Gilmar reafirma sua parceria com Veja e suspende direito de resposta

O Ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal, acaba de conceder liminar à revista Veja, para suspender o direito de resposta obtido pelo PT junto ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

Com a medida – previsível – Gilmar consolida uma parceria histórica com a revista, conforme se poderá conferir no post “A Operação Banqueiro e como se uniram as duas maiores fábricas de dossiês da República”.

Luis Nassif

Luis Nassif

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  • Não tenho opinião formada

    Não tenho opinião formada sobre o assunto.

             Mas me pergunto: Se todos que forem acusados por quaisquer revistas de fatos ilícitos, fosse concebodo o direito de resposta , não haveria espaço pra matéria alguma,

                Hoje em dia esse assunto não cabe mais.

                 Nassa tem um blog de grande repercussão;Então, já está exercendo o direito de resposta.

                   O Face é outro mecanismo potente pra responder.E outras ferramentas tbm.

                        Direito de resposta ,hoje em dia, virou démodé.

    • Sem opinião, mas com opinião...

      Afinal de contas, senhor "anarquista sério", o senhor tem ou não tem opinião formada a respeito disso.
      Ora, faça-me o favor!
      Quer dizer, então, que agora direito é uma questão de moda?

      A questão aqui não é se há ou não outros meios de se fazer o contraponto. O direito de resposta, além de não ser uma questão de moda, trata da seriedade na prática do jornalismo e de seu compromisso com a verdade, o direito e a justiça.

      Nada importa se há, ou não, outros veículos pelos quais se possa contradizer o noticiado. O que importa aqui é responsabilizar os órgãos de imprensa por seus excessos e abusos, o que, no caso de Veja, é contumaz.

      Importa também, que a contradição seja levada a seu público, que como sabemos, não tem o hábito da diversidade informativa.

      Em questão também, e principalmente, está o sistema judiciário, em que um único juiz, monocraticamente, pode derrubar uma decisão colegiado, com a agravante no caso de se tratar de decisão de um Tribunal Superior e tomada por unanimidade. Tal atitude é um acinte.

      Esse instituto - o das decisões monocráticas em recursos - é uma excrescência jurídica, por ser antidemocrático e, assim, ofender os princípios do Estado Democrático de Direito, do qual tanto gostam de falar os enhores juristas e magistrados.

      É o que se dá por exemplo, quando, um único juiz, se autoarroga o direito e a legitimidade para, por exemplo, suspender os efeitos e aplicação de uma Emenda Constitucional, votada duas vezes, por cada uma das casas do Congresso Nacional e obtendo nessas quatro votações mairoria de 3/5 dos parlamentares.

      É preciso coragem e determinação política, além do compromisso com verdadeiros princípios democráticos, para que implementar uma reforma desse sistema e erradicar de vez mazelas institucionais como essa. Além, é claro, de figuras espúrias e abjetas como esse senhor Gilmar.

  • Adianto escrever que estou

    Adianto escrever que estou revoltado? A vontade é de perder as estribeiras e desembuchar para cima dessa "coisa".

    Aqui não, mas em privado já evoquei todos os palavrões existentes na língua portuguesa para defini-lo. 

    Covardia extrema. Uma decisão tomada na undécima hora para não dar tempo de uma eventual revisão antes de domingo. 

     

  • Nada mais esperado

    Albemassid, Dantas, Demostenes, tiveram ali um defensor. Veja também. Denunciou de público o presidente da república usando a autoridade de um presidente do STF e não provou nada e seu sócio da acusação era  o Demostenes. Foi um decisão coerente. Uma vergonha a mais. Envergonho-me.

    Ridículo.

    • Gilmar Mendes é tão previsível que se torna útil

       


      Marise (quinta-feira, 02/10/2014 às 19:36),


      Muito bom.


      E, talvez, quem sabe, ele não fez o que a Dilma queria? Afinal quem ia acreditar no que fosse publicado na Veja?


      Clever Mendes de Oliveira


      BH, 02/10/2014

  • Um Presidente, ou um Senador,

    Um Presidente, ou um Senador, ou um Deputado a gente pode tirar do poder pelo voto. Por que diabos então não podemos tirar essa encarnação da injustiça, chamada Gilmar Mendez, do STF? Que três poderes sao esses, em que um deles pode fazer o que quer, com quem quer, a hora que bem entender e a ninguem deve satisfações?

    • E o pior amigo, nos é que

      E o pior amigo, nos é que sustentamos o pagamento dessas pessoas para que eles trabalhem justamente contra o povo e a favor da elite que é minoria nesse país. Isso tem que acabar, inclusive o alto salário e as mordomias. 

  • Acho que o Eduardo Pereira já

    Acho que o Eduardo Pereira já escreveu isso no blog.

    Deveria haver uma urgente reforma processual para evitar que um único ministro de tribunal superior possa suspender, liminarmente, uma decisão colegiada de outro tribunal (que nesse caso ainda tem o agravante de ser de Tribunal Superior), especialmente quando aquela for por unanimidade, e com parecer favorável do Ministério Público, como essa.

    No mínimo que se impusesse que a decisão só pudesse ser tomada em dia de julgamento de Turma ou do Pleno, obrigando que, acaso deferida, seja levada de imediato para referendo do colegiado.

     

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