Para engenheiros, Lava Jato promovo desmonte da indústria nacional

Enviado por José Carlos Lima Spin

Do O Cafezinho

Engenheiros denunciam: Lava-Jato está promovendo o desmonte da indústria nacional

Estamos diante de um sinistro ataque ao Brasil.

A operação Lava Jato, sob pretexto da necessária luta contra a corrupção, está promovendo um desmonte das grandes empresas nacionais de engenharia.

É o que denuncia a Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros.

Sob aplausos de uma multidão manipulada pelos meios de comunicação, o Ministério Público e o Judicário mais caros do mundo estão solapando a economia nacional, destruindo empregos e empresas estratégicas.

E tudo isso para que?

Para combater a corrupção?

Não.

O combate à corrupção é movido pelo espírito do interesse público. Pelo desejo de defender o interesse público. Se o combate à corrupção se politiza a tal ponto em que o interesse público fica em segundo plano, então não estamos mais diante de uma combate genuíno à corrupção, e sim diante de uma conspiração judicial que manipula os instrumentos de uma investigação verdadeira, na qual foram apurados atos verdadeiros de corrupção, para atingir um objetivo político escuso. Tão escuso que se abandona qualquer prudência, qualquer cuidado em relação ao interesse nacional, apenas para obter os aplausos efêmeros de uma mídia decadente e golpista.

Juízes, delegados e procuradores, protegidos pela estabilidade de seu emprego, desfrutando dos mais altos salários do serviço público, estão destruindo empresas nacionais.

Com apoio da mídia, naturalmente, que blinda e abafa todos os abusos da operação, que omite todos os indícios de que a estão transformando numa caça às bruxas, que estão usando uma estratégia de terrorismo econômico, derrubando a economia brasileira com vistas a promover uma ruptura política antidemocrática.

Consultoras independentes já estimaram que a Lava Jato custará mais de R$ 140 bilhões à economia brasileira, para só falar de números. Mas se saírmos dos números, se pensarmos nas grandes estratégias econômicas do país, então o prejuízo é ainda maior.

E a mídia ainda fica alardeando que haverá “recuperação” de 1 bilhão de reais, uma gota no oceano dos prejuízos causados à economia brasileira.

É muito sintomático que, à medida que a crise econômica se aprofunda, o juiz responsável pela Lava Jato demonstra mais e mais euforia com seu trabalho sujo, tirando selfies entusiasmadas com pessoas ingênuas, manipuladas por uma imprensa historicamente descomprometida com os interesses nacionais.

Uma imprensa que não representa o interesse das empresas nacionais, uma imprensa que é antes um braço do imperialismo, como tem demonstrado ser desde a década de 50, sempre, sempre, sempre se posicionando contra o interesse do povo brasileiro, sempre contra a democracia, e sempre a favor de interesses obscuros do capital estrangeiro.

A Lava Jato está promovendo um massacre no emprego da engenharia nacional.

Dessa vez, cumpriremos aqui no Brasil a profecia de Spengler sobre o poder diabólico de manipulação da imprensa massificada.

A opinião pública vai sendo conduzida, qual um bando de zumbis desorientados, na direção de seu próprio abismo.

E o governo, acuado pelo massacre diário, e que nunca entendeu a importância de desenvolver instrumentos eficazes de comunicação, é obrigado a baixar a cabeça e a elogiar aqueles mesmos que minam a economia brasileira.

Em nome de um republicanismo mal ajambrado, um republicanismo despolitizado, um republicanismo cujos critérios não são definidos pelo interesse popular, mas por corporações que nunca foram republicanas, o governo elogia aqueles mesmos que trabalham diuturnamente para lhe destruir.

Leiam o editorial abaixo, do presidente da Federação de Engenheiros, e depois leiam a matéria de capa da revista Em Movimento, a partir da página 18, sobre a perda de empregos no setor.

