Jornal GGN – Após ser submetida por uma nova aprovação no plenário da Câmara dos Deputados, o que deve acontecer ainda nesta semana, a reforma da Previdência irá para a análise no Senado, em agosto, depois do recesso parlamentar.
Diferentemente da Câmara, onde a Proposta de Emenda Constitucional foi analisada e debatida em duas comissões, antes de ir à plenário, na segunda casa o pacote será analisado apenas na Comissão de Constituição e Justiça, antes de ser votada por todos os senadores, também em dois turnos.
Segundo informações da Rádio Senado, na matéria de Hérica Christian, o presidente da segunda casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP) estipula um prazo de até 45 dias para os senadores votarem a reforma da Previdência.
A razão, é porque, segundo o parlamentar, a discussão já estaria bem amadurecida entre os senadores. No Senado, o relator da Proposta de Emenda à Constituição já foi escolhido, é Tasso Jereissati (PSDB-CE). Ele adiantou que mudanças na versão recebida da Câmara dos Deputados serão inseridas em uma proposta paralela, entre elas a inclusão de Estados e Municípios na reforma, para atingir também os servidores dessas regiões.
Dessa forma, Jereissati pretende garantir o andamento do trâmite da PEC da reforma na Casa, iniciando pela votação do que é consenso entre os senadores, e deixando para uma “PEC paralela” os pontos controversos.
“Existe uma tendência de inclusão de Estados e Municípios. Estamos trabalhando com a hipótese de fazer uma espécie de PEC paralela, para que não atrase a aprovação do coração do projeto, e incluir Estados e Municípios para que a reforma fique realmente completa”.
O líder do PT, senador Humberto Costa (PB), adiantou que a oposição tentará rejeitar ou tornar regras menos duras na PEC da reforma da Previdência.
“Na verdade seria uma outra proposta de emenda constitucional [a PEC paralela]. Isso aí é possível se fazer. Agora, eu acho muito cedo, mesmo o relator definindo esses caminhos, porque muita água vai rolar por baixo dessa ponte. Nós vamos ter muita discussão. A oposição aqui vai continuar trabalhando para a rejeição dessa proposta de reforma da Previdência”, completou.
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