O PETROLEO IRAQUIANO – O Iraque deverá assumir neste ano a Presidencia da OPEP, um gesto dos demais membros da organização para prestigiar o ressurgimento de um novo grande ator no mundo do petroleo. Após um longo periodo de crises, o Pais volta ser um player petrolifero importante.
Nacionalizada em 1972, a industria de petroleo do Iraque tem uma atual capacidade de produzir pouco menos de 3 milhões de barris dia mas o Governo do Iraque tem ambiciosos planos de chegar a 12 milhões em 2017. O Iraque não opera com contratos de concessão ou parceria, só de serviços, aonde a remuneração é de 10% do lucro, o que as companhias americanas consideram muito baixo e não tem interesse em contratar nessas bases, abrindo caminho para empreas da França, China, Russia, Tailandia, Noruega e acreditem, até de Angola.
Mesmo com trinta anos de ditadura e tres guerras, a burocracia petrolifera do Iraque, que dirige a State Petroleum Organization e o poderoso Ministerio do Petroleo, é de primeira ordem, centenas de engenheiros e administradores formados nas melhores escolas da Europa e EUA.
A partir de suas reservas com provadas de 115 bilhões de barris, a 2ª do mundo, após a Arabia Saudita, o petroleo do Iraque é de alta qualidade e de baixo custo de extração.
Faz o Brasil muito bem em reabrir sua Embaixada em Bagdah, deveria tambem abrir caminho para a Petrobras voltar ao Iraque, aonde ja foi uma das principais exploradoras antes da guerra Irã Iraque, tendo a Petrobras descoberto um dos maiores campos, o de Majnoon.
Outro movimento que deve interessar à Petrobras e que esta ocorrendo aqui do nosso lado, são as manobras da Presidente Cristina Kirchner para renacionalizar a YPF, que foi comprada pela Repsol no tempo de Carlos Menem, sem todavia estatiza-la. A manobra se daria através da Pan American Energy, segunda petroleira da Argentina, controlada pelos irmãos Bulgheroni e que já estiveram duas vezes com Kirchner em longas reuniões para discutir a viabilidade do negocio, aproveitando que a Repsol está com problemas na Espanha e aparentemente poderia vender de volta a YPF, que era a grande estatal argentina de petroleo, mais antiga que a Petrobras. Com esse movimento, a situação da Petrobras na Argentina, que lá é a 3ª petroleira, se fragilizaria. Não é segredo para ninguem que a Presidente Cristina detesta a presença da Petrobras na Argentina, portanto olho vivo nesse quadro ,
a Petrobras entrou na Argentina comprando por um valor bem alto a Perez Companc (US$2,2 bilhões)
e parece que esta dificil ter retorno no complicado mercado argentino, aonde ainda se usam velhos truques de tabelamento, nada é moderno na Argentina, um Pais que caiu do caminhão do tempo.
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