***

No site da Fisenge

Em defesa da engenharia nacional e do povo brasileiro

Por Clovis Francisco do Nascimento Filho, presidente da Federação Interestadual de Sindicatos de Engenheiros | FISENGE

“Quando o terror invade um povo, transforma muitas vezes um pusilânime num herói”, disse o ex-presidente Getúlio Vargas. A história se repete e o que estamos assistindo nos meios de comunicação é a construção de vilões e heróis diante de uma farsa maniqueísta. A operação Lava-Jato – que denuncia escândalos na Petrobrás – está promovendo um movimento de ataque à nação brasileira. Isso porque em vez de apurar com rigor e responsabilizar as pessoas, a Operação está tomando pulso em torno da destruição das empresas brasileiras, das riquezas nacionais e da soberania do país. Obras paralisadas em todo o território nacional promovem demissões em massa, estagnação da economia e interrupção de projetos e serviços. Reivindicamos a apuração e a responsabilização dos casos de corrupção, mas não permitiremos que estes fatos abram uma avenida de oportunidades para uma política entreguista e de destruição da engenharia nacional.

Este cenário é fruto de atitudes, no mínimo, irresponsáveis e nada republicanas. Em nome de um discurso falseado, juízes e parlamentares, invocados pelos setores conservadores da sociedade, vêm destruindo o país. Na Câmara dos Deputados, seu presidente atual representa o retrocesso, a face mais perversa da direita brasileira. Este cidadão lidera o avanço da agenda conservadora de retirada de direitos e ataques às minorias. O Brasil, desde 2002, retomou um importante processo de desenvolvimento com inclusão social. Milhares de brasileiras e brasileiros puderam ter acesso às universidades e ao mercado de trabalho. Vivemos um período de crise da acumulação capitalista em nível mundial por uma disputa esquizofrênica por mercados. Por outro lado, a nova geopolítica quebrou a unilateralidade com a instituição dos BRICs, bloco formado por países emergentes como Brasil, Rússia, Índia e China.

O governo precisa tomar a dianteira deste processo e aprofundar as mudanças estruturais necessárias, como a reforma política e a democratização dos meios de comunicação. Para tanto, irá contar com a participação de sindicatos ao lado dos movimentos sociais na luta por mais direitos e mais democracia. Defendemos incondicionalmente o fortalecimento da engenharia nacional, o Estado Democrático de Direito e a soberania da nação. Mais direitos e mais democracia. Não permitiremos retrocesso!

*

Leiam a revista da Fisenge, em especial a matéria que fala do massacre de empregos e empresas promovido pela irresponsabilidade com que a Lava Jato está sendo conduzida.

 

 

Redação

Redação

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  • desmonte da indústria

    O que está comprometendo a indústria e a corrupção e não a Lava Jato. O conluio de empresários com agentes da Petrobras, principalmente, desaguou no maior escândalo do Brasil, quicá do mundo e, nesta derrocada, as empreiteiras levaram junto o emprego. 

  • O que fazer?

    Obviamente, que Dilma e o PT nada farão em relação a isto. Provavelmente nem lerão este artigo, e se lerem, vão se acovardar diante da peleja.

    Os poucos que estão enfrentando a pelaja estão presos, como Dirceu, que se negou a delatar quem quer que seja. Ele, mesmo preso, fez mais do que Dilma, solta e na presidência.

    Quem fará alguma coisa, seremos nós, eleitores. Para começar, nunca mais eleger governantes fracos e pulsilânimes. Em segundo lugar, tentar votar, pelo menos em primeiro turno em algum partido que não tenha se acovardado diante do entreguismo, como o PT e PSDB o fazem hoje em dia.

    PT e PSDB são cumplices desta destruição do país pelos excessos da Lava Jato. O PSDB porque incentiva, e o PT, porque em seu "republicanismo", se omite. Se omite ao manter um "ministro" da justiça que nada faz, ou um quadro ministerial inteiro que é "republicanista" .

    As opções são poucas, talvez o único partido que não tenha cauda presa com o grande capital, seja o PSOL. Mas, para quem está se afogando, não vai perguntar sobre a origem das poucas cordas de salvação  que lhe são  oferecidas.

    Ou, para aqueles que discordam de mim, continuem a votar nestes dois partidos, PT e PSDB até os dois chegarem ao mesmo nível, o nível de capacho do imperialismo.

