Advogado usa condenação de Lula para ajudar Temer, aponta Helena Chagas
Foto: Fábio Pozzebom/Agência Câmara
Jornal GGN – Depois de distribuir cargos e emendas parlamentares para barrar a denúncia do caso JBS, resta a Michel Temer recorrer ao “espírito de corpo” da Câmara para frear a Lava Jato. Para isso, através de seu advogado, Antônio Cláudio Mariz, usa a perseguição a Lula como referência do que pode acontecer com qualquer um amanhã. É o que aponta artigo de Helena Chagas, publicado em Os Divergentes, nesta sexta (14).
Pau que mata Lula, mata Michel. Quem disse foi o advogado Antônio Claudio Mariz, num pronunciamento final na CCJ da Câmara cheio de mensagens e recados. Com um Lula recém-condenado e réu em mais quatro processos, o defensor de Michel Temer saiu da esfera jurídica para um discurso político em que conclamou os parlamentes a se unirem contra os avanços do Ministério Público.
É o que restará a Temer, depois de lançar mão de todos os recursos possíveis no plano fisiológico das verbas, emendas, favores, pressões partidárias, etc: recorrer ao espírito de corpo da casa, e ao temor do “eu sou você amanhã” para colher ao menos algumas ausências de deputados oposicionistas ou independentes para não permitir que seus adversários reúnam os 342 votos necessários para afastá-lo.
Não restam dúvidas de que o adiamento para agosto da votação da denúncia no plenário da Câmara é, sim, uma derrota do Planalto que deixa o presidente nas mãos do imponderável. Até lá, com a revelação das delações de Eduardo Cunha e Lúcio Funaro, poderá ser maior o desgaste na opinião pública. O ainda PGR Rodrigo Janot também terá tempo para mais uma denúncia.
Urge, portanto, para os governistas, criar dentro da Casa um clima de união contra um inimigo comum, que pode ser o MP, a Justiça, a mídia e quem mais ameaçar seus mandatos. Estratégia difícil de dar certo, já que o primeiro instinto dos políticos, nessas horas, é entregar o próximo para salvar o seu. É curioso, porém, ver os destinos de Lula e Temer entrelaçados.
Cintia Alves
Cintia Alves é graduada em jornalismo (2012) e pós-graduada em Gestão de Mídias Digitais (2018). Certificada em treinamento executivo para jornalistas (2023) pela Craig Newmark Graduate School of Journalism, da CUNY (The City University of New York). É editora e atua no Jornal GGN desde 2014.
O que espera essa dublê de jornalista? Que advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, resignadamente, se renda às evidências de uma gravação clandestina, registrando um encontro também clandestino entre o empresário Joesley Batista e o cliente dele, o atual ocupante do Planalto, para um conversa nada republicana, em que o empresário induz o cliente a falar sobre práticas criminosas? Ora, ora, ora!!! Como advogado, Antônio Mariz usa de todas as técnicas e conhecimentos jurídicos, para traçar estratégias de defesa para seu cliente.
A dublê de jornalista finge não entender - por isso não respeita - as técnicas e estratégias adotadas por Antônio Mariz ou, por estar convicta da canalhice de Michel Temer, supõe inadequado ou indigno o esforço do advogado pra defender o cliente dele.
Lula foi condenado sem provas. Antônio Mariz, com sua experiência e competência como advogado criminalista, se vale dessa condenação de valor jurìdico mais do que questionável, para sensibilizar deputados sobre o risco que eles correm, já que o sistema de justiça investe contra o sistema político de forma deslegitimá-lo e criminalizá-lo de forma generalizada. ]
Ao contrário do que deseja e nos faz cre a dublê de jornalista, a estratégia tem, sim, chances de ser bem sucedida. O grande objetivo do golpe e da Fraude a Jato NUNCA FOI e NÃO É o de combater a corrupção no sistema política, mas sim derrubar um governo não alinhado e subserviente aos interesses econômicos e geopolíticos dos EUA, da banca financeira internaconal e nacional e das oligarquias nacionais, além de aniquilar a Esqueda Política, criminalizando, prendendo ou inabilitando seus líderes.
Derrubado o governo, desmontado o Estado Social, revogados os direitos trablhistas, congelados os investimentos públicos para que o dinheiro público seja usado para pagar juros aos rentistas, desmontadas as empresas de capital nacional que eram competitivas no exterior, entregues os setores e riquezas estratégicas ao controle dos estrangeiros, as oligarquias empresariais e políticas estão rearranjando suas tropas, para enfrentar a juristocracia.
