Reportagem do Financial Times de hoje reproduz declarações do Ministro das Relações Exteriores da China, Wang Yi, em conversas com seu colega espanhol, José Manual Albares:
- A China não faz parte da crise, nem quer que sanções a afetem.
As retaliações americanas à Rússia afetaram a economia chinesa, elevando o custo de petróleo e trigo. A China é grande importadora da produção russa.
Houve uma queda nas ações de empresas chinesas, que se acelerou depois de reportagem do FT, de que autoridades dos EUA acreditariam na ajuda chinesa à Rússia, com fornecimento de armas e assistência militar.
A resposta da China foi denunciar o trabalho dos EUA “para espalhar desinformação, distorcer e difamar” a posição chinesa sobre a guerra na Ucrânia.
As autoridades americanas transformaram em apoio à Rússia até a suposta decisão chinesa de bloquear um site que publicou críticas de um acadêmico chinês à guerra.
O artigo de Hu Wei, cientista político de Xangai, saiu no portal de Carter Carter, ONG respeitada, criada pelo ex-presidente americano Jimmy Carter. E alerta a China para se desvencilhar da Rússia, antes de ser exposta a retaliações.
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Convenhamos: nem os Estados Unidos podem com a Rússia nem a Rússia pode com os Estados Unidos. Nem a China pode com os Estados Unidos; nem os Estados Unidos podem com a China.
Nem a Rússia pode com a China; nem a China pode com a Rússia.
Nenhum dos três terá sucesso enfrentando qualquer um deles; muito menos dois deles unidos.
E, a primeira grande confusão que lançou a China na miséria por cem anos foi imposta pelos bancos ingleses para ganhar com a venda de ópio; tendo uma ajudazinha não intencional americana.
A China não confia no Ocidente.
E a Rússia é a ‘Eslávia’; o lugar onde os bandos ocidentais sempre buscaram servos; “escravos”, antes da Africa. De Trajano a Hitler (modernamente para testes biológicos, né?)
Há como confiar?