“Está na hora do presidente sociólogo e o presidente operário conversarem”, diz Marina

Jornal GGN – A ex-candidata a presidente da República, Marina Silva (Rede), disse em entrevista ao blog do Matheus Leitão (G1) que para buscar saídas para a crise, os ex-presidentes Lula (PT) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB) deveriam se aproximar. De acordo com reportagem publicada nesta sexta (13), Marina afirmou que Lula e FHC “tê força para frear o agravamento do cenário” de instabilidade política que permeia o governo Dilma Rousseff.

“Está na hora de o presidente sociólogo e o presidente operário conversarem. Se foi possível Fernando Henrique conversar com ACM, se foi possível Lula conversar com [José] Sarney, [Fernando] Collor, Renan [Calheiros], Jader Barbalho e Eduardo Cunha, por que não é possível conversarem dois ex-presidentes da República para que possamos viver os últimos suspiros da polarização?”, questionou a ex-senadora, que apoiou o então candidato Aécio Neves (PSDB) contra Dilma, no segundo turno presidencial de 2014.

Ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva ainda comentou a tragédia causada pelo rompimento das barragens da mineradora Samarco, em Mariana, Minas Gerais. Segundo ela, a negligência, a ser investigada, gerou um “dano incalculável”. E além da responsabilidade da empresa Samarco e de suas controladoras – a Vale e a australiana BHP Billiton -, é necessário apurar, também, o papel do poder público em meio a tragédia.

“Pode até se fazer um cálculo do prejuízo causado à biodiversidade, ao patrimônio histórico, enfim, à cidade, mas tem algo ali que é incalculável e onde reside a maior denúncia de descaso, porque é irreversível. Você pode reconstruir uma cidade, mas não reconstrói vidas”, disse ela.
Leia a entrevista completa aqui.
 

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

Cintia Alves

Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.

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  • fenômeno

    Nassif,

    Não tem como esta acreana tão legítima quanto uma cédula de oito reais sossegar.

    A depender desta ambientalista do nada, o país estaria em direção ao racionamento que a Miriam Leitão adora sugerir, desde 2010 que a jornalista diz que vai faltar luz..

    A PhD em demagogia entende mesmo é de Ong, de onde tira uma bela $$$ todos os anos, o resto do tempo é ficar na vitrine prá ver o que consegue pescar. Agora é a vez do blábláblá de conversa disto conversa daquilo, e logo com o lesa-pátria, a marineca setubal é um fenômeno.

     

  • Ensinar

    Verdade, FHC poderia ensinar a maquiar escândalos e a desempregar milhões de brasileiros, além de mostrar como entregar o patrimônio nacional ao estrangeiro quase sem ônus (que foi o que aconteceu com a samarco) e Lula ensinaria o FHC a como se comportar depois de receber um prêmio de prestígio internacional e a tomar uma cachacinha...

  • Esta criaturinha da floresta

    Esta criaturinha da floresta deveria mudar pros EUA e se tornar personagem da Disney, tipo uma daquelas fadinhas boazinhas. Marina está chegando de Marte agora? fhc não representa mais nada, é apenas uma máscara de ex-intelectual que a direita usa assim como os burgueses compravam títulos de nobreza. E sobre a tragédia da Samarco, o que a fadinha da floresta tem a dizer? Cada vez eu pego mais aversão por esta criatura.

  • Apareceu a Margarida

    Sim, Marina, o MP do Estado de Minas deveria investigar como foi que essa empresa conseguiu funcionar aparentemente sem ""fiscalização."" E ai, qual ou quais os governos que deram carta branca para a Samarco: Aécio, Anastasia ou de muito antes ainda?

  • Marina, a "Promoter" ...

    Marina Silva, ex ministra do meio-ambiente do governo Lula; Marina, ex senadora pelo PT; Marina Silva, quem diria?, acabou como cacique de partido desenhado para simular que não é partido, mas sim, uma "Rede".

    E agora, com essa iniciativa ridícula, em que pretende aparecer como "acima do bem e do mal", apresenta ao público circense sua mais nova máscara: a de “promoter” de ententes sob encomenda para si mesma.

    A proposta, desculpáveis apenas os ingênuos de sempre, além da óbvia autopromoção e de seu sucedâneo conforto demagógico, destina-se a igualar, no plano simbólico, as ações e reações e históricos de presidentes e homens que em tudo ou em quase tudo diferem, com Luís Inácio uns vinte ou trinta corpos de vantagem, por qualquer ângulo positivo que se olhe.

    Marina tenta apagar o que fez em recente passado: apoiar Aécio Neves (!!!), sacar “self” no enterro de seu companheiro de chapa (chapa quente, por sinal), defender sustentabilidade com apoio da banca e da cosmética Natura, fazer cara de paisagem quando perguntada pela origem do jatinho de campanha, etc e tal, que vou parando por aí para não vomitar.

    Marina Silva, o teu destino é trair (Talvez dê um filme). E pescar bagre ensaboado. Caiu na rede, é peixe.

     

  • De Volta ao Presente

    Nassif: a ex-candidata à presidência é um caso inusitado. Ela viaja do futuro para o passado, sem visitar o presente. E sempre com trajetória desastrada. Suas falas, conforme estampa a grande mídia, vai do inútil ao obsoleto. Desde quando o imortal insepulto se digna falar com operário, esteja em porta de fábrica, esteja em palácio? Pode até conversar com o outro, no chá das quintas, la na Casa de Machado de Assis. Por quê não falar com a presidenta Dilma, diretamente? Fora disto, a dona do Acre viaja na maionese, com surtos psicóticos. No fundo, o que quer ela agora é tentar responsabilizar o governo federal e mineiro, aos quais faz oposição, pela tragédia de Mariana. Triste figura desta que já representou até uma possível alternativa governamental.

  • Vem a agente da CIA dizer que
    Vem a agente da CIA dizer que o representante do Povo TEM QUE conversar com aquele outro agente da CIA.

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