bem-a-sociedade-nem-tanto

      Só não se imaginava que a coisa estivesse ao ponto de levar pessoas às ruas.

      Por outro lado, a situação do país não parece delicada. E a popularidade do governo reflete isso.

      Eu diria que o Brasil está em estagnação/crescimento vegetativo. Isso é diferente de ‘crise’.

      Como as relações internacionais de troca ainda são boas, até porque Europa, EUA e China estão crescendo simultaneamente, e como as contas publicas também estão bem, o que acho que vai acontecer é nos acostumarmos a viver com a gestão do desemprego.

      A cada sinal de possível aumento do desemprego, agora que está no recorde de baixa, teremos uma folga de crédito aqui, uma desoneração ali, uma correção de câmbio acolá.

      E assim iremos vivendo com a economia crescendo no ritmo da população ativa, sem grandes ganhos de produtividade.

      O que, aliás, me parece muito com a Rússia.

      Para variar… De novo!

  7. Um texto cheio de lugares

    Um texto cheio de lugares comuns. Até parece que o autor, o Aldo, compilou frases soltas em um botequim qualquer.

    Para um “Cientista Político e Professor” é pouco, escandalosamente pouco. Precisamos de profundidade nessas discussões, profundidade, lastro, argumentação. Frases soltas é “gastar tinta” à toa.

    Há necessidade de separar os casos, as pessoas e as esferas de poder.

    O autor desconehce ou finge desconhecer como as relações institucionais acontecem neste país regido pela Constituição de 1988.

    Vou dar uma pista mais direta para não ficar no mesmo blá-blá-blá que o autor.

    O texto parte de uma premissa equivocada, ou propositalmente equivocada:

    “Os números: 50 mil mortos anuais pela violência e 50 mil mortos pelo trânsito.”

    Os números podem até estar corretos. Mas a discussão sobre violência e trânsito é quase exclusivamente da esfera estadual. Os estados no Brasil são pequenos países, tem autonomia. As polícias que combatem a violência e cuidam do trânsito são estaduais (polícia civel e militar) e municipais (trânsito). O governo federal pouco pode fazer por isso, apenas nas macro decisões. Muitas vezes as verbas chegam aos estados e municípios e … param ali. Por exemplo, onde estão os 1.500 km de metrô que São Paulo tanto precisa para diminuir a violência no trânsito?

    O texto é leviano pois a premissa equivocada tal como apontei acima é, também, generalizada:

    “O Brasil está doente”

    O autor relaciona a afirmação de que o Brasil estaria doente com a falaciosa prova numérica de 50 mil mortos pela violência e mais 50 mil mortos pelo trânsito.

    Como já mencionei os números podem até estar corretos. Isso, no entanto, é secundário, sobretudo se não for demonstrado com outros números e fontes adequadas e corretas sobre a distribuição desses números.

    Os 100 mil mortos/ano estão distribuidos igualmente pelo Brasil? Neste caso teráimos 3.703 mortos/ano (1.851 por violência e 1.851 por trânsito) por estado. Então São Paulo, o mais populoso estaria bem na fita com uma média de 1 morto para cada 11.791 habitantes, enquanto Roraima, o menos populoso, seria bem mais violento com uma média de 1 morto para cada 131 habitantes.

    Ou 100 mil mortos/ano estão distribuidos proporcionalmente pelo Brasil? 21.700 mortos/ano em SP com 21,7% da população do país e 250 mortos/ano em RR com 0,25% da população.

    • • •

    Esse tipo de texto escandalisa o leitor desatento. Tranforma o autor numa pessoa que aparenta cultura e conhecimento. O famoso cara que põe o dedo na ferida. E pior, transforma os pobres (de inteligência, por favor) leitores em pequenos arrogantes de pseudo-conhecimento.

    Vindo de um professor e cientista é triste. Mostra que a professora da PUC que ridicularizou o advogado do aeroporto não está sozinha. Mostra que os descaminhos da educação no Brasil são mais graves que possamos imaginar. Afinal nem os professores e cientistas escapam da mediocridade bigbrodiana.

    Só não quero generalizar como faz o autor. É óbvio que temos excelentes professores e cientistas mas … onde estão? Será que a mídia só dá voz aos mediocres?

  8. Parem o Brasil que eu quero descer!

    Socorro, tá feia a coisa!

    Parem este troço chamado Brasil que eu quero pular fora ou então me emprestem um revólver para eu me matar!

    Acudam, os russos estão chegando e a brigada da cavalaria ligeira ainda não atravessou o Rio Grande para nos salvar!

    Superman, rogai por nós! Santo Batman intercedei, pera aí, um momento, este hoje não pode, pois o Robin ficou de passar lá no cafofo dele e ver a nova capinha de cetim preta com rendinhas que ele comprou na Victoire Secrete, a Paris, TX! Quem sabe não pinta um clima, pois ninguém é de ferro e os brutos também amam! E tome zumpf, paft e zoomp! Pode até, chover granizo de fogo!

    Cazzo mio! Falando sério, tenho mais o que fazer, caro mio!

  9. Qual Brasil ?

    Cara, a coisa tá “tão ruim” que na empresa onde trabalho (área de TI) hoje chegaram mais 3 profissionais estrangeiros (1 inglês e 2 espanhóis) que irão se fixar aqui.

