Jornal GGN – O Clube de Regatas Tietê, fundando em 1907, se tornará um centro esportivo da Prefeitura de São Paulo. A Secretaria de Esportes e Lazer pretende inaugurar o parque, localizado na marginal Tietê na altura da ponte das Bandeiras, em setembro. O clube foi fechado em 2012. O projeto do parque tem 50 mil metros quadrados e prevê cinco ginásios, cinco quadras de tênis, quatro quadras de basquete, quatro quadras poliesportivas e pista de caminhada. O clube fechou em 2012 em razão de dívidas milionárias.
Enviado por Claudio W.
Do R7
O muro externo foi derrubado e o terreno está coberto por tapumes de madeira. O velho Clube de Regatas Tietê, de 1907, à beira da marginal do Tietê, altura da ponte das Bandeiras, será transformado em Centro Esportivo Tietê da Prefeitura de São Paulo, segundo o Decreto 53.832/2013. A Secretaria de Esportes e Lazer pretende inaugurar o parque em setembro.
O espaço de 50 mil m² deve ser entregue na Virada Esportiva na cidade. O projeto prevê cinco ginásios, cinco quadras de tênis, quatro quadras de basquete, quatro quadras poliesportivas, pista de caminhada, mais 19 mil m² de área livre.
O local tem histórias para contar. Pelo Clube Tietê passaram atletas como Maria Lenk, que aprendeu a nadar nas águas então límpidas do rio Tietê para se curar de uma pneumonia. Lá, também se criou a campeã Maria Esther Bueno, ícone do tênis brasileiro até hoje.
Mas nem só de glórias viveu o Clube Tietê. Houve momentos de enorme obscuridade. Um deles foi lembrado pelo ator Milton Gonçalves em 2008, durante uma solenidade do Troféu Raça Negra. Milton Gonçalves é mineiro, mas passou parte da infância em São Paulo. Um dia, ainda um menino, tentava brincar o carnaval no Tietê e foi barrado por ser negro. Ele recordou o episódio na noite da entrega do troféu.
Ao lado da área que vai se tornar pública depois de uma longa disputa judicial entre a Prefeitura de São Paulo e o clube, está localizada a Faculdade Zumbi dos Palmares, que tem por missão a inclusão dos negros no ensino superior.
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Seria muito interessante
Seria muito interessante aproveitar o espaço e a enorme experiência e renome de Maria Esther Bueno e abrir uma escola de tênis municipal naquele espaço, eventualmente oferecendo a direção a ela. Lembro-me, criança nos anos 1950 e início dos 60's qdo passávamos por lá e todos se diziam que era alí que tinha surgido a Campeã de Wimbledon. E que continua sendo a única pessoa do Brasil que conseguiu esse feito.