Perto de sair do inferno astral, a 16 de agosto, completo 75 anos. Ih, cêis nem podem imaginar quantas figuras queridas estiveram em dias assim, juntos a mim, como Luís Nassif, Fernando Juncal, e suas companheiras, no bunker palestino-paulistano, Al Janiah. Tentarei continuar a saga em anos seguintes, se não nos exterminarem antes.
Vez ou outra, quando em política, economia e sociedade se afastarem de mim, não “arreparem não, é enquanto engomo as calças”, junto a Ednardo. Meu jeito de ser e querer um mundo ideal, perto dos conceitos mais próximos e puros do socialismo que, se deturpados, podem levar-nos à esconjura geral. Vocês e todos nós.
Do jeito que está, vivemos uma catástrofe planetária. Ou não? Até reportagens da cínica Rede Globo esfregam isso em nossas caras.
Não tem nada não, depois de engomar as calças com Ednardo, “vim para São Paulo, perder Maria Helena pro dentista”. Chore, não, querido, a vida nos traz surpresas, muitas inconclusas. Vai que um dia, o tal dentista de Maria Helena, aplique nela uma anestesia mal dada, muito dolorida, e ela volte a preferir seu nordestino engomando as calças e compondo lindas canções. É neste momento que o cronista se retira, e deixa pra vocês a pergunta:
Por que destroçarem o Brasil com tanta burrice e imbelicidade? Não perceberam? Isento-me de repetir o que faço há dois anos? Chega. Não preciso continuar, se quase três anos de aviso, vocês escolheram RIP. Talvez, sejam como ele. Acasalem-se!
Não repetirei as marchinhas de Carnaval que Zeca Baleiro, e o reggae que Chico César, fizeram de melhor, mais agressivo, dignas do que se fez de melhor na ditadura, fizeram para a atualidade fascista do momento.
De Zeca:
Escória, escória
Nem fodendo vocês vão
Conseguir entrar pra história
Vou lhes dizer o que é política
O vagão de lixo passa
E o trem da história fica
Vou lhes dizer o que é arte e cultura
Não vai nem crescer capim
Sobre vossa sepultura”.
“O Brasil abriu a tampa do esgoto
Só bichos escrotos
Só ratos, só ratos
Esses diabos querem acabar com tudo
Com a civilidade
Com a nossa alegria”.
3. Pedrada, do Chico César.
“Cães danados do fascismo
Babam e arreganham os dentes
Sai do ovo da serpente
Fruto podre do cinismo
Para oprimir as gentes
Nos manter no escravismo
Pra nos empurrar no abismo
E nos triturar com os dentes”.
Se quiserem ouvir as músicas tá fácil. Só não as quero repetir. Vou do sempre atual, para um país em declínio, Geraldo Vandré.
Reclamações: Cemitério do Araçá, em São Paulo, qualquer tumba os aceitará ou repelirá. E assim a vida continuará. Posicionei-me. É só o que queria.
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75?! VIVAS !!!!!