    No total já são 21 estrangeiros morando e trabalhando comigo.  Alguns há mais de 2 anos. E ainda há vagas disponíveis para brasileiros que demoooooora para serem preenchidas.

    Hoje, falando com o inglês ele me relatava o caos porque passa a Inglaterra em virtude das inundações que atingem o país nesse momento. Estradas interrompidas, viagens de trem e voos sendo cancelados. Fora a dificuldade de se encontrar um bom emprego na área.

    A oportunidade no Brasil, lhe caiu como uma passagem para o paraíso.

    Ou seja, o Brasil é o mesmo. Mas a perspectiva com que vc o observa pode ser totalmente diferente. Esse texto “fuja para as colinas” do Fornazieri só me despertou a vontade de rir.

    Provavelmente o escreveu depois de brigar com a mulher.

    O Brasil tem problemas de sobra, foram 500 anos em que praticamente nada foi feito por aqui. E o que foi já não presta mais.  O pais ainda nem saiu das fraldas, mas já aprendeu a engatinhar.

     

    1. ora, Marcos, é que você é

      ora, Marcos, é que você é “bem nascido” como os rapazes do black bloc. Tem trabalho com carteira assinada, provavelmente mora num imóvel regulamentado, não é parado por policial por viver numa certa zona da cidade ou por ter a cor de pele X ou Y; não é espancado por gostar de mulher, não é encerceirado por ser usuário da droga de sua preferência, não tem que tomar mais de 2 horas de condução para chegar ao trabalho, ganha mais de até 3 salários mínimos. Ou seja, você não vive a realidade de mais de 2/3 da população brasileira. Nem eu. Por isso é que eu acho que enquanto o PT não estiver preocupado em fazer estas pessoas serem mais politicamente ativas, ele na verdade está ATRAPALHANDO este processo com suas promessas. Talvez seja melhor então todos esperarmos 500 anos de governo petista, aí terá sido tempo suficiente para remendar os terriveis danos feitos ao país. Mas não tentem mudar o país por si mesmos, esperem o PT fazer tudo.

    2. Icône Brasil

      Quem sabe o Peirce têm a resposta para as suas racionalizações sobre os problemas do Brasil, em todo caso, sua filosofia é muito interessante.

      For a great distinguishing property of the icon is that by the direct observation of it other truths concerning its object can be  discovered than those which suffice to determine its construction.

      http://inquiryintoinquiry.com/2012/06/04/c-s-peirce-%E2%80%A2-logic-as-semiotic/

      Selection from C.S. Peirce, “Ground, Object, and Interpretant” (c. 1897)

      Logic, in its general sense, is, as I believe I have shown, only another name for semiotic (σημειωτική), the quasi-necessary, or formal, doctrine of signs. By describing the doctrine as “quasi-necessary”, or formal, I mean that we observe the characters of such signs as we know, and from such an observation, by a process which I will not object to naming Abstraction, we are led to statements, eminently fallible, and therefore in one sense by no means necessary, as to what must be the characters of all signs used by a “scientific” intelligence, that is to say, by an intelligence capable of learning by experience. As to that process of abstraction, it is itself a sort of observation.
       

      The faculty which I call abstractive observation is one which ordinary people perfectly recognize, but for which the theories of philosophers sometimes hardly leave room. It is a familiar experience to every human being to wish for something quite beyond his present means, and to follow that wish by the question, “Should I wish for that thing just the same, if I had ample means to gratify it?” To answer that question, he searches his heart, and in doing so makes what I term an abstractive observation. He makes in his imagination a sort of skeleton diagram, or outline sketch, of himself, considers what modifications the hypothetical state of things would require to be made in that picture, and then examines it, that is, observes what he has imagined, to see whether the same ardent desire is there to be discerned. By such a process, which is at bottom very much like mathematical reasoning, we can reach conclusions as to what would be true of signs in all cases, so long as the intelligence using them was scientific.

      C.S. Peirce, Collected Papers, CP 2.227
       From an unidentified fragment, c. 1897

