Velloso recusa convite de Temer para o Ministério da Justiça

Jornal GGN – Carlos Velloso, ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, recusou o convite para o cargo de ministro da Justiça feito pelo presidente Michel Temer. 

Em nota para a imprensa, Velloso afirmou que os compromissos com os clientes de seu escritório de advocacia em Brasília impedem que ele assuma o cargo. Ele disse também que continuará à disposição de Temer para auxiliar de outras maneiras. 

Temer procura um novo ministro da Justiça após indicar Alexandre de Moraes para a vaga de Teori Zavascki no Supremo.

Leia também: Como ex-Ministro Velloso reagiu à sua condução coercitiva

Leia mais abaixo: 

Da Agência Brasil 

O ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Velloso recusou hoje (17) convite feito pelo presidente Michel Temer para assumir o cargo de ministro da Justiça. Em nota divulgada à imprensa, Velloso disse que compromissos pessoais com seus clientes impediram que ele aceitasse o cargo. Desde 2006, quando se aposentou no STF, o ex-magistrado mantém um escritório de advocacia em Brasília.
Em nota, Velloso disse que vai continuar à disposição de Temer para ajudar de outras formas. “Continuarei à disposição do presidente Temer, amigo de cerca de 40 anos, para auxiliá-lo de outra forma, na missão que o destino conferiu ao consagrado constitucionalista de recolocar o Brasil nos trilhos do desenvolvimento econômico, com justiça social. 51 anos de serviço público e, dentre estes, 40 de magistratura, deixam-me seguro de que dei a minha cota de serviço à causa pública”, diz a nota.
Nesta semana, Temer e Velloso se reuniram por cerca de uma hora e o ex-ministro havia prometido uma resposta ao presidente sobre o convite. Na ocasião, Temer disse que faria uma escolha pessoal e sem “conotações partidárias” para ocupar a chefia do ministério.
A vaga no comando do Ministério da Justiça foi aberta com a indicação do ministro Alexandre de Morais para ocupar a vaga deixada com a morte de Teori Zavascki, morto em um acidente de avião em Paraty (RJ) no mês passado. Para ser empossado na Corte, Morais ainda deve passar por uma sabatina na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado e ter nome aprovado pela maioria do plenário da Casa.
Redação

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