Jornal GGN – Não repercutiu muito bem na comunidade acadêmica da Universidade Federal Fluminense, a Portaria nº 63.083, que instituía assessoria para cooperação científica entre a UFF e as Forças Armadas do Brasil. A Associação dos Docentes da UFF mostrou, ao reitor, a preocupação e insatisfação da comunidade acadêmica. As redes sociais pulularam em críticas. Diante da repercussão, o Reitor revogou a Portaria.
Em nota no site da UFF, a Reitoria afirma que a decisão foi tomada devido à possibilidade de interpretações equivocadas acerca dos termos do documento, e que tal medida não interfere na intenção de que sejam desenvolvidos entre as instituições, prezando o interesse acadêmico e público. Segundo a nota, as pesquisas desta parceria têm foco em avanços nas áreas de telemedicina, energias renováveis e estudos estratégicos.
A Aduff se posicionou contra a portaria que instituía a ‘assessoria militar’ dentro da Reitoria e sua diretoria levou ao reitor a preocupação que a decisão suscitou. A medida foi revogada e o reitor disse à Aduff que assim decidira por ouvir a comunidade acadêmica.
Parte do problema reside no fato de que a medida havia sido adotada sem uma discussão com docentes, técnicos e estudantes, nenhum debate foi feito, nenhuma consulta à comunidade acadêmica, e em momento delicado, quando setores conservadores ganham espaço na cena política nacional.
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Qual seria a principal razão do temor dos Docentes desta instituição?
Um dos pilares democráticos está justamente pautadas em cooperação mútua. Não li à devida portaria mas acredito ser minima, para não dizer nenhuma, a influência dos militares em pesquisas que poderiam ser realizadas entre as instituições de ensino militares, principalmente às de nível superior, e uma das mais respeitadas universidades do país. Todos sairemos perdendo.