Carnavais saudosos: o cancioneiro dissecado, por Paulo Goethe

Carnavais saudosos: o cancioneiro dissecado

Por Paulo Goethe

Do Direto da Redação

Você canta “Felinto, Pedro Salgado, Guilherme, Fenelon” (Evocação nº 1), “Walfrido Cebola no passo, Haroldo, Fatia, Colaço” (Frevo n° 1 do Recife), “Capiba e Zumba esta hora onde é que estão?” (Frevo nº 3) e “Cadê Toureiros? Cadê Bola de Ouro? As Pás, os Lenhadores, o Bloco Batutas de São José?” (Voltei, Recife) e não sabe bulhufas dos personagens e agremiações citados nestes clássicos do cancioneiro carnavalesco pernambucano? Pois seus problemas acabaram. No Diario de Pernambuco deste domingo, a editoria do Viver preparou uma página dupla, com material pesquisado pelos repórteres Ed Wanderley e Fellipe Torres, trazendo os detalhes históricos destes hinos. Abaixo, como amostra grátis, a Evocação nº 1, de Nelson Ferreira, devidamente dissecada.

É um material de interesse para pernambucanos e visitantes, velhos e novos foliões. Páginas para consultar, salvas do destino inexorável de embrulhar peixe ou servir de sanitário para cães e gatos. Falar do passado de forma atualizada é o futuro do jornalismo. E o patrimônio do Diario de Pernambuco, com seus 190 anos de história, torna-se um diferencial neste tempos em que tudo é repercutido por todos ao mesmo tempo. Por isso que vale a pena investir no papel. Porque quando o carnaval chegar, além de cantar com conhecimento estes hinos durante os quatro dias oficiais de folia, ainda se pode contar para os outros tudo o que Ed Wanderley e Fellipe Torres escreveram. Pode até levá-los no bolso. Eles não se importam. Estarão cantando e contando também.