Se compararmos a invasão do Pinheirinho por parte do Poder com a chacina do Unaí por parte de políticos e fazendeiros agraciados com benesses pelo Poder, veremos que este age com impressionante rapidez quando se trata de preservar e conquistar patrimônio para indivíduos ricos e poderosos. No entanto, quando se trata de aplicar a Justiça, punindo terríveis homicidas amparados por imenso patrimônio, o Poder se transforma numa lesma asquerosa. A sentença que condena os assassinos dos auditores do trabalho pode ser protelada indefinadamente até a decadência. É óbvio, não se trata de questão envolvendo patrimônio, mas de aplicação da lei que puna crime bárbaro, homicídios sobejamente provados por situações incontestáveis e conhecidas por todos. Questões assim têm pouco ou nenhum valor para o Poder. A condenação exemplar e o cumprimento correto desta faria com que os poderosos criminosos do Brasil rural se intimidassem ante a alta possibilidade de não se tornarem impunes por intermédio de falcatruas facilitadas pelo poder do dinheiro e do relacionamento com altas sociedades.
Evidentemente, não se pede que para os casos de homícidio, trabalho escravo, trabalho infantil, depredação da natureza legalmente preservada, massacre de Índios, e outros, venha a se armar um complexo militar nos moldes daquele que invadiu o bairro popular do Pinheirinho. Talvez a metade daquele complexo em cada crime contra a vida e os outros supra mencionados baste para que no país seja aplicada a Justiça, separada do Poder.
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