Hoje: lançamento do livro “Vontade Popular e Democracia: Candidatura Lula?”

Jornal GGN – Hoje, dia 15 de agosto, em São Paulo, mais um lançamento importante para entender o golpe de 2016. O livro “Vontade Popular e Democracia: Candidatura Lula?” é mais um tópico importante para entender a equação. A obra foi coordenada por Gabriela Araújo, Eugênio Aragão, José Francisco Siqueira Neto e Wilson Ramos Filho. O prefácio é de Fernando Morais.
No lançamento, um debate sobre o tema, com participação de Eugênio Aragão, Weida Zancaner, Aldo Fornazieri e Fernando Morais. O debate ocorrerá na Casa de Eventos Tupi or Not Tupi, na Rua Fidalga 360, vila Madalena, em São Paulo, às 19h.

O livro, com cerca de 300 páginas, traz 36 artigos assinados por diversos autores que se debruçam na questão da disruptura institucional e o papel de agentes públicos e instituições, bem como esta nova etapa do Golpe de 2016, que é de impedir a candidatura de Lula à Presidência da República.
“Esse é mais um livro que estamos produzindo com o objetivo de registrar o que acontece no Brasil neste momento. São obras que tratam do nosso presente mas mirando o futuro. Depois do sucesso das séries temáticas do golpe e dos dois primeiros volumes da Enciclopédia do Golpe, este novo livro, continua cumprindo esse papel que nos propomos a exercer”, explica um dos organizadores do livro, o professor e presidente do Instituto Declatra, Wilson Ramos Filho.
Para Fernando de Morais, em seu prefácio, “o final da leitura me dá a convicção de que se nossos bisnetos, daqui a décadas, quiserem saber de fato o que aconteceu no Brasil nestes novos Anos de Chumbo, terão, obrigatoriamente, recorrer a este excelente `Vontade Popular e Democracia: Candidatura Lula?`. Aqui se conta como o caso foi”
Entre os temas abordados estão a Lei da Ficha Limpa, os direitos políticos de Lula, a LawFare, a restrição de direitos, a democracia e o poder judiciário. Mas não é tudo, tem mais.
Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

Lourdes Nassif

Redatora-chefe no GGN

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  • a vontade popular não pode ser dogma - saco essas propagandas

    temos o Congresso eleito pela vontade popular. Temos o Judiciário, nomeado e sabatinado pelo Senado. Temos um Vice escolhido pelos titulares. Temos órgãos como a Polícia Federal e o Ministério Público Federal. Podemos questilnar isso tudo - e merecem ser questionados, inclusive a Constituição. O povo não é politizado, é agradecido no nordeste, isso não seria mérito pra nenhum candidato nem divulgadores ostentarem com orgulho. É propaganda, e má propaganda. Ainda vivemos no "rouba , mas faz" (que elegeu Maluf várias vezes - uma amigo de confiança de um amigo de confiança teve contato com Erundina e ele perguntou a ela sobre Maluf. Ela respondeu que queria ter um centésimo da capacidade administrativa de Maluf - isso nada tem a ver com probidade e tem a ver com a tal popularidade...).

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