O adiamento do anúncio no corte do Orçamento e as notícias de que o governo pretende adotar regras mais flexíveis para cumprir a meta de superavit primário prejudicaram ainda mais a credibilidade da equipe econômica.
Nesta quinta (11), o governo decidiu postergar para março o corte que pretende fazer nos gastos para tentar cumprir a meta de economia de 0,5% do PIB. O anúncio era esperado para esta sexta (12).
“Esse atraso é muito ruim. A presidente já deveria ter apresentado coisas pontuais nesse sentido em sua mensagem ao Congresso, na semana passada”, diz o economista-chefe da Gradual Investimentos, André Perfeito. “Mas o clima já está tão ruim que não será isso o que vai mudar as expectativas do mercado.”
Para José Francisco de Lima Gonçalves, do Banco Fator, o governo tenta ganhar tempo para negociar com parlamentares cortes nos gastos ou aumento de impostos para definir o Orçamento.
Marcelo Giufrida, sócio da Garde Asset Management, diz que o que mais preocupa não é o governo postergar a decisão, mas a intenção de adotar bandas de flutuação do superavit. Para ele, na prática, o governo está abandonando a meta fiscal para este ano.
“No curto prazo só tem um jeito de resolver o problema fiscal: aumentar imposto, o que é inviável por causa do Congresso”, diz Perfeito.
O economista-chefe da MB Associados, Sérgio Vale, também acredita que não será possível cumprir a meta. “Estimamos para este ano um deficit de pelo menos 1% do PIB, mas com chance de revisão para 1,5% nas próximas semanas”, afirma. Ele acrescenta, porém, que o mais preocupante é a perspectiva de endividamento crescente.
O mercado de juros futuros reflete essa preocupação. Com dívida maior, o governo pode ter de aumentar a remuneração oferecida aos investidores para se financiar.
Nesta quinta, o contrato de DI com vencimento em janeiro de 2021 apontou taxa de 16,12%, ante 15,88% na véspera. Além da crise fiscal, preocupações a economia influenciaram os negócios.
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Existe uma maneira de resolver todos os problemas
financeiros do Brasil: cortar os juros e acabar com swaps cambiais, mas aqui todo mundo tem rabo preso demais para agir em beneficio da população.
Em outras palavras: NOSSA LUTA: A Auditoria da Dívida Pública
Vou aperfeiçoar o seu raciocínio: a soluçao definitiva seria fazer a auditoria da dívida pública, nada mais e nada menos.. Mas, voce tem razão quando se refere ao "rabo preso" - a maioria do congressso, senado e a própria Dilma teviram importante financiamento de Bancos e isso impede qualquer inicaitiva no sentidode se fazer uma auditoria na dívida porque quem manda nesse país, no Banco Central, planejamento e Tesouro, é o "sistema corrupto" do endividamento público que, na verdade, funciona como sistema de desvio de recurso de dinheiro público para o setor privado, apesar da nao comprovaçao legal de nem 20% desse endividamento, de acordo com a CPI da dívida pública feita em 2009/10, dando acerteza de que o aumento do nosso endividamento, sem contrapartida, é proveniente de uma dívida ilegal e fraudada e fruto de mecanismo meramente financeiros[juros sobre juros], emissao de títulos públicos, swaps e contratos compromissados visando pagamento de juros aos credore, nada mais do que isso. Assistam ao vídeo e entendam que a nossa única saída é fazer a auditoria das contas. O senador Roberto requiao comprou está nessa luta e nós, povo, nao podemos ficar de fora disso, afinal, essa é que é a nossa verdadeira luta
[video:https://www.youtube.com/watch?v=7I_TZQLgPBo%5D
esses caras não tem oupação
esses caras não tem oupação muito bem definida,
só preopcupações..para deixar as coisas no clima do quanto pior melhor...
uns incompetentes que só sabem jogar a cujpa nos governos...