Categories: EconomiaIndicadores

Preços ao produtor avançam 0,48% em agosto

Jornal GGN – O Índice de Preços ao Produtor (IPP) encerrou o mês de agosto com um aumento de 0,48% em relação ao visto em julho, revertendo a deflação observada entre julho e junho (-0,28%), de acordo com levantamento apurado pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

O dado positivo de agosto é o primeiro após uma série de cinco resultados negativos, embora tenha ficado abaixo do registrado em fevereiro de 2014 (0,52%). O total acumulado em 2014 ficou em 1,10%, contra 0,62% em julho. Na comparação com o mesmo mês de 2013 (acumulado em 12 meses), os preços aumentaram 2,50%, contra 3,46% em julho, quarto menor resultado da série, iniciada em dezembro de 2010, e ocorre poucos meses depois de ter alcançado seu pico, 8,24% (fevereiro de 2014).

Em agosto, 17 das 23 atividades apresentaram variações positivas de preços, contra seis do mês anterior. As quatro maiores variações se deram entre os produtos compreendidos nas atividades de impressão (-2,07%), bebidas (1,89%), outros equipamentos de transporte (1,88%) e calçados e artigos de couro (1,64%). Em termos de influência, na comparação entre agosto e julho (0,48%), sobressaíram alimentos (0,12 ponto percentual – p.p.), outros produtos químicos (0,09 p.p.), veículos automotores (0,07 p.p.) e bebidas (0,06 p.p.).

No indicador acumulado no ano, as atividades que tiveram as maiores variações percentuais foram máquinas, aparelhos e materiais elétricos (6,59%), metalurgia (6,14%), móveis (4,53%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (4,52%). Neste indicador, os setores de maior influência foram alimentos (-0,47 p.p.), metalurgia (0,47 p.p.), refino de petróleo e produtos de álcool (0,39 p.p.) e veículos automotores (0,30 p.p.).

Ao comparar agosto de 2014 com agosto de 2013, as quatro maiores variações de preços se deram em máquinas, aparelhos e materiais elétricos (9,84%), refino de petróleo e produtos de álcool (7,54%), calçados e artigos de couro (7%) e impressão (-6,90%). As principais influências vieram de refino de petróleo e produtos de álcool (0,82 p.p.), veículos automotores (0,37 p.p.), metalurgia (0,37 p.p.) e máquinas, aparelhos e materiais elétricos (0,27 p.p.).

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Tatiane Correia

Repórter do GGN desde 2019. Graduada em Comunicação Social - Habilitação em Jornalismo pela Universidade Municipal de São Caetano do Sul (USCS), MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela Fundação Instituto de Administração (FIA). Com passagens pela revista Executivos Financeiros e Agência Dinheiro Vivo.

Recent Posts

Mandato de Sergio Moro no Senado nas mãos do TSE

Relator libera processo para julgamento de recursos movidos por PT e PL em plenário; cabe…

8 horas ago

Uma “Escola para Anormais” no Recife, em Água Fria, por Urariano Mota

Diante disso, quando respiramos fundo, notamos que a escola seria uma inovação. Diria, quase até…

8 horas ago

Praticante da cartilha bolsonarista, Pablo Marçal mente sobre proibição de pouso de avião com doações

Coach precisava ter passado informações básicas à base com 3h de antecedência; base militar tem…

9 horas ago

Enchentes comprometem produção de arroz orgânico do MST no RS

Prognósticos mostram que perda pode chegar a 10 mil toneladas; cheia começa a se deslocar…

9 horas ago

Nova Economia debate o poder da indústria alimentícia

Com o cofundador do site O Joio e o Trigo, João Peres; a pesquisadora da…

10 horas ago

Processos da Operação Calvário seguem para Justiça Eleitoral

Decisão do Superior Tribunal de Justiça segue STF e beneficia ex-governador Ricardo Coutinho, entre outros…

10 horas ago