Planos de saúde na pauta da Comissão de Defesa do Consumidor, na Câmara

 

Na Comissão de Defesa do Consumidor, na Câmara dos Deputados, em Brasília, a advogada do Idec, Joana Cruz, afirma que planos de saúde são os campeões em reclamações nos órgãos de defesa do consumidor. Com efeito, os rankings apresentados por Procons, Idec e ProTeste apontam o setor como o mais trabalhoso para ajuste nas relações de consumo. Já a FenaSaúde, representando as grandes operadoras de planos de saúde, na voz de seu presidente José  Cechin apontou para uma melhoria no setor, onde 95% dos exames solicitados são atendidos. A discussão é longa e já dura vários anos. Eis mais um capítulo em material fornecido pelo Idec (Instituto de Defesa do Consumidor). Acompanhe.

Advogada do Instituto Joana Cruz participa de audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor, na Câmara dos Deputados, em Brasília

Planos de saúde lideram reclamações no Idec há 11 anos, diz advogada

Advogada do Instituto Joana Cruz participa de audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor, na Câmara dos Deputados, em Brasília

A advogada do Idec, Joana Cruz, afirmou na tarde desta quarta-feira que os planos de saúde são os campeões de reclamações há 11 anos nos atendimentos feitos pela entidade e seus associados. Ela avaliou que o setor só não lidera as queixas nos Procons porque esses órgãos não atendem a usuários de contratos coletivos, caso da maioria dos usuários de planos.

 Segundo a advogada, que participa de audiência pública na Comissão de Defesa do Consumidor, da Câmara dos Deputados, as principais reclamações recebidas pelo Idec são, nesta ordem: negativa de cobertura; reajuste abusivo; demora de atendimento; e desligamento sem justificativa.  

“O mais preocupante é que a negativa de cobertura viola não só preceitos de proteção a vida, mas vários artigos do Código de Defesa do Consumidor”, alertou. A principal recusa das operadoras, conforme o Idec, é para consultas, seguida da cirurgia bariátrica.

 Números do setor

Por outro lado, o diretor-executivo da FenaSaúde (Federação Nacional de
Saúde Suplementar), José Cechin, apresentou números positivos do setor.
Ele informou que a média de consultas anuais de quem tem plano de saúde
é 5,3 contra 3,5 de quem não tem. Cechin também disse que 95% dos
pedidos para autorização de exame são atendidos.
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