Jornal GGN – A bolsa de valores brasileira praticamente devolveu os ganhos apresentados nos últimos dias, e encerrou as operações em queda, por conta da expectativa em torno da divulgação dos resultados financeiros das duas principais empresas negociadas em bolsa e pelo receio do investidor com relação á economia brasileira e sua agenda carregada de eventos para os próximos dias.
O Ibovespa (índice da Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros de São Paulo) fechou o pregão de terça-feira em queda de 1,43%, aos 46.715 pontos e um volume negociado de R$ 5,372 bilhões. Com isso, o índice acumula alta de 0,03% na semana, mas perde -0,52% no mês, -7,99% no ano e -16,41% em 12 meses.
Em relatório assinado pelo analista Nataniel Cezimbra, o BB Investimentos explica que o índice praticamente devolveu os ganhos dos últimos quatro pregões. “O índice caiu como um todo, excetuando-se os setores de educação e construção aérea, tendo sofrido maior impacto adverso com as quedas de suas duas principais blue chips, Vale PNA (VALE5) – que divulgará seu balanço fechado de 2013 amanhã (26), e Petrobras PN (PETR4) – que anunciará seu resultado do ano passado hoje, após estarem encerrados os negócios”.
Os motivadores negativos determinantes para a queda foram notícias advindas da China. A desvalorização do yuan-maior nos últimos três anos, levantaram especulações que o Banco Central chinês (PBoC) poderia estar influenciando na mudança de patamar da moeda, antes de implementar uma ampliação na banda de flutuação da divisa. “O enfraquecimento do yuan desfavorece países exportadores para a China, principalmente, outros ditos “emergentes””, ressaltam os analistas. Também aumentaram os temores em relação ao seu setor imobiliário chinês.
No Brasil, a arrecadação de impostos e contribuições federais alcançou o recorde de R$ 123,667 bilhões em janeiro, com elevação real (IPCA) de 0,91% em comparação com janeiro de 2013. Já em relação a dezembro de 2013, avançou 3,91% em termos reais (IPCA). O recorde anterior havia sido em janeiro de 2013, com arrecadação real (IPCA) de R$ 122,548 bilhões.
No câmbio, a cotação à vista no mercado de balcão caiu 0,21%, a R$ 2,3390. De acordo com informações do serviço Broadcast, da Agência Estado, a moeda perdeu força pelo quinto pregão consecutivo, por conta da desaceleração registrada no setor externo e pela rolagem de contratos de derivativos cambiais na bolsa, e pelos leilões de swap cambial realizados pelo Banco Central – na ocasião, foram vendidos 4 mil contratos, no valor de US$ 197,4 milhões, além dos 11.050 contratos ofertados em uma operação de rolagem.
Além da reunião do Copom, os agentes vão repercutir o resultado financeiro da Petrobras e acompanhar a agenda externa, com a divulgação dos dados de vendas de casas novas nos Estados Unidos, a confiança do consumidor na Alemanha, o total de desempregados na França e o PIB (Produto Interno Bruto da Inglaterra). O mercado aguarda para os próximos dias a divulgação do PIB brasileiro e os dados de superávit primário.
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