    " A esquerda quando se acovarda, se torna direita."

    • "As opções são poucas, talvez

      "As opções são poucas, talvez o único partido que não tenha cauda presa com o grande capital":

      Logico!  Em termos politicos eles sao tao doidos varridos como seu comentario.

      • Doidos varridos

        Doidos varridos. Assim era chamado o PT quando começou; e precisou uma crise, gigantesca, como foi a crise causada por FHC, para o povo confiar em Lula e ser feliz.

        O PSOL de hoje é o PT dos anos 80.

  • a lavajato pode até estar

    a lavajato pode até estar sendo política, mas "grandes empresas nacionais de engenharia" também não, né!? empresas que são "grandes empresas nacionais de engenharia" com dinheiro furtado, às escondidas, da sociedade, além de privilégios, concorrências fraudadas, manipuladas, custos/preços engordurados, etc. não são bem de interesse nacional.

    • A lava jato pode estar

      Ricardo I, as grandes empresas de engenharia brasileiras não podem, você e todos nós sabemos, se apresentar como campeãs de bons modos. Porém, detém saber tecnológico, capacidade industrial e logística de ponta, além de condições para disputar mercado com suas congêneres internacionais. A Lava Jato, da forma como vem sendo conduzida, está preparando uma avenida para a entrada destas no País. Obviamente, temos obrigação de proteger o patrimônio da nossa sociedade e não podemos coonestar com atos de suborno, de formação de cartéis e de financiamento empresarial de campanhas eleitorais - que confere um aspecto de asseio a essas operações fraudulentas. Porém, seria de imensa ingenuidade imaginar que nesse jogo há bem comportados. Os exemplos que empresas com sede no estrangeiro, que participam em inúmeras obras públicas no Brasil, nos deram no Metrô de São Paulo, não poderia ser mais elucidativos. Pegas pela Justiça européia, confessaram subornos a governos do estado e pagaram gordas multas para sustar processos judiciais. É mais fácil apertar o controle sobre as nossas que enfrentar as de fora, normalmente apoiadas por governos dos países do centro capitalista. Se tem dúvidas, verifique o caso da Raytheon, norte-americana, na disputa pela instalação do SIVAM.

    • Nada a ver. Essas empresas

      Nada a ver. Essas empresas não ""só corrupção". Elas tem enorme acervo de obras realizadas, quase 40.000 MW de usinas hidroeletricas,  algumas delas entre as dez maiores do mundo, como Itaipu e Tucurui, engenharia 100% nacional,

      o gasoduto Brasil Bolivia, com 2.900 quilometros, aeroportos de grande porte, uma das maiores pontes do mundo, a Rio Niteroi., uma cidade inteira em 5 anos, Brasilia, uma das rodovias mais dificeis do planeta, a Imigrantes, com um desnivel de 800 metros, não é só a mala preta,  que pode corresponder no maximo a 5% dessa atividade, para combate-la destroi-se os outros 95%, belo negocio.

  • Parabéns!

    A Trica do Inferno - Sergio Moro, PSDB e PIG - tem como missão destruir o Brasil e entregar nossas riquezas ao capital norte-americano, não sem antes colocar na masmorra toda a cúpula do PT. O povo não irá permitir este massacre e irá se levantar em defesa do governo democrático de Dilma Rousseff e na deesa das conquistas dos trabalhadores. Não serão Geraldo Alckmin, Eduardo Cunha, Gilmar Mendes e Jose Serra que irão subjugar o povo brasileiro e instaurar uma república fascista na qual a ordem será o fuzilamento sumário de pobres, negros e homossexuais. O Brasil não ficará inerte!

  • Vergonha

    Essas associações de classe são inúteis e não representam ninguém. Sou engenheiro e atuo em um ramo próximo da cadeia de petróleo e gás, simplesmente todos os dias visito, converso e negocio com colegas de outras empresas. A indignação com esse governo e esse estado de coisas é praticamente unânime. É um período sujo da história do país. Sintomático que a defesa disso que chamam de governo federal é feito apenas pelos blogs de sempre, por associações de classe, guevaras de boteco, partidos e empresas "associadas" e mais alguma outra coisa correlata. Estão completamente afastados da população e de quem realmente produz no país. A ilha da fantasia da esquerda mais sem vergonha e cara de pau do planeta afunda a olhos vistos.

