Atividade econômica sobe 1,2% em abril, diz Serasa

Jornal GGN – A economia começou o segundo trimestre com um acréscimo de 1,2% em abril em relação ao mês anterior, segundo dados da Serasa Experian referentes à atividade econômica. Na comparação com abril de 2012, houve crescimento de 4,3% da atividade econômica, levando o crescimento acumulado no ano (janeiro a abril de 2013 frente ao mesmo período do ano passado) a atingir 2,5%.

Além da alta de 2,5% da atividade industrial, os dados de oferta agregada em abril contaram com um crescimento de 1% da atividade do setor agropecuário e de 0,7% do setor de serviços. De acordo com o levantamento, o bom desempenho da safra agrícola deste ano está produzindo expansão de dois dígitos da atividade agropecuária nas comparações interanuais (o avanço ante abril de 2012 chegou a 16%).

Os investimentos continuaram se destacando como principal componente dinâmico no ano. O acréscimo contabilizado em abril foi de 6,5% em relação a março, e chegou a 15,8% frente ao registrado em abril de 2012. No acumulado dos quatro primeiros meses de 2013, os investimentos avançaram 6,1% frente ao primeiro quadrimestre de 2012. As exportações cresceram 1,3% no mês, mas este crescimento não foi suficiente para reverter a queda acumulada das exportações no ano (recuo de 1,9% frente ao primeiro quadrimestre de 2012), e não conseguiu suplantar a alta mensal de 7,9% verificada nas importações em abril de 2013.

Já no território negativo, observaram-se recuos de 0,4% no consumo das famílias e de 0,2% no consumo do governo. Apesar de tal contração, tanto o consumo das famílias quanto o consumo do governo ainda apresentam crescimentos positivos no acumulado do primeiro quadrimestre de 2013: altas de 2,1% e de 1,3%, respectivamente, em relação ao período de janeiro a abril de 2012.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, o resultado da atividade econômica foi influenciado pelo efeito-calendário favorável (deslocamento do feriado da Páscoa para março e o feriado de Tiradentes caindo num domingo), gerando mais dias úteis de produção que o usual, afetando diretamente a atividade industrial (alta de 2,5% frente a março e de 5,6% perante abril de 2012). A entidade alerta que tal efeito-calendário será revertido em maio, mês em que será devolvida – ainda que parcialmente – a alta de 1,2% na atividade econômica verificada em abril.