  10. Um texto cheio de lugares

    Um texto cheio de lugares comuns. Até parece que o autor, o Aldo, compilou frases soltas em um botequim qualquer.
    Para um “Cientista Político e Professor” é pouco, escandalosamente pouco. Precisamos de profundidade nessas discussões, profundidade, lastro, argumentação. Frases soltas é “gastar tinta” à toa.
    Há necessidade de separar os casos, as pessoas e as esferas de poder.
    O autor desconehce ou finge desconhecer como as relações institucionais acontecem neste país regido pela Constituição de 1988.
    Vou dar uma pista mais direta para não ficar no mesmo blá-blá-blá que o autor.
    O texto parte de uma premissa equivocada, ou propositalmente equivocada:
    “Os números: 50 mil mortos anuais pela violência e 50 mil mortos pelo trânsito.”
    Os números podem até estar corretos. Mas a discussão sobre violência e trânsito é quase exclusivamente da esfera estadual. Os estados no Brasil são pequenos países, tem autonomia. As polícias que combatem a violência e cuidam do trânsito são estaduais (polícia civel e militar) e municipais (trânsito). O governo federal pouco pode fazer por isso, apenas nas macro decisões. Muitas vezes as verbas chegam aos estados e municípios e … param ali. Por exemplo, onde estão os 1.500 km de metrô que São Paulo tanto precisa para diminuir a violência no trânsito?
    O texto é leviano pois a premissa equivocada tal como apontei acima é, também, generalizada:
    “O Brasil está doente”
    O autor relaciona a afirmação de que o Brasil estaria doente com a falaciosa prova numérica de 50 mil mortos pela violência e mais 50 mil mortos pelo trânsito.
    Como já mencionei os números podem até estar corretos. Isso, no entanto, é secundário, sobretudo se não for demonstrado com outros números e fontes adequadas e corretas sobre a distribuição desses números.
    Os 100 mil mortos/ano estão distribuidos igualmente pelo Brasil? Neste caso teráimos 3.703 mortos/ano (1.851 por violência e 1.851 por trânsito) por estado. Então São Paulo, o mais populoso estaria bem na fita com uma média de 1 morto para cada 11.791 habitantes, enquanto Roraima, o menos populoso, seria bem mais violento com uma média de 1 morto para cada 131 habitantes.
    Ou 100 mil mortos/ano estão distribuidos proporcionalmente pelo Brasil? 21.700 mortos/ano em SP com 21,7% da população do país e 250 mortos/ano em RR com 0,25% da população.
    • • •
    Esse tipo de texto escandalisa o leitor desatento. Tranforma o autor numa pessoa que aparenta cultura e conhecimento. O famoso cara que põe o dedo na ferida. E pior, transforma os pobres (de inteligência, por favor) leitores em pequenos arrogantes de pseudo-conhecimento.
    Vindo de um professor e cientista é triste. Mostra que a professora da PUC que ridicularizou o advogado do aeroporto não está sozinha. Mostra que os descaminhos da educação no Brasil são mais graves que possamos imaginar. Afinal nem os professores e cientistas escapam da mediocridade bigbrodiana.
    Só não quero generalizar como faz o autor. É óbvio que temos excelentes professores e cientistas mas … onde estão? Será que a mídia só dá voz aos mediocres?
     

  11. Senso comum, mistificação grosseira e pueril miséria intelectual

    1- O Brasil está doente porque reacionários de todas as matizes trabalham durante 24 horas por dia para barrar o processo de distribuição de renda e de ascensão de estratos históricamente marginalizados. O “mundo farsesco” dos políticos é, isto sim, uma farsa típica do senso comum idiotizado travestido de analista sociológico. O “mundo farsesco” dos políticos é submetido ao crivo popular de 02 em 02 anos, não há nenhum setor da vida nacional onde ocorra tamanho escrutínio popular (muitas vezes implacável).

     

    2- A contraface da “guerra” citada pelo pseudo analista, e que é a pior chaga do país, é o mal da sonegação fiscal, que retira centenas de bilhões de reais do erário público todos os anos. Citar os “políticos” como o grande mal da nação é um discurso fácil, cínico, mentiroso e fascista. Este discurso de que ‘todos os políticos são iguais’, de que ‘todos os políticos são ladrões’, de que ‘a política é suja’, e outras idiotices, sempre coube perfeitamente na boca de ditadores em todos os quadrantes da face da Terra. Adolf Hitler ascendeu ao poder na Alemanha se colocando à margem e acima da “política tradicional”. Não há nada mais autoritário, fascista, prepotente e totalitário do que este discurso que faz tábula rasa de “todos os políticos”.

     

    E a burguesia, onde aparece no discurso do pseudo analista? E os banqueiros, não fazem parte e não atuam como entraves ao desenvolvimento pretendido pelas classes populares? Segundo o pseudo analista, o problema são os “políticos”, e não as classes sociais em permanente disputa! Por fim, os governantes do Maranhão, do Rio de Janeiro, do Distrito Federal, de São Paulo, do Paraná ou de qualquer outra unidade federativa do país não chegaram lá por obra e graça do divino espírito santo, mas sim através do sufrágio direto, livre e secreto do povo brasileiro, em suas respectivas unidades federativas. O pseudo analista por acaso passará agora a culpar o povo brasileiro pelas opções que fez e que faz na política ao longo do tempo?

     

    3- O articulista mente descaradamente sobre a Presidenta Dilma Rousseff e a parada do voo em Lisboa. Decerto o pseudo analista gostaria de ver o avião presidencial cair por falta de combustível no meio do Oceano Atlântico! Isto é de uma estupidez incomum, e de um senso comum que chega mesmo a revoltar. Quanto aos problemas da malha aérea, o infeliz articulista esquece de dizer que o “caos aéreo” é pregado cotidianamente desde o ano de 2005, mas nunca acontece de fato. Entre 2002 e 2013 o número de passageiros aumentou de 30 para 110 milhões aqui no Brasil. Há problemas? Evidentemente, mas nada de diferente do que se vê em outros países.

     

    O aumento exponencial no número de passageiros deveria causar um verdadeiro colapso no Brasil, mas isto não ocorreu até agora (e nem irá ocorrer) porque estão sendo investidos bilhões de reais na construção, reforma e ampliação de aeroportos em todo o país.