Como mostrou o Romulus em sue blog, as oligarquias empresariais e políticas - com o auxílio luxuoso das FFAA (sob ordem?) - já estão virando o jogo, ao enquadrarem a cúpula do judiciário. Ou será mero acaso o surto legalisata que estamos vendo ocorrer na suprema côrte, deposi dos grampos da JBS em 'MT' e "Mineirinho'? Cortando verbas e dissolvendo o GT da Fraude a Jato em Curitiba, mais uma perna da juristocracia foi amputada. Em setembro Rodrigo Janot será substituído por Raquel Dodge, aprovada sob aclamação na (pseudo)sabatina feita no Senado. O arco comque Janot pretende continuar a alançar "flechas" contra o canalha 'MT' está mais murcho que maracujá em fim de feira.
Portanto, ao contrário do que deseja e nos que fazer crer a pseudo-jornalista, são grandes as chances de TODAS as denúncias contra 'MT' serem barradas pelos cunhistas-temeristas que compões aquela "assembléia de bandidos comandada por bandido".
Está certíssimo o advogado.
A
Está certíssimo o advogado.
A Globo embarcou nesse barco fora temer no primeiro minuto.
Só isso já joga a credibilidade no esgoto.
Além disso não há absolutamente uma prova sequer que ligue o Temer à maleta do dinheiro.
O próprio procurador Janota disse que é uma prova satanica, o que indica que é uma prova impossível, que ele não a tem.
Se ao menos tivessem tirado uma foto do Temer vistoriando a mala, levado a esposa para ver, ter dado palpites sobre a reforma da mala, o Temer ter declarado a mala no imposto de renda, aí teriam um inicio de prova.
Mas não tem nada.
Assim, cabe à oposição e ao PT lutar contra esse golpe e denunciar ao mundo que estão querendo derrubar o presidente do Brasil sem provas e convocar a militancia para lutar pela democracia.
Prezado sr.
Ainda acha que deveria ter mostrado o Temer vistoriando a mala, juntamente com sua esposa ? E aonde ele faria isso ? Em frente à janela ? E se ele confiava tanto no seu deputado, a ponto de indicá-lo para o serviço, pq iria verificar, depois do serviço executado?
Vai dormir ou vá procurar sua tchurma.
Nem a vistoria e nem a foto
Nem a vistoria e nem a foto de Temer junto a mala provaria que era dele.
Também o Loures dizendo em delação premiada que a mala é do Temer também não prova que a mala é do Temer.
Qualquer semelhança com o caso Lula/Triplex não é mera coincidencia.
Exatamente!
Provas são discutíveis, o que se precisa é de convicção!
Nesse nível, ninguém nunca
Nesse nível, ninguém nunca provou sequer que o mundo existe, e não é simplesmente uma manifestação da imaginação.
Porém a prova jurídica não é prova filosófica. Os indícios no caso são veementes. Não é preciso nenhum contorcionismo dallagnolista para entender que Temer, no mínimo, tomou conhecimento de um crime - o pagamento de mesada a um réu condenado - e não usou da sua autoridade pra coibi-lo. Ao contrário, nem o o promotor Dallagnol seria capaz de inventar uma ficção crível em que o encontro clandestino de Temer com Joesley versava apenas sobre amenidades lícitas.
Destinos entrelaçados?
PelamordeDeus né, dona Helena!! O Mariz usar a armação fraudulenta judiciária contra Lula como fantasma para assombrar gente que, diferente de Lula, tem muito a esconder e a explicar, é um recurso de psicologia, muito distante de ser capaz de aproximar e muito menos entrelaçar destinos tão distantes e diferentes. Entrelaçados estavam, por exemplo, os interesses da Globo/Mossack-Fonseca com os destinos das verbas da SECOM quando a dona Helena Chagas administrava aqueles recursos. Aquilo, sim, poderia ser chamado de entrelaçamento, mais entrelaçado que briga de cobras.
Soa mal, mas não deixa de ser verdade
O projeto de longo prazo é subjugar TODA a política. Mas a recíproca é que devia vir antes: a classe política unida para terminar a perseguição a Lula, votando uma anistia ao crime que nao houve. E a lei do abuso.
Muitos leitores vieram me perguntar o que eu achei da condenação de Lula por Sergio Moro ontem. Queriam saber “quando eu ia publicar um artigo sobre isso”.
Confesso que, assim que saiu a notícia, além de postagem sumária nas redes sociais, não pretendia escrever sobre isso não.
E por quê?