    • Aculturamento e dependência

      Caro Marcelo Menezes,

      Li seu desabafo, uma negação de "tudo o que está aí" pra ninguém botar defeito, bem ao estilo adolescente, o que é bom.

      Para começar, você revela sua indignação com as associações de classe, e mais especificamente com as associações de engenheiros. Diz você que é porque elas seriam inúteis. Banqueiros, comerciantes, políticos etc. se associam, associar-se é prática usual que vem desde muito antes de você nascer. A permanência delas prova que você está enganado  neste ponto. Para fazer afirmação tão revolucionária, contrariando tradição secular da associação de pessoas com interesses semelhantes, você deveria ter feito estudo sobre associações para tentar comprovar, ou não, que elas são inúteis. Certamente, não fez. Mas pode e deveria fazer tal estudo, pois seria útil para sua vida. Pode começar por aqui, aqui e aqui.

      Se você ler o material que sugeri, perceberá que ditaduras não toleram associações (dentro da máxima do "dividir para governar"), pois as associações tornam seus membros mais fortes. Perceberá, também, que associações não são apenas essa "coisa de esquerdista", de trabalhadores sem qualificação, de blogs de sempre etc., mas de empresários como os da FIESP, de cientistas. Saberá que pessoas se associam com fins culturais, recreativos, políticos (partidos políticos), empresariais (uma empresa é uma associação) etc. etc., afinal, o homem é um animal social. Think about this.

      Associações servem também para cuidar de interesses de uma categoria profissional, como os sindicatos que cuidam das relações econômicas e políticas da classe que representam com o sistema político-econômico no qual a classe está imersa.

      Associações de engenheiros, no entanto, diferentemente dos sindicatos de engenheiros, têm escopo distinto e mais amplo do que o do sindicato, transcendendo a classe dos engenheiros.

      O objeto da engenharia não é apenas a produção de bens tecnológicos (engenharia de produto e serviço), mas, também, os métodos e técnicas de produção de bens, e, ainda, o uso destes produtos/serviços pelo usuário (ou consumidor).

      Os métodos e técnicas de produção de bens (tecnologia de produção), em especial, vão muito além dos interesse estritos da engenharia. A soberania econômica e militar dos países passam hoje pela detenção de tecnologia de produção: quem não sabe fazer aviões, por exemplo, está condenado a depender de quem faz. Quem não sabe construir e pôr em órbita satélite de comunicações, tem seu sistema de comunicações grandemente dependente de terceiros. Quem não sabe construir artefatos nucleares está condenado a ser potência de segunda classe. Quem é incapaz de fazer grandes obras de infraestrutura civil está condenado ao subdesenvolvimento. Estas são algumas das razões da importância da tecnologia de produção e é disto que associações de engenheiros tratam, pois são os mais envolvidos com a questão, e os que estão melhor preparados para discuti-la.

      Pelo que você escreveu, entendo que você, apesar de ser engenheiro, não trabalha ainda em engenharia, mas com engenharia. Quando passar a trabalhar em engenharia, dará valor às associações de engenheiros.

      Não há indignação unânime contra este governo, como você diz, e nada há de sujo. Como sujo, se milhões de pessoas saíram da pobreza neste governo. Se de devedores líquidos internacionais, nos tornamos credores? Se o poder aquisitivo do SM duplicou, se é que não triplicou? Você está completamente enganado.

      Tentei continuar a responder o que você escreveu, mas, perdoe-me a franqueza, seus lugares-comuns preconceituosos típicos de gente mal informada que luta contra si mesma me desanimaram. Para que você pratique de fato engenharia e não seja, pelo se depreende do que escreveu, vendedor de soluções de engenharia vindas de fora, é bom que procure entender qual é a sua profissão e a importância para um país do domínio da tecnologia. Você, apesar de não trabalhar ainda diretamente com tecnologia, tem o dever de lutar pela independência tecnológica de seu país, pois parece ser engenheiro. Saia dessa posição confortável e inútil de negar tudo o que aí está e faça alguma contribuição na área de tecnologia, é seu dever e a hora, para você, é agora.

