A última reportagem da Folha-The Intercept revela dois pontos:
Se até os cabeças-duras paranaenses entenderam a importância de separar empresa de controladores, porque nenhuma medida racional foi para frente?
E aí, o jogo salta para o Procurador Geral da República Rodrigo Janot e o Ministro da Justiça José Eduardo Cardozo.
O caminho razoável seria impor uma multa enorme aos controladores, obrigando-os a se desfazer da empresa para poder quitar a multa. Mudaria o controle do grupo, mas a empresa não seria inviabilizada, nem os empregos perdidos, nem a economia brasileira destruída.
Quando se começou a trabalhar nesse caminho, uma capa da IstoÉ, e uma entrevista de Carlos Fernando, inspiradas no movimento punitivista em marcha, fez com que Janot recuasse, cada qual tratasse de preservar a própria pele eximindo-se de suas responsabilidade.
Confirma apenas que o maior pecado da Lava Jato não estava em meia dúzia de procuradores provincianos, deslumbrados pelo próprio poder, mas na falta total de diretrizes dos escalões superiores. Deixaram os rapazes montar a lambança com medo de serem apanhados pela onda punitivista irracional que tomou conta do país.
É um país de pusilânimes. Com medo de irem contra a onda, que eles mesmo criaram, permitiram que milhares de empregos fossem destruidos.
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A destruição da Odebrecht pode não ter sido apenas o resultado da incúria e açodamento de gente incompetente e covarde, mas o resultado de um esforço deliberado, capitaneado por quem tinha interesse em que isto ocorresse. Não é necessário ser um Sherlock Holmes para inferir que a cooperação do Departamento de Justiça americano poderia ser tudo, menos desinteressada. No Grande País do Norte a traição aos interesses nacionais, real ou imaginária, como ficou demonstrado, por exemplo, na execução do casal Rosenberg, é punida exemplarmente. O vira-latismo e o entreguismo são apenas formas edulcoradas de traição à pátria...
A lava jato pode ser vista como a tropa de choque de uma luta intra burguesa, em que o capital produtivo e tecnológico foi o alvo... há um panorama maior nisso tudo d Não por acaso na sequência os EUA levaram a Embraer embora.
No futuro muito provavelmente essas estratégias envolvendo interesses geopolíticos e a estreiteza ou alinhamento de visão de parte do sistema de justiça brasileiro serão conhecidos.