     

    4- O pseudo analista faz uma profissão de fé pela perfídia de apontar problemas seculares sem apontar suas causas e sem apontar caminhos que possam superar os entraves citados. Para o articulista tudo é uma porcaria, tudo é uma desgraça, tudo é uma droga sem fim, o Brasil somente faz piorar em todos os aspectos e em todos os sentidos ao longo do tempo. Evidentemente que isto é uma sonora estupidez de um estúpido analista de quinta categoria.

     

    Mais uma vez ele demonstra o seu apego ao senso comum, não trás dados alguns a baila, não cita fontes algumas para confirmar a sua tese absurdamente estúpida e sem lastro algum na realidade. Tumultos e lutas por direitos existem no Brasil desde sempre, e é óbvio que estas lutas permanecerão existindo enquanto as demandas não forem solucionadas. Mas dizer que tudo é uma porcaria e que tudo vai de mal a pior é apenas uma idiotice sem base alguma que justifique tamanha estultice.

     

    5- Cita o infeliz a questão do Bolsa Família e diz que este programa é insuficiente e que é apenas isto que movimenta o Brasil nos últimos tempos. Isto é o cúmulo da idiotice, da mentira, do farisaísmo de alguém que pretende ficar de bem com uns e outros (fantasiados ou não). O Brasil real, de carne e osso, e lastreado em dados e estatísticas concretas (não em sonhos e devaneios) é completamente diferente do que o articulista amalucado tenta demonstrar. Vive-se hoje em regime de pleno emprego, com uma Política de Valorização do Salário Mínimo e com aumentos reais nos dissídios das classes laborais desde o ano de 2005. A massa salarial, como proporção do PIB, cresce desde o ano de 2005.

     

    O impacto do salário mínimo nas comunidades rurais, nas periferias e no Nordeste é infinitamente maior do que o impacto de um ou de dez Bolsas Famílias. Aproximadamente 70% dos aposentados e pensionistas do país recebem um salário mínimo. E a valorização permanente do salário mínimo (está com o maior poder de compra desde o ano de 1979) é que tem melhorado significativamente o nível de vida de milhões de brasileiros, em especial no Nordeste. E o Nordeste é também a região que mais tem criado empregos com carteira assinada, proporcionalmente, entre todas as regiões do país. É uma grotesca mentira dizer que só existe o Bolsa Família no Brasil, e é uma mentira ainda mais grotesca comparar os efeitos deste programa com os efeitos do pleno emprego e da valorização do salário mínimo, que são evidentemente maiores e mais significativos para o conjunto da população.

     

    6- Cita o infeliz o caso da Copa do Mundo e das Olímpiadas, e diz que elas representam uma espécie de “prioridades invertidas” no Brasil. Isto é grotesco e estúpidio ao mesmo tempo. O Brasil sediou a Copa do Mundo de 1950 e construiu e reformou vários estádios naquela oportunidade. O infeliz analista de fancaria quer convencer os brasileiros de que os problemas sociais acumulados ao longo do tempo em Pindorama são consequência do fato de termos sediado a Copa de 1950! Que tamanha estupidez! Quer dizer então que se não tivéssemos sediado a Copa de 1950 seríamos hoje uma espécie de Noruega tropical e não o Brasil que somos? Isto é absolutamente ridículo! O que muda um país é o investimento permanente em educação, saúde e assistência social, além de ciência e tecnologia e outras áreas.

     

    Porque o infeliz não diz ao distinto público que o orçamento da educação pública aumentou em 200% nos últimos 11 anos? Porque o infeliz não diz ao distinto público que o orçamento da saúde aumentou em 250% nos últimos 11 anos? Porque o infeliz não cita as dezenas de Universidades Públicas construídas nos últimos dez anos? Porque não cita as centenas de Escolas Técnicas Federais construídas nos últimos dez anos? Não cita porque a opção dele é a opção pelo discurso fácil e manipulador, pela mentira e pelo sofisma puro e simples, pela mistificação grosseira que não dialoga com os dados concretos da realidade! Ele prefere ficar no seu mundinho do senso comum tacanho e autoritário. Que pena.

     

    7- O infeliz analista cita vários problemas sociais mas novamente não trás dados alguns! Porque o infeliz não cita que somente na questão da moradia já foram contratadas quase três milhões de residências desde o lançamento do programa Minha Casa Minha Vida? Porque não cita que há um evidente e indesmentível (embora ainda insuficiente) processo de distribuição de renda e de diminuição das desigualdades sociais e regionais em curso no Brasil, principalmente desde o ano de 2005? Estes dados são auferidos e confirmados pelo IBGE, pelo IPEA, pelo DIEESE e por outras várias instituições públicas e privadas, mas o articulista mor do senso comum é incapaz de trazer dados e estatísticas para o debate público, prefere ficar no senso comum e na mistificação grosseira que nada aponta como alternativa e que faz do choramingo despropositado um fim em si mesmo…

     

    8- No último parágrafo, o infeliz novamente mente, descaradamente. Como não trás dado algum para o debate, apenas tenta fazer valer suas teses estúpidas, empurrando-as goela abaixo de inocentes úteis de plantão. Se há um apagão administrativo, moral e mental no Brasil, este apagão está justamente na academia, onde pseudo intelectuais tecem loas ao criticismo mistificador. Qual é a proposta do infeliz analista para os problemas por ele próprio trazidos ao debate? O que ele propõe para superar as mazelas que ele mesmo aponta? Falou em reforma política? Falou em reforma tributária? Falou em distribuição de renda? Falou em como combater a sonegação fiscal? Falou quem são os verdadeiros inimigos do processo de distribuição de renda que existe hoje no país? Nada. Não falou e nem falará absolutamente nada sobre isto!

