O acesso das grandes corporações a parlamentares britânicos foi alvo de investigação da imprensa local, revelando assim um esquema que movimenta milhões de libras em torno de projetos que favoreçam interesses privados.
Dados apurados pelo site openDemocracy e pelo jornal britânico The Guardian mostram que, desde 2018, mais da metade das 25 milhões de libras doadas aos chamados Grupos Parlamentares de Todos os Partidos (APPGs).
Desse total, 13 milhões de libras vieram de empresas privadas do setor de armas e de saúde, mas empresas como Facebook, Huawei, Google e British American Tobacco também foram citadas no levantamento.
O resultado de tal atuação pode ser visto na atuação de determinadas bancadas, como o grupo parlamentar ligado às Forças Armadas, que viajou à Bósnia para se reunir com um representante da empresa Lockheed Martin.
O levantamento coloca em debate o potencial do uso indevido dos grupos parlamentares diante da falta de transparência e a possibilidade de corrupção – ao ponto de o presidente do Commons’ Standards Committee, Chris Bryant, pedir para que as autoridades encerrem tais grupos caso exista conflito de interesses.
Formados por membros do parlamento de todos os partidos políticos, os APPGs são grupos interpartidários informais de membros da Câmara dos Comuns e da Câmara dos Lordes e não têm estatuto oficial no Parlamento Britânico.
Pode-se dizer também que o caso britânico pode ser um alerta ao Brasil por conta do debate em andamento no país em torno da formação de federações partidárias.
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