Jornal GGN – A inadimplência do consumidor fechou o mês de janeiro com crescimento de 4,1% em relação ao apurado em dezembro de 2014, segundo dados divulgados pela consultoria Serasa Experian. Este é o maior percentual de alta mensal para o mês desde 2003, quando o índice subiu 7,1%. Na relação interanual com os números divulgados em janeiro de 2014, o indicador cresceu 16,7%, o maior ritmo de crescimento dos últimos quatro meses neste critério de comparação.
Na decomposição do indicador, as dívidas não bancárias (junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica, água etc.) foram as principais responsáveis pela alta do indicador em janeiro, com variação de 10,4% e contribuição de 4,8 pontos percentuais (p.p). A inadimplência com os bancos também teve leve crescimento de 0,3% e contribuição de 0,2 ponto percentual. Já os títulos protestados e os cheques sem fundos apresentaram quedas de 12,3% e 9,9% e contribuíram de forma negativa com 0,2 ponto e 0,6 ponto, respectivamente.
O valor médio das dívidas não bancárias apresentou alta de 67% em janeiro de 2015, na comparação com o mesmo mês do ano anterior, passando de R$ 318,67 para R$ 532,08. O valor médio dos títulos protestados e dos cheques sem fundos também teve crescimento de 31% (de R$ 1.283,34 para R$ 1.681,48) e 10,6% (de R$ 1.623,83 para R$ 1.796,50), respectivamente. Já o valor médio da inadimplência com os bancos registrou queda de 0,7%, de R$ 1.231,46 para R$ 1.222,88.
Segundo os economistas da Serasa Experian, a alta da inadimplência em janeiro, tanto em relação a dezembro de 2014 quanto na comparação interanual, reflete as crescentes dificuldades que o consumidor brasileiro está encontrando para honrar seus compromissos financeiros. “Aumentos sazonais de impostos e taxas (IPTU, IPVA, etc.), realinhamento de vários preços administrados (energia elétrica, transporte urbano, combustíveis, etc.), elevações nas taxas de juros e enfraquecimento do mercado e trabalho estão entre as causas que começam a delinear um cenário menos benigno para a inadimplência do consumidor”, pontuam.
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Blá-blá-blá
São incontáveis as ligações por fixo e celular para convencer trouxas a pegar dinheiro emprestado, embora não se diga que tal dinheiro está a um custo mais do que estratosférico.
Há, sem dúvida alguma nessas ligações, visível preferência a pessoas idosas, muitas das quais mal consegue desligar rapidamente antes que peçam CPF, endereço e façam-nas cair nas armadilhas.
Tem banco aumentando limite de cartão de crédito sem que o usuário peça. Tem banco que, mesmo avisado de que há doentes acamados na casa, nas proximidades do telefone, continuam fazendo as ligações, insistindo em ofertar mais e mais dos "maravilhosos" créditos, pqp.
Se polícia de verdade houvesse neste país, muitos marketings bancários seriam lacrados e seus proprietários manietados e jogados em cadeias, pois pode-se dizer que há práticas de crimes nestas sanhas de empurrar créditos goela abaixo de quem nem está solicitando, e muitas vezes nem mesmo tem condições objetivas de recusar, seja o que for.
E aí vem este Serasa Experian com este papo de inadimplência por isto ou por aquilo.
Resumindo: alguém só pega dinheiro emprestado porque o depositário do dinheiro abre a porta e concede o empréstimo. Alguém só compra o produto a crédito nalguma loja porque a loja ofereceu tanto o produto quanto a venda a crédito. Se bancos, lojas e empresas de cartões de crédito operassem com critérios éticos, e com mais respeito às pessoas, certamente que a inadimplência tenderia a ficar sempre em níveis bem baixos.