     

    É uma crítica vazia, prepotente e autoritária, além de imprestável no início, no meio e no fim. Resta ao infeliz articulista, com este artigo que é lamentavelmente um lixo imprestável, seguir no rumo do senso comum, das críticas vazias, da falta absoluta de propostas para tais ou quais temas. A academia brasileira é que vive um de seus piores momentos históricos! E Aldo Fornazzieri é a expressão mais bem acabada desta miséria ideológica da academia brasileira (e não é de hoje…).

    1. Diogo não se exalte!

      Ele faz parte da turma da REDE. A REDE chegará para resolver todos os problemas! E primeiro de todos, é acabar com o comunismo. Criar o parlamentárismo no país com votos proporcionais ao numero de habitantes por região.

      KKKKKK teremos uma bancada totalmente voltada ao Sul e Sudeste. Que beleza… Adivinha quem será o Primeiro ministro?

        1. Coisas da vida!

          Gunter nem tudo é o que parece! Sei o que sei, e sou obrigado a ficar por aqui. A Associação em seu link tem todo sentido e ela existe!

          Deixe o barco rolar e vamos manter a discussão no campo das ideias, fede menos!

  12. Inversão de poder ?????????????????????

    Inversamente, vincular a desordem que não confere razão a economia pode reduzir o custo desse mistério??? Não.

    Logo pra que juntar em nome do sofrimento demasiada injustiça???… que não explica nada, só desloca o mal para o mistério do mundo. 

    O mal está em  incontestável mistério???… O mundo não.

    É a história do poder em aliança da sociedade que nos contém na mesma imagem da moeda. Mas quem pode fazê-la, e nos faz passar por isso, há de querer que esse mistério seja solúvel; e explicaria tudo que lhe parece inexplicável???… ou continuará a ser um Deus: O deus mercado???

    Se o Deus real existe, de onde virá a história do poder???…

    Basta imaginar que fomos criados por um Deus que nos dá valor, e a nossa razão de grandeza com o mundo está sendo inventada para inversão disso mesmo.

  13. Srs. Reporteres/Cinegrafistas : ALVOS

      O Santiago da Band, que faleceu neste infeliz episódio, havia feito a semanas atrás o curso de “jornalistas em situação de conflito”, no Centro de Operações de Paz  Sérgio Vieria de Mello, mantido pelo Exército no Rio de Janeiro, mas mesmo assim, foi atingido, e morto.  Nada contra o curso, que é ótimo, mas centrado em conflitos abertos, onde os profissionais de midia, estão na condição de “embebed” – portanto quando em “missão” ou “acompanhamento operacional”, estão restritos em suas ações e deslocamentos,  “seguros”, por no minimo de 2 a 4, militares treinados a protege-lo . Por que vcs. devem ser protegidos ?

       Por que conflitos hj. tb. são vencidos, precipuamente, na mídia de massa, e quando algum de vcs. é ferido ou morto, é pior que uma criança varada de 7,62mm, que será manchete em um unico dia, se for,  com vcs., se “quebrarem a unha”, é manchete dias, se morrer – perseguição, MP, Secretário, Comandante, Delegado Geral, até Presidenta e Secretario Geral, falando sobre a “liberdade da imprensa” – vira “mártir da informação” e da “liberdade de expressão” por meses. È do jogo, faz parte.

       Mas entendam uma premissa básica, de contra-terrorismo: vcs. são alvos MVT ( Most Value Target), pois quando atingidos, geram um movimento corporativo, inundam todas as formas de midia,  não apenas para seus “amigos”, mas muito mais para seus agressores, que se colocam em evidência, podendo agregar novos seguidores para suas ações violentas – tipo: qualquer publicidade, é boa publicidade.

        Sei que é muito dificil conte-los, pois seus editores desejam imagens e “furos”,  exclusividade, portanto a técnica embebed, nestas condições, em manifestações publicas, é impossivel – alem do que, os organismos policiais estaduais (PMs) brasileiras, assim como os “black blocks”, os consideram inimigos – e retreinar e doutrinar as PMs, para que elas se instalem, no regime democratico, serem legalistas, ou pelo menos entenderem que o trabalho de vcs. pode ser “direcionado” aos interesses do Estado, é trabalho de Sisifo, e quanto aos B&Blocks, vcs. serão sempre inimigos mesmo – sabujos da midia corporativa – lacaios do capital. Portanto:

         Entendam o seguinte: manifestações “abertas”, sempre derivam para conflitos localizados, nas “franjas” do corpo central da manifestação, o pessoal agressivo “de frente” se dispersa, quando da atuação das forças de segurança, nunca para trás, sempre para os flancos do corpo principal manifestante (os legitimos), portanto o perigo, para os profissionais de imprensa, não está na manifestação, mas no entorno – tornam-se alvos para publicidade.

