Comentário ao post “O manifesto do novo que não pede passagem“
Que bela discussão. Na atualidade faltam filósofos para harmonizar ou racionalinalizar ou viabilizar as várias correntes que brotam “geneticamente” de cada ser pensante, que cada dia, que com a idade, vai modificando ou ajustando a forma dada àquele pensamento original. Aí, entra o filósofo e harmoniza as várias vertentes.
Desde o início do mundo, quem manda é o mais forte: o que tem mais poder; o que tem mais dinheiro; o que é mais inteligente; o que tem maior número de agregados…..E isto vai se modificando o tempo todo, dia a dia, é dinâmico. Todos nós trazemos virtudes e achamos que se nos nos derem a oportunidade de chefiar daremos o exemplo de como ser Deus!
Chegamos lá e verificamos que não estamos tão preparados como o ego supunha, ainda somos limitados, não conseguimos comandar milhares de coisas ao mesmo tempo – vamos descobrir que precisamos dos outros que também têm pensamentos originais, não necessariamente iguais aos nossos.
As instituições são milenares e conservadoras porque permitimos como forma de não comprometimento total com as mudanças radicais, que podem ser incontroláveis num primeiro momento. Quantas vezes xingamos políticos e governantes pelo prazer de nos mostrarmos mais capazes ou progressistas e ao termos poder de fazer ou modificar um status quo falimos e descobrimos nossa incapacidade? Quantos de nós, progressistas aos 25 anos, estamos ricos com atitudes espertas, suspeitas e corruptas e brigamos até o nosso fim defendendo o direito de perpetuarmos estas “vitórias”para as nossas gerações ? Quantos filhinhos progressistas e rebeldes são herdeiros e mantenedores das situações por eles criticadas? Um chope depois do trabalho é bom e vamos querer perpetuar este prazer com mais amigos e para isto temos que perpetuar os ganhos para sustentar o prazer – e aí, teremos que ser conservadores e diminuir a nossa cota progressista.
Insisto, faltam filósofos para harmonizar estes vários egos nos bilhões de seres humanos a nossa volta.
Olhemos o mundo e reflitamos como ele deveria ser se fossemos fortes suficientes (conservadores ou rebeldes progressistas) para dominá-lo. Seria melhor do que hoje com as várias guerras, com as várias fobias religiosas, com as várias situações de desprezo ao ser humano ?
O mundo de hoje é o mundo possível para a melhor harmonia entre as milhares de correntes de pensamentos existentes. E só vai ser melhor quando a educação e a vontade de nos ajudarmos for o direcionamento principal.
A eletrônica e a internet são ferramentas maravilhosas que nos dão a sensação de liberdade e rebeldia para atingirmos o novo. Como tudo não é só bom, pode vir a ser um instrumento responsável por um profundo abismo entre gerações. Os que têm mais poder intelectual (educação) se utilizam destes mecanismos e se tornam mais inteligentes, informados e ocupam os melhores lugares “na vida”, enquanto os “pobres” ficam mais pobres, mais excluídos apesar da popularização do conhecimento – as autoridades e os progressistas devem se preocupar com esta dicotômia, para assim buscarmos, num tempo ainda longo, a perfeição utópica dos que confundem a tão necessária harmonia entre crianças, adultos e velhos com a mediática “rebeldia progressista do agora é a minha vez”.
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