O tutorial para reconhecer uma família, por Matê da Luz

“Era o que faltava, falar de novela no blog”. 

Não só de leituras profundas e densas vive o povo brasileiro. Ah, opa!, quase esqueci da irrelevância das telenovelas na comunicação num país de enorme porcentage de iletrados. Ah, opa!, mas aqui só tem elite cultural, desculpe, então, achei que era o jornal de todos os Brasis. (contém ironia, ingrediente adorado por estes lados). 

Vale avisar àqueles que não leram o conteúdo e criticaram o título que o assunto central – ético, básico – estava em torno de questões de composição da família, tema mais do que relevante, exceto se você é daqueles que criticam novela e praticam os bons costumes morais sugeridos pela bancada cristã. Neste caso, te entendo e elevo minhas preces para que sua mente seja iluminada. Namastê. 

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Circulando pela internet um vídeo maravilhoso que explica detalhada e minuciosamente como reconhecer uma família, vale o clique.

Jout Jout é amor <3 

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Li e reli inúmeras vezes a proposta do novo estatuto e me assustei. Se tem algum advogado na ~platéia~, por favor, pode se manifestar? 

– a composição proposta de família tem implicações legais em heranças e outros trâmites de participação?

– no caso de terem, os cônjuges “faimliares” da “nova”constituição sugerida, filhos de casamentos anteriores, estes filhos são contemplados na “família”? Quais as implicações legais nestes casos, no que diz respeito à heranças e outros trâmites de participação? 

– se uma mulher casa-se com um homem que traz um filho de uma relação anterior e esta mulher cria o filho como seu, quais as determinações judicias acerca da criança em caso de morte deste homem? A mulher “não é nada” deste filho? 

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Estou fervilhando as emoções na caixola sobre este tema antes de escrever aqui. Me aguardem: em se tratando de família, minhas assimilações são tão profundas e abusadas quanto as de quem quer dialogar sobre caráter usando novela como pano de fundo.