         Srs. Cinegrafistas, nestas condições, de dispersão da massa manifestante ( não violenta), quando os exaltados movem-se alem do corpo manifestante;não comungam com as palavras de ordem, e partem para a destruição ou assalto a determinados icones: Jamais fiquem parados, estabeleçam sempre um local de refugio ou de situação espacial, tenham sempre alguem para alertar-los das ameaças em seu perimetro (policia ou “manifestantes” – ambos podem atingi-lo), sempre 3 – o triangulo de segurança, que se move, e irá garantir sua segurança, possivel, 270 graus, a seu redor ( os outros 90, são de sua camera),

        

  14. O Brasil tem 20 anos de democracia…

    Então vai com calma aí xará!

    O país quer implantar um sistema universal de oportunidades, então tudo vai devagar mesmo. Não esqueça que 10 anos atrás tinhamos 40 milhões de pessoas na miséria.

    Vamos por etapas, primeiro acabar a miséria no país, depois oferecer um sistema de saúde ao alcance da população, depois educação…

    A violência no país está muito relacionado as escolhas erradas das pessoas. Praticar a criminalidade é uma ação de alto risco, as pessoas sabem disto, mas continuam indo para este caminho. Acidentes automobilisticos também estão relacionados ao risco assumido pelo excesso de velocidade. 

     

    1. Quando o cara quer….

      Olha Drigoeira. vc tem toda razão, mas observo que quando o objetivo do “professor” é criar uma imgem de caos, qualquer coisa serve….

      Olha que ridículo esse fragmento de argumentação:

      No setor aéreo, um avião da TAM demorou 30 horas para fazer um vôo entre São Paulo e Belém. Em 24 de janeiro, a mesma companhia reteve os passageiros por seis horas em um avião parado no aeroporto. A GOL reteve os passageiros por mais de três horas num avião no aeroporto do Rio. Revoltados, estes quebraram as portas de emergência e desceram pelas asas da aeronave e ainda correm o risco de serem processados por se libertarem da prisão forçada.

      Ora ora ora…Fiquei por 3 anos transitando  de Barca ente Rio e Niterói – casa-trabalho-casa. Na falta do que fazer, a cada viagem de 20 minutos apreciava as decolagens – várias- nesse espaço de tempo.

      Chega um avião ou decola no Santos Dumont, imagino que a cada 5 minuots. Sempre me surpreendo como conseguem controlar o tráfego aéreo sem que os aviões deem porradas nas proximidades do aeroporto.

      Enfim, sem considerar a enormidade dos voos que rolam de forma normal, como o previsto, pinçar uns 3 casos para compor esta argumentação de caos e falência de tudo…é sacanagem com os destinatários do texto.

      Que o compre quem quiser.

       

      1. Pois é….por aí já se vê o

        Pois é….por aí já se vê o tamanho da sacanagem….3 exemplos e o Brasil tá perdido.   Engraçado que esses mesmos que reclamam aqui…quando estão no exterior, aí tudo é uma maravilha.  Minha prima foi assaltada 2 vezes….repito…..duas vezes em Roma, na mesma viagem.  Roma está perdida……não pisem em Roma!!!  Fala sério…..eu hein…vou voltar pra cama……ninguém merece!!! 

         

  15. Aldo, o guia genial dos povos.

    Zeus me acuda!

    O cara estuda, se torna cientista político, com doutorado e não sei mais o quê, e escreve um lixo destes? Quero meu imposto de renda de volta.

    Olha, eu defendo até a morte o direito de fazer política contra o governo, e disputar cada espaço disponível, mas tem que ser com qualidade.

    Por partes, como prefere Jack…o estripador:

    A semente do fascismo:

    “A hipocrisia e o mundo farsesco dos políticos fazem com que ela não seja vista e enfrentada”

    “Enquanto tudo isto acontece, a presidente Dilma dá um rolezinho em Lisboa para jantar, com sua comitiva, em restaurante de luxo.”

    “O rosário de iniqüidades que está se alongando pelo país vai se tornando interminável.”

    “A política vive um de seus piores momentos. A mediocridade dos políticos é assustadora. O Brasil não tem direção estratégica e não tem direção moral.”

    “Governos fracos e oposições sem rumo perpassam a realidade política dos municípios à União. No plano da economia, o que vem pela frente não é nada animador. A política brasileira vive uma espécie de um apagão administrativo, um apagão mental e um apagão moral.”

    A pergunta que não cala é:

    Que tipo de debate sério o nosso amigo Nassif espera estimular com um lixo destes?

    Eu desconfio que há uma proposta semiótica que nos escapa, isto é, a intenção é ridicularizar o pobre Aldo e os comentaristas que concordam com ele.

    É, pode ser.

    Tem ironia que de tão boa às vezes parece coisa séria.

    Em todo caso, vai nossa saudação ao Duce Aldo Fornazieri. Se bem que com este nome, ele bem que poderia liderar o movimento monarquista restaurador.

    Nosso país precisa de uma nobreza, de homens com sangue azul e vergonha na cara como o Aldo.

    Putz, que prego.

