Um dos grandes problemas das políticas de recuperação econômica pós crise de 2008, foi o modelo adotado. Com a desregulação imprudente de mercados, a enorme liquidez existente foi canalizada para bolhas especulativas, para a recompra de ações pela própria empresas e outras iniciativas que não geravam aumento da capacidade instalada e do emprego.Com a crise, inundou-se outra vez a economia de liquidez, tudo fluindo pelo sistema bancário. Aí criou-se a seguinte ciranda:
E agora, com o pacote Build Black Better de Joe Biden? Um trabalho de Niko Lusiani, no Roosevelt Institute mostra a capacidade do pensamento econômico americano de analisar os próprios erros e propor rotas de ajuste, ao contrário do discurso econômico brasileiro, prisioneiro de um jornalismo econômico que abdicou de qualquer espirito inovador.
Depois de um longo período em que foram permitidos todos os abusos corporativos, sem a contrapartida da volta do dinamismo na economia, a volta do pêndulo traz ideias de maior controle econômico.
O pacote de Biden visa fomentar investimentos públicos para enfrentar a crise com adaptação climática, combater as desigualdades raciais econômicas, de gênero e de raça, segundo o trabalho.Mas enfrentar enorme reação da América corporativa. De um lado, por limitar o poder dos executivos e dos acionistas, ao habilitar o governo a negociar preços mais baixos de medicamentos, aumentando o poder de barganha público em detrimento do lucro privado absoluto.
Há também um conjunto de reformas fiscais reduzindo a evasão fiscal corporativa multinacional, aumentando a equidade fiscal entre pequenas e grandes empresas e fortalecendo a fiscalização – e, com isso, reduzindo os privilégios dos setores financeiros das grandes corporações.
Os investimentos em licença remunerada aumentaram o poder de barganha dos trabalhadores, especialmente as mulheres negras, em relação a seus empregadores. E os investimentos em energia limpa e o fim dos subsídios aos combustíveis fósseis eliminaram os privilégios dos grandes lobistas do petróleo e a ideia do acionista em primeiro lugar, que marcou a economia norte-americana nas últimas décadas.
Para que os objetivos sejam alcançados, no entanto, há a necessidade de uma gestão democrática que impeça a captura corporativa, diz o autor.
Para tanto, define uma série de responsabilidade para as grandes empresas beneficiárias de fundos públicos:
Também propõe uma série de pontos para participação da comunidade na fiscalização:
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" ao contrário do discurso econômico brasileiro, prisioneiro de um jornalismo econômico que abdicou de qualquer espirito inovado..."
ESSE BANDO DE SAGUIS só sabem imitar; quando muito. E ter perícia em travar os inventivos; os progressistas.
Raça do cão!