Jornal GGN – Depois das tradicionais confraternizações de dezembro chegou a hora de analisar a utilidade ou não dos presentes. A famosa brincadeira do “amigo secreto”, por vezes, agrada muito pela reunião, mas nem sempre pelo presente. Trocar o objeto é a opção mais viável e muitas empresas já aceitam a devolução da peça, como afirma o advogado especialista nos direitos do consumidor, Dori Boucault.
Atualmente, apesar de alguns comércios garantirem o direito de troca ou devolução, não é obrigatório que o fornecedor faça o procedimento apenas pelo fato do consumidor não ter gostado da peça. Já em situações que objeto apresenta defeitos ou sofreu danos durante o transporte “a responsabilidade é do fornecedor. Ele contratou a transportadora e terá que arcar com o prejuízo”, explicou Dori.
Presentear os colegas com “vale presente” tem se tornado cada vez mais comum, porém é preciso que o consumidor fique atento se o ticket é válido para todos os produtos ou se apresenta alguma restrição. Tais informações evitam confusões na hora de trocar o vale pelo produto.
No caso das compras on-line o prazo defino para troca é de sete dias, mesmo que o produto não tenha defeitos. Esse período de “reflexão” só é valido para os produtos adquiridos pela internet. “ Nas compras on-line o produto não precisa apresentar nenhum defeito, se a pessoa não gostar, pode devolver sem justificativa, dentro do prazo”, ressaltou o advogado.
Para as trocas em lojas físicas é necessário apresentar o comprovante da compra. Vale lembrar que os prazos de troca nessas lojas alteram de uma para outra. O cupom fiscal é o documento que confirma a compra e garante alguns direitos do consumidor, em alguns casos ele também especifica o período de troca.
“Em caso que o produto apresenta vícios ou defeitos, o fornecedor possui 30 dias para resolver o problema do consumidor. Se a loja não aceitar, é necessário que o cliente procure os órgãos de defesa do consumidor”, completou Dori.
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Eu não dou nem recebo presentes, portanto, não troco
O único presente que eu não abro mão é de um sorriso sincero e de um sonho puro.
Não era um único?
1 de brinde pro caso de pessoas como Jesus Cristo, que ninguém nunca o viu sorrir, ao contrário, muitos o viram chorar