    1. Excelente resumo da miséria intelectual e da mentira

      A realidade é triste para farsantes e mentirosos, que fazem da farsa e da mentira armas políticas para manipular e enganar otários e inocentes úteis. Esse texto de Aldo Fornazieri é um lixo completo e absoluto. Um lixo opinativo sem nenhuma conexão com a realidade. É um arrazoado de idiotices e de sensos comuns que envergonhariam o mais infeliz e principiante analista sócio-político do Brasil ou do mundo inteiro.

       

      Triste é ver reacionários (disfarçados ou não) tecerem loas a estupidez e a mentira. Triste é ver imbecis de todos os naipes, que são incapazes de trazerem para o debate público os dados e as estatísticas existentes, e em função disto desfiam um rosário de mentiras e de canalhices desconexas.

       

      Triste é ver canalhas que se pretendem enquanto “moderninhos” virem a público mentir e omitir dados a respeito de questões como salário, emprego e renda. Triste é ver canalhas que são incapazes de acessar dados do IBGE, do PNAD ou do IPEA, dados estes que demonstram o espetacular avanço social existente no Brasil nos últimos dez anos. 

       

      Triste é ver canalhas, reacionários e outras espécies de direitosos virem a público e não dizerem absolutamente nada sobre a expansão do ensino público superior, sobre o aumento de 200% no orçamento da educação pública entre 2002 e 2013. E não dizerem nada sobre o aumento de 250% no orçamento da saúde pública neste mesmo período. 

       

      Isto é que é triste e revoltante. Os canalhas perderam a vergonha. Perderam o senso da realidade e aderiram com ardor infanto-juvenil ao sofisma, à mentira, à canalhice enquanto arma política. Estes imbecis passaram a mentir, mentir e mentir, compulsivamente, e é justamente por isso que o povo brasileiro, que não é bobo, os abomina.

  16. A regra é ver o  copo vazia,

    A regra é ver o  copo vazia, do contrário, ser torna ufanista pelego

    A regra é ser pro Gooveno se não se torna pessimista

  17. Agora virou

    Agora virou moda…….propagar o caos!!  Que discursinho  mais mequetrefe.  Reclama da violência e critica o BF.  Será que não dá para perceber que se não fosse o BF, nossos problemas com a violência seriam bem maiores??  Fala sério…..eu hein!!     Querem um país perfeito….cita um voo de 30 horas…..um voo de 6 horas e outro de 3, num país que realiza mais de 40 milhões de viagens por ano……e vc vem com 3 exemplos e pronto…..tudo perdido.  Claro que não poderia faltar o rolezinho da Dilma em Lisboa e o restaurante de luxo.  O certo seria sentar no meio fio e mandar um cachorro quente…..afinal, é PT….esqueçam o fato de ser a Presidente do país…isso é mero detalhe!!  Lenga lenga de quinta categoria!!!

  18. Olha…

    Não dá nem pra comentar o post do “magnânimo” Aldo Fornazieri. Tive a impressão, de pois de ler o texto, que tudo que aprendi sobre história do Brasil, sociologia e política, foi em vão. Me enganaram na escola e universidade! O Brasil não foi descoberto em 1500 e sim em 2003. O Brasil nunca foi governado por uma elite depredatória e sim pelos petistas. 

    Realmente, as pessoas estão se revelando, são progressistas até a página 2, quando realmente o povão começa a possuir um pouquinho de consideração isso incomoda a casta “acadêmica” que de certa forma se beneficiou sempre do status quo.

    Um professor de sociologia e política que nega a sociologia e política

    Um professor de sociologia que nega a história e seus efeitos.

    Que análise sem sentido e extremamente rancorosa!

  19. É um Artigo de momento que

    É um Artigo de momento que gera mais calor que luz.. Carece de perspectiva histórica, cujo ponto de vista se baseia na percepção da classe média “esclarecida”, isto é, intelectualizada, dos grandes centros urbanos. Será que a violência aumentou mesmo ou o que aumentou foi a percepção dela, ou o seu registro, já que a violência é comumente subnotificada no País. Ou só se dão conta da violência porque chegou nas áreas nobres?

    O problema é com o todo ou com o meu mundinho particular, que tá sendo chacoalhado pelos novos tempos: aeroportos apinhados daquela outra gente que agora pode pagar passagem aérea em 24 prestações. A falta de “glamour” das viagens aéreas, o nosso mundo que agora tá sendo invadido por hordas de “bárbaros”? 

    Agora péra lá, um pouco menos de demagogia faz bem.  Tomar como símbolo da negligência governamental a ida da Presidente Dilma a um restaurante de luxo, cujo pagamento da fatura do restaurante saiu do próprio bolso e não do cartão corporativo, inclusive a que ela institucionalmente tinha direito, e no contexto de uma parada técnica da aeronave,  é por demais apelativo. A propósito, já ouvi barbaridaddes do tipo: mas os proventos dela saem do erário, portanto, somos nós que pagamos. Também o Sr e eu, como servidores públicos, nossos proventos saem do erário. Nem por isso o uso que deles fazemos, em condições legais, pode estar sob o escrutíno público. 

    Finalmente, seguindo a lógica do Autor, nem Copa nem Olimpíada deveriam se realizar aqui. Agora eu pergunto: Qual País que já realizou algum desses eventos pressupôs ter todos os seus problemas resolvidos? EUA? Russia? Inglaterra? Qual? Foi errado termos sediado a Copa de 1950? A propósito, é razoável existir Copa, Olimpíada, com toda a fome que há no mundo?