      Abraço, meu querido, e boa sorte.

  • Nosso judiciário vale a pena?

    Nosso judiciário (sem incluir o MP), segundo a Veja,  custou quase R$ 100 milhões/dia em 2014, isto é, mais de R$ 34 bilhões. Atuando em uma única ação, a Lava-Jato, nosso judiciário causa, a pretexto de combater corrupção, prejuízo ao país de R$ 140 bilhões, estimativa posta no artigo. Quase que certamente, o prejuízo da corrupção que nosso judiciário combate midiaticamente na Lava-Jato é menor do que o prejuízo que o judiciário está a impor à Sociedade ao combatê-la.

    O desmantelamento da engenharia nacional causará prejuízos ao país por décadas e seu montante será muito maior do que os R$ 140 bi ora estimados.  A independência industrial do Brasil estará em risco.

    Note bem, esse é o prejuízo causado ao país no julgamento pelo judiciário de uma única ação, que mesmo sendo emblemática, é, apenas, uma única ação.

    Será que esse judiciário, nos termos em que funciona, vale a pena?

  • Já tivemos médicos palpitando

    Já tivemos médicos palpitando sobre direito do trabalho dos colegas cubanos.

    Agora temos engenheiros dando uma definição tipicamente jurídica, de interesse público.

    Se não realocarmos juristas para projetar lajes e navios, em pouco tempo a Lava-Jato vai conseguir concluir o julgamento dos administradores, engenheiros, contadores, doleiros, e demais profissionais envolvidos  nos fatos que se passaram em Curitiba, área da jurisdição do cargo ocupado pelo Moro. E então o país segue de onde estava, ou seja, com atraso.

    Esses engenheiros que participaram de licitações fraudulentas junto com os administradores, esses sim, responsáveis pelo rombo no PIB, ao administrar empresas utilizando prática reconhecidas como ilícitas em primeiro grau de jurisdição.

    A regra é tão clara que o CTN e o Código Civil têm previsões para infração do contrato social, ou abusos na administração de empresas. Em última análise, se cada brasileiro sair de casa para pilhar um estrangeiro, o PIB vai crescer em um mês, e vai desabar no seguinte, quando todo mundo for preso e tiver que devolver o produto do roubo. A administração por propina é apenas uma gradação menor nesse nível.

    A única parcela da Justiça que pode ser responsabilizada politicamente por não atuar, é a do Ministério da Justiça. Que deveria ter analisado o tamanho do rombo que vinha, articulado com as instituições do Paraná, e providenciado para que as empresas continuassem funcionando apesar dos administradores, nem que fosse necessária uma intervenção, nem que fosse por Medida Provisória. arbitrariedade que já virou costume.

    Essa manifestação é mais uma no esporte nacional de condenar o sofá pela existência de um amante.

    • O Ministério da Justiça é do

      O Ministério da Justiça é do poder executivo, não do Judiciário. São poderes independentes. Mas fiquei em dúvida: o que seria exatamente essa articulação entre o executivo e o judiciário, que o executivo não fez?

  • Questiono:
    "Uma imprensa que

    Questiono:

    "Uma imprensa que não representa o interesse das empresas nacionais, uma imprensa que é antes um braço do imperialismo, como tem demonstrado ser desde a década de 50, sempre, sempre, sempre se posicionando contra o interesse do povo brasileiro, sempre contra a democracia, e sempre a favor de interesses obscuros do capital estrangeiro."

    Como assim, "interesses obscuros"? Tanto os interesses quanto os interessados são claríssimos: os detentores do capital baseado no dólar estadunidense e os que não são detentores mas são capatazes posers dos detentores, têm interesse em manter o nosso país em condição inferior, em que sejamos seus quintais. E claro que colocam pessoas locais para defender seus interesses, e lhes retribuem com dinheiro e medalhas. (Conheço algumas pessoas que se sentem por cima das outras quando defendem os interesses estrangeiros, se sentem uma casta superior de brasileiros. E se recebem um elogio ou agradecimento em inglês, então... babam.) Não há nada de obscuro, é tudo muito claro.

