2021 é considerado um divisor de águas para a tecnologia chinesa. Foi o ano em que o governo tomou atitudes severas para controlar algumas de suas maiores empresas de tecnologia, como a Alibaba e a Tencent. Os dois princípios básicos de atuação foram o antimonopólio e a privacidade.
Houve impactos no mercado. Estimou-se a redução de mais de US$ 1 trilhão da capitalização das empresas de tecnologia do mercado chinês.
O burburinho provocado pela investida nos gigantes deixou para segundo plano a parte principal do programa: partiu para um esforço de desenvolvimento tecnológico da “nação inteira”. O que inspirou o governo chinês foi a chamada “agenda de alto perfil da prosperidade comum”, visando reduzir as disparidades sociais no país.
Esse enfoque foi adotado no início da revolução chinesa. Definiam-se áreas prioritárias e o governo alocava recursos. Quando houve a transição da China para uma economia de mercado, no final dos anos 70, o antigo modelo perdeu espaço.
Em 2019, durante a 4a Sessão Plenária do 19o Comitê Central do Partido Comunista, Xi Jinping trouxe o termo de volta. Propôs um “novo tempo de sistema de nação inteira”.
Há avanços sobre o modelo anterior. Na alocação de recursos, o sistema adota mecanismos de mercado, embora sob controle do governo. Um dos focos centrais é o da redução da dependência de insumos estrangeiros.
O conceito foi incorporado no 14o Plano Quinquenal da China, para o período 2021-2025. Foram definidas algumas tecnologias prioritárias, como a inteligência artificial e a ciência quântica, pesquisas básicas e montagem de uma estrutura de laboratórios nacionais e clusters industriais.
Os mecanismos de mercado foram incentivados com políticas fiscais preferenciais, acesso a créditos e dados científicos e divisão de lucros.
A bandeira da integração nacional envolve também desafios tecnológicos. O projeto da Grande Área da Baía Guangdong-Hong Kong-Macau foi prejudicado pelas diferenças de moedas, sistemas legais e estruturas políticas e econômicas. Com o projeto “nação inteira”, Pequim tenta empurrar o projeto para um mercado integrado. A ideia é construir por lá um centro tecnológico e de inovação internacional, combinando a estrutura industrial da CHina com a de serviços de Hong Kong e Macau.
Todas essas ideias – dos arranjos, da inovação levada para PMEs, dos modelos de centros tecnológicos – desenvolveram-se no país nos anos 90, aceleraram-até nos anos 2000. Depois, com a crise política e o golpe da “Ponte para o Futuro”, sufocaram-se todas as experiências
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Macaquitos terceiro-mundistas. Nunca passarão disso, nos condenando a acompanhá-los na mediocridade. Isso é no que dá ter uma educação e uma cultura voltadas o tempo inteiro para idolatrar o estrangeiro, desde os jesuítas.
Chines não gosta de se dominado..Só isso..
Ok
Perfeito