Ontem mostrei a possibilidade de defender a siderurgia brasileira com imposto sobre carbono – visto a quantidade de carbono gerado pelas siderúrgicas chinesas, transportando o minério de Carajás à China e trazendo de volta.
Há um segundo fator gerador de carbono, que pode ser aproveitado pelas siderúrgicas brasileiras. Trata-se do carvão verde, cujos únicos usuários são as siderúrgicas brasileiras.
O sinter, na siderurgia, é um material criado para melhorar a eficiência do alto-forno. Veja como ele é produzido:
O sinterizado tem como vantagens o aumento da permeabilidade ao gases do alto-forno, melhor distribuição do material dentro do forno e aumento da produtividade.
A explicação é do nosso colaborador Luiz Melchert.
O Brasil tem o único aço verde do mundo. É que a base do carvão é vegetal. No mundo inteiro utiliza-se o carvão mineral.
O ciclo do aço brasileiro fica assim:
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Das siderúrgicas brasileiras que fazem todo processo (redução do minério, transformação do gusa em aço e laminação), somente a Aperam (antiga Acesita em Timóteo MG) utiliza apenas carvão vegetal em seus Altos Fornos. A Aperam produz aços inox e silício (usado principalmente em equipamentos elétricos como transformadores)
A saída é filtrar, capturar e tratar 100% dos resíduos gerados pelo sistema do aço. O eucalipto não é ecológico porque ocupa espaço de florestas nativas.