    Só porque essas pessoas querem se esconder a gente precisa fingir que não os vê? Porque disfarçar? Será que conseguiremos neutralizá-los sem nomeá-los?

    Cuidado! Olha que os EUA perderam a Guerra do Vietnã não por superioridade numérica ou bélica mas simplesmente porque não viam o povo que estava se defendendo, não conheciam a selva tanto quanto os vietnamitas campesinos...

     

  • Realmente as empresas

    Realmente as empresas nacionais de engenharia são párias, suas concorrentes internacionais, empreiteiras chinesas, turcas, indonesias, espanholas, coreanas, malaias, sauditas, servias, gregas são ULTRA HONESTAS e jamais tiveram contato com corrupção, nós somos os unicos safados no mundo da construção de obras publicas, que horror.

    • Não só elas

          E vc. nem colocou os "financiamentos" dos Bancos de Desenvolvimento destes paises, e de outros, tipo: Alemanha, França, Espanha, China, Coréia, pois as vezes - aliás muitas vezes - a, diriamos "compensação" pelo negócio, ou a "intermediação positiva" pela influência, não seja incorporada  diretamente pela empreiteira, mas acoplada aos custos do financiamento, diluida neste no decorrer do prazo, ficando menos visivel.

           E ainda tem gente que acredita em malas de dinheiro, conta na Suiça, doleiros e outras práticas antigas, não perceberam ainda que o Mundo mudou.

            AA, meu caro, tá dificil, e vai ficar pior. pois uma Republica composta de procuradores, juizes e advogados, deve ser a xerox do inferno, a unica coisa que conforta, é que neste futuro não promissor, não exsitirá ninguem para pagar seus salarios, pois a economia terá acabado.

    • Sugiro formarem  comissões de

      Sugiro formarem  comissões de obras com juizes presidindo e como membros representantes do Ministério Público e Policia Federal para elaborarem editais, contratos e fiscalizarem a execução de obras elaborando ensaios tecnológicos de materiais, concreto, compactação de solos, conferência de armaduras, formas, escoramentos, cravação de estacas, serviços topográficos para locação de obras, medições de serviços executados conforme cronogramas de obras, etc, etc, etc...    

  • Cadeia de Oleo - Gás e Naval

       Acabou, não adianta chorar, FOI.

       Engenheiros irão retornar para o "mercado financeiro", para auxiliar economistas na confecção das famigeradas planilhas, alguns outros vão "prestar concurso" para os Tribunais de Contas ( é melhor estar do lado de quem sempre vence, tem 15 salários por ano, 2 meses de férias remuneradas ).

        Na "ressuscitada" e agora natimorta, industria de construção naval, podem esquecer, as "promessas" que empresas internacionais irão assumir os estaleiros e emprega-los, é papo para bovinos nanarem, os projetos, caso sejam construidos aqui, o que será dificil, irão vir de fora prontinhos *, cabendo a nós executa-los, nas outras areas de infraestrutura, as ações serão identicas.

         * "os prontinhos" e as promessas: O governo está sem dinheiro, a Petrobrás irá cortar ainda mais seus investimentos, o BNDES está na "mira", os bancos retrairam todas as linhas para infraestrutura, as prometidas "debentures para infraestrutura" não tem mercado.

          Mas o País carece de obras de infraestrutura e paradoxalmente, existe bastante capital pelo mundo afora em busca de oportunidades, alem de empresas de engenharia, asiaticas e européias, querendo "novos mercados", portanto elas, com apoio de seus governos - financiamento a perder de vista - alem de venderem o projeto, vendem o capital dele, e nos contratos exigem - como nós estivemos fazendo em Cuba/Américas/Africa - que os insumos possiveis sejam exportados por eles, no bojo do contrato de financiamento, e claro : nós pagamos as comissões de fiscalização, de expertise, etc......

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