    Certa vez, li do psicanalista Calligaris (é assim q se escreve?) o seguinte pensamento: “quando vc vê uma pessoa miserável interessada pelo supérfluo, não condene, pois é uma prova de que ela não perdeu a sua humanidade”.  Pois é, Sr Autor, Oxálá que a humanidade se interese por copas e olimpiadas, caso contrário vai se interessar por guerras, algumas delas, inclusivpcen, se.notabilizaram pelo uso “racional” dos recursos humanos. Vide os exemplos de utilização dos corpos dos judeus pelos nazistas. 

    Enfim, Sr Autor, o Sr é pago pelo Erário para acender luzes, não para entrar em combustão, pense nisso, por favor. A sociedade brasileira agradece. 

    1. BRASIL: AME-O OU DEIXE-O

      “quando vc vê uma pessoa miserável interessada pelo supérfluo, não condene, pois é uma prova de que ela não perdeu a sua humanidade”

      Não sei em que contexto o Contardo o disse, porém, aqui no contexto desta discussão, é uma das mais safadas e rasteiras apropriações ideológicas que já vi.

      …………………………………………………………….

      “Oxálá que a humanidade se interesse por copas e olimpíadas, caso contrário vai se interessar por guerras”

      Fazia tempo que eu não me deparava com um argumento tão idiota. É uma pérola. Vou guardar para futuras referências.

      …………………………………………………………….

      Quiz show…

      Em que cidade os Jogos Olímpicos de Inverno de 1936 foi realizada?

      (   ) Cabo Frio

      (   ) Cairo

      (   ) Luanda

      (   ) Garmisch-Partenkirchen

      Em que cidade a Olimpíada de 1936 foi realizada?

      (   ) Miracema do Norte

      (   ) Varsóvia

      (   ) Rotterdam

      (   ) Berlim

      Que país sediou a Copa do Mundo de 1934?

      (   ) Albânia

      (   ) Etiópia

      (   ) Grécia

      (   ) Itália

      Em que ano começou a Segunda Guerra Mundial?

      (   ) 1502

      (   ) 1777

      (   ) 1900

      (   ) NRA

      Em que ano a Itália invadiu a Etiópia?

      (   ) 2 A.C.

      (   ) 2 D.C.

      (   ) DATA ESTELAR 2005678

      (   ) 1936                 

      …………………………………………………………….

      “o Sr é pago pelo Erário para acender luzes”

      Esse é o Eneuton : zhdanovismo tupiniquim de mais um militonto petista.

      É isso aí: BRASIL: AME-O OU DEIXE-O.

      1. ” o seu amor, ame-o e deixe-o

        ” o seu amor, ame-o e deixe-o livre para amar, livre para amar, livre…para amar. O seu amor, ame-o e deixe-o ser o que ele é, ser o que ele é. O seu amor, ame-o e deixe-o ir aonde quizer, ir aonde quizer, ir aonde quizer….” Bela resposta de Gilberto Gil aos fascistas da Ditadura Militar nos anos de 1970. Os de hoje, se escondem através de nomes falsos, e, à falta de argumentos, agridem verbalmente as pessoas. Covardia pura. Cada um dá do que tem.

      2. ” o seu amor, ame-o e deixe-o

        ” o seu amor, ame-o e deixe-o livre para amar, livre para amar, livre…para amar. O seu amor, ame-o e deixe-o ser o que ele é, ser o que ele é. O seu amor, ame-o e deixe-o ir aonde quizer, ir aonde quizer, ir aonde quizer….” Bela resposta de Gilberto Gil aos fascistas da Ditadura Militar nos anos de 1970. Os de hoje, se escondem através de nomes falsos, e, à falta de argumentos, agridem verbalmente as pessoas. Covardia pura. Cada um dá do que tem.

  20. Bom!

    Muito bom, professor Aldo!

    Quase poético!

    Bacana ver uma pessoa estudada e esclarecida como você dedicando seu talento na busca de uma sociedade melhor. Parabéns.

  21. Caro Professor Aldo que belo

    Caro Professor Aldo que belo depoimento, beira a poesia fatalista vamos lembrar que esta personagem caracterizada como ícone da luxuria a então Presidenta esteve muitas vezes figurando no conjunto dos seus pares, mas afinal do que importa o passado politico da tal, se o Sr. não se recorda do seu quem o vê tratar parece estar diante de alguém que se quer passou por pela construção do caos.

    Alias donde vens ?

    Parece que o Sr. esqueceu vossa origem.

    Alias para onde vais?

    Parece uma questão que não o preocupa.

    Gostaria de me apoiar na historia a que pertence, mas como vemos o Sr. não faz questão de se incluir é um ser autônomo sem vínculos.

    Tal qual a então luxuosa Presidenta que possivelmente caiu do céu possivelmente oriunda do mesmo avião da TAM em um acento pertinho do seu.

    Pena que ambos não tenham compromisso com o passado nem tão pouco com a historia a que pertencem se não fosse assim quem sabe ela o teria convidado par o jantarzinho na Itália. 

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