Ora, porque essa “notícia” foi uma...
- ... NÃO-notícia!
Pior: foi uma não-notícia visando, justamente, a virar a pauta do noticiário em relação a notícias de verdade.
Ia lá eu fazer o jogo da Globo/ Moro e ajudar a pauta fake a subir?
Tratando dela especificamente?
Não...
Nada disso!
Não que o (não) acontecimento seja irrelevante...
Não é bem isso...
A questão é a minha “pegada” como analista...
Como os leitores já sabem, pensando ~estrategicamente~, meu foco costuma ser muito mais no ~subtexto~ do que nos textos disparados pelos diversos atores do jogo político.
E em “atores do jogo político” entram, evidentemente, a Globo e Sergio Moro.
Muito mais importante do que a condenação de Lula por Moro - per se - são:
(i) a sua timidez!;
(ii) o timing;
(iii) as limitações técnicas; e
(iv) os movimentos casados da Globo para tentar pautar os seus desdobramentos.
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Credibilidade da Helena Chagas? ZERO
O que espera essa dublê de jornalista? Que advogado criminalista Antônio Cláudio Mariz de Oliveira, resignadamente, se renda às evidências de uma gravação clandestina, registrando um encontro também clandestino entre o empresário Joesley Batista e o cliente dele, o atual ocupante do Planalto, para um conversa nada republicana, em que o empresário induz o cliente a falar sobre práticas criminosas? Ora, ora, ora!!! Como advogado, Antônio Mariz usa de todas as técnicas e conhecimentos jurídicos, para traçar estratégias de defesa para seu cliente.
A dublê de jornalista finge não entender - por isso não respeita - as técnicas e estratégias adotadas por Antônio Mariz ou, por estar convicta da canalhice de Michel Temer, supõe inadequado ou indigno o esforço do advogado pra defender o cliente dele.
Lula foi condenado sem provas. Antônio Mariz, com sua experiência e competência como advogado criminalista, se vale dessa condenação de valor jurìdico mais do que questionável, para sensibilizar deputados sobre o risco que eles correm, já que o sistema de justiça investe contra o sistema político de forma deslegitimá-lo e criminalizá-lo de forma generalizada. ]
Ao contrário do que deseja e nos faz cre a dublê de jornalista, a estratégia tem, sim, chances de ser bem sucedida. O grande objetivo do golpe e da Fraude a Jato NUNCA FOI e NÃO É o de combater a corrupção no sistema política, mas sim derrubar um governo não alinhado e subserviente aos interesses econômicos e geopolíticos dos EUA, da banca financeira internaconal e nacional e das oligarquias nacionais, além de aniquilar a Esqueda Política, criminalizando, prendendo ou inabilitando seus líderes.
Derrubado o governo, desmontado o Estado Social, revogados os direitos trablhistas, congelados os investimentos públicos para que o dinheiro público seja usado para pagar juros aos rentistas, desmontadas as empresas de capital nacional que eram competitivas no exterior, entregues os setores e riquezas estratégicas ao controle dos estrangeiros, as oligarquias empresariais e políticas estão rearranjando suas tropas, para enfrentar a juristocracia.
Como mostrou o Romulus em sue blog, as oligarquias empresariais e políticas - com o auxílio luxuoso das FFAA (sob ordem?) - já estão virando o jogo, ao enquadrarem a cúpula do judiciário. Ou será mero acaso o surto legalisata que estamos vendo ocorrer na suprema côrte, deposi dos grampos da JBS em 'MT' e "Mineirinho'? Cortando verbas e dissolvendo o GT da Fraude a Jato em Curitiba, mais uma perna da juristocracia foi amputada. Em setembro Rodrigo Janot será substituído por Raquel Dodge, aprovada sob aclamação na (pseudo)sabatina feita no Senado. O arco comque Janot pretende continuar a alançar "flechas" contra o canalha 'MT' está mais murcho que maracujá em fim de feira.
Portanto, ao contrário do que deseja e nos que fazer crer a pseudo-jornalista, são grandes as chances de TODAS as denúncias contra 'MT' serem barradas pelos cunhistas-temeristas que compões aquela "assembléia de bandidos comandada por bandido".
Está certíssimo o advogado.
A
Está certíssimo o advogado.
A Globo embarcou nesse barco fora temer no primeiro minuto.
Só isso já joga a credibilidade no esgoto.
Além disso não há absolutamente uma prova sequer que ligue o Temer à maleta do dinheiro.
O próprio procurador Janota disse que é uma prova satanica, o que indica que é uma prova impossível, que ele não a tem.
Se ao menos tivessem tirado uma foto do Temer vistoriando a mala, levado a esposa para ver, ter dado palpites sobre a reforma da mala, o Temer ter declarado a mala no imposto de renda, aí teriam um inicio de prova.
Mas não tem nada.
Assim, cabe à oposição e ao PT lutar contra esse golpe e denunciar ao mundo que estão querendo derrubar o presidente do Brasil sem provas e convocar a militancia para lutar pela democracia.
Prezado sr.
Ainda acha que deveria ter mostrado o Temer vistoriando a mala, juntamente com sua esposa ? E aonde ele faria isso ? Em frente à janela ? E se ele confiava tanto no seu deputado, a ponto de indicá-lo para o serviço, pq iria verificar, depois do serviço executado?
Vai dormir ou vá procurar sua tchurma.
Nem a vistoria e nem a foto
Nem a vistoria e nem a foto de Temer junto a mala provaria que era dele.
Também o Loures dizendo em delação premiada que a mala é do Temer também não prova que a mala é do Temer.
Qualquer semelhança com o caso Lula/Triplex não é mera coincidencia.
Exatamente!
Provas são discutíveis, o que se precisa é de convicção!
Nesse nível, ninguém nunca
Nesse nível, ninguém nunca provou sequer que o mundo existe, e não é simplesmente uma manifestação da imaginação.
Porém a prova jurídica não é prova filosófica. Os indícios no caso são veementes. Não é preciso nenhum contorcionismo dallagnolista para entender que Temer, no mínimo, tomou conhecimento de um crime - o pagamento de mesada a um réu condenado - e não usou da sua autoridade pra coibi-lo. Ao contrário, nem o o promotor Dallagnol seria capaz de inventar uma ficção crível em que o encontro clandestino de Temer com Joesley versava apenas sobre amenidades lícitas.
Destinos entrelaçados?
PelamordeDeus né, dona Helena!! O Mariz usar a armação fraudulenta judiciária contra Lula como fantasma para assombrar gente que, diferente de Lula, tem muito a esconder e a explicar, é um recurso de psicologia, muito distante de ser capaz de aproximar e muito menos entrelaçar destinos tão distantes e diferentes. Entrelaçados estavam, por exemplo, os interesses da Globo/Mossack-Fonseca com os destinos das verbas da SECOM quando a dona Helena Chagas administrava aqueles recursos. Aquilo, sim, poderia ser chamado de entrelaçamento, mais entrelaçado que briga de cobras.
Soa mal, mas não deixa de ser verdade
O projeto de longo prazo é subjugar TODA a política. Mas a recíproca é que devia vir antes: a classe política unida para terminar a perseguição a Lula, votando uma anistia ao crime que nao houve. E a lei do abuso.
Atualizado HOJE:
MORO/GLOBO INTIMIDADOS POR LULA: “LEÃO” DE CURITIBA... MIOU! – DE NOVO!
Por Romulus
Muitos leitores vieram me perguntar o que eu achei da condenação de Lula por Sergio Moro ontem. Queriam saber “quando eu ia publicar um artigo sobre isso”.
Confesso que, assim que saiu a notícia, além de postagem sumária nas redes sociais, não pretendia escrever sobre isso não.
E por quê?
Ora, porque essa “notícia” foi uma...
- ... NÃO-notícia!
Pior: foi uma não-notícia visando, justamente, a virar a pauta do noticiário em relação a notícias de verdade.
Ia lá eu fazer o jogo da Globo/ Moro e ajudar a pauta fake a subir?
Tratando dela especificamente?
Não...
Nada disso!
Não que o (não) acontecimento seja irrelevante...
Não é bem isso...
A questão é a minha “pegada” como analista...
Como os leitores já sabem, pensando ~estrategicamente~, meu foco costuma ser muito mais no ~subtexto~ do que nos textos disparados pelos diversos atores do jogo político.
E em “atores do jogo político” entram, evidentemente, a Globo e Sergio Moro.
Muito mais importante do que a condenação de Lula por Moro - per se - são:
(i) a sua timidez!;
(ii) o timing;
(iii) as limitações técnicas; e
(iv) os movimentos casados da Globo para tentar pautar os seus desdobramentos.
Passemos, pois, à análise desse subtexto.
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Isso mesmo
A burguesia quer mudar todo o regime político e nem os políticos profissionais enxergam isso.
Destinos entrelaçados
Pau que mata Lula também mata Michel porque Michel também é Lulia.
Michel Miguel Elias Temer Lulia.