Acordei um tanto melancólico hoje, com uma sensação de estranheza. Bateu a saudade. E quando a saudade bate a cabeça voa, o pensamento parece uma coisa à toa e me leva de volta à infância.
Com esse estado de espírito comecei meu dia cumprindo o ritual de ir ao jardim para ver minhas plantas e os beija-flores que me visitam. Enquanto retirava fôlhas secas e revolvia a terra topei com um objeto, com toda certeza esquecido por algum dos inquilinos anteriores. Era o número 7, moldado em plástico, um ítem de jogo infantil.
Acocorado com os pés descalços sobre a grama úmida do jardim, e tendo nas mãos aquele inusitado objeto, meu cérebro me pregou uma peça: desenterrou uma lembrança há muito guardada, meu primeiro super-herói, o Capitão 7.
Incrível como uma conjunção tão sutil de ocorrências aparentemente sem importância é capaz de nos transportar tão longe no tempo e no espaço. Isso mesmo, no tempo e no espaço porque, por alguns instantes, eu adquiri super-sentidos. Me senti como aquele menino de 7 anos que brincava despreocupado e sonhava ter os mesmos super-poderes de seu herói.
Com meus pés na grama úmida, já não sentia o peso dos 53 anos vividos.
O cheiro da terra em meus dedos se misturava à manteiga do pão.
O som que eu ouvia era dos pardais na goiabeira.
O jardim luzia como o quintal da minha infância.
A casa de meus pais era o sétimo planeta.
E eu não tinha saudade, só esperança.
Entre a Tutela da Justiça e a Proteção da Infância, nem manter nem revogar, reformar…
Com que “direito” têm estas inúmeras e incontáveis, pessoas, iguais a nós, de declararem suas…
Ceres Hadich conta à TVGGN que concessão de 420 mil terrenos foi apenas um contrato…
Como os espermatozoides são únicos, independentes, as taxas de juros no Brasil também o são…
Romário e cia conseguem emplacar outra CPI, para o mesmo fim: investigar a corrupções na…
Mais um desafio para o CNJ e para o CNMP. Se não for enfrentado desaparecerá…