Publicado, originalmente, às 18:00 de 24 de abril
Jornal GGN – Ao mencionar o “histórico” de sua relação com Sérgio Moro, Jair Bolsonaro soltou a informação que o então juiz o procurou ainda durante a campanha eleitoral, logo após o resultado do 1º turno das eleições de 2018.
Bolsonaro disse que quando estava internado no hospital Albert Einstein, após sofrer a facada, recebeu “uma ligação de uma pessoa que queria que o senhor Sérgio Moro me fosse visitar”. Narrou que ficou feliz com o interesse do então juiz de o encontrar.
Em seguida, negou que tenha feito este encontro durante a campanha, porque, segundo ele, não queria “se aproveitar do prestígio” de Moro “para ganhar o segundo turno”.
“Eu fiquei feliz, mas declinei. Ele não esteve comigo, eu não sei em quem ele votou, e nem quero saber. Mas eu exatamente evitei conversar com ele, naquele momento, entre o 1º e o 2º turno, porque essa visita se tornaria pública e eu não queria aproveitar do prestígio dele”, disse.
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Moro foi o impositor da "Delação Premiada" e a usou de forma ilegal e criminosa, conforme várias denúncias publicadas. Hoje, "premiou" a mídia com uma "delação" gratuita invertendo uma lógica que ele mesmo impôs, de modo até torturante em muitas vitimas. Por qual razão ele agiu dessa forma? Sim, talvez fato de que o seu ego tenha assumido o controle de boa parte de suas decisões e de alguns de seus atos. Imagino ser uma espécie de delação do tipo: por favor me salvem, que assim fico calado de nossas obscuras e secretas relações.
Segundo a cronologia, poucos dias depois do contato de moro e bolso, ainda no 1o turno, vazou-se a inacreditável delação